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Prefeito proíbe obra "apartheid" e considera 2011 um "ano de aperto"

O prefeito de Teresina, Elmano Férrer (PTB), proibiu a Prefeitura de realizar obras que classificou como “apartheid” e afirma que o ano de 2011 foi um “ano de aperto e muito trabalho”. 

Foto: Carlos Pacheco


Elmano Férrer criticou projetos habitacionais que favorece a segregação familiar. Segundo ele, existem obras que retiram pessoas que vivem há muito tempo em um local, transferindo para lugares distantes. 

Essa prática foi proibida no projeto na Vila da Paz, zona Sul de Teresina. Lá, a prefeitura vai construir condomínios verticais na parte de cima  para colocar famílias que moram em zona de risco no local. 


“Não vamos fazer projetos ‘apartheid’, colocando famílias a mais de 20 quilômetros. Os moradores que moram em grotões vão residir em condomínios verticais. É uma obra do PAC de R$ 42 milhões”, destacou o prefeito.


Crítica ao governo federal

Elmano disse que nos 19 meses do seu governo, não recebeu “um real" de emendas de bancada”, tudo foi feito com recursos próprios da Prefeitura. Ele fez duras críticas. “É uma federação tupiniquim, injusta e desigual que maltrata os municípios”. 

Em 2012, garantiu que vai continuar fazendo mais obras: construção de galerias e viadutos e melhorar o trânsito.

As declarações foram dadas durante café da manhã com a imprensa no Luxor Hotel, com sorteio de brindes. Na oportunidade, ele defendeu a imprensa livre.


Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira

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