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Número de mulheres no tráfico em Teresina deve crescer em 2012

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O titular da Delegacia de Combate aos Entorpecentes do Piauí, Samuel Silveria, avalia que o número de mulheres envolvidas com o tráfico na capital deve crescer em 2012. A projeção foi avaliada durante entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (17).


“Desde 2010, estamos percebendo um aumento de mulheres no tráfico de drogas. Em 2011 foram presas 295 pessoas acusadas desse crime. Do total 71 eram do sexo feminino. Em 2012 serão mais prisões”, avalia o delegado de Combate aos Entorpecentes.

Em muitos casos, a mulher está acompanhada de menores que correm o risco de crescer achando os “negócios” são normais. Nesta segunda-feira, uma jovens de 26 anos foi presa vendendo cocaína enquanto amamentava um bebê.


“A maconha ainda é a droga mais vendida no Estado. O crack é droga que apreendemos com frequência. A cada dez operações com apreensão, em oito são encontradas pedras de crack”, informa Samuel Silveira.

Venda de crack
Para o delegado da Entorpecentes, a maior circulação e preferência pelo crack se dá em decorrência da droga ser barata. “Em geral, são estudantes que compram a droga. O crack é mais fácil de ser transportado e estudantes com pouco dinheiro são alvos fáceis”, disse.


Drogas e consequências
Samuel Silveira analisa com tristeza a realidade que circunda o chamado “mundo das drogas”. “A criminalidade está dentro das casas. A demanda por entorpecentes é grande e as drogas e o crime organizado são dinâmicos”, lamenta.

O delegado explica que a experiência mostra que traficantes não são usuários e a maior parte dos casos de homicídios na capital está ligada à droga. “As pessoas se tornam reféns das drogas e dos traficantes. Se elas devem e não pagam, são mortas”, constata Samuel.


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Lívio Galeno
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