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Marden afirma que Piauí passa por um colapso administrativo

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As greves que assolam a área da educação e da saúde no estado foram abordadas pelo deputado Marden Menezes (PSDB) na Assembleia Legislativa do Piauí nesta quarta, 21. O tucano lamentou que serviços tão essenciais para a população piauiense estejam comprometidos e que os alunos matriculados na rede estadual de ensino sequer iniciaram o ano letivo. 

“São duas áreas que devem ser prioridades em qualquer gestão. As escolas da rede estadual de ensino ainda não iniciaram o ano letivo. A população não pode ser a mais prejudicada nesse embate entre governo e servidores públicos do estado. Se isso não é um colapso administrativo, eu não tenho outra forma de descrever a situação que o estado passa.”, frisou.

O parlamentar destaca que os professores estão atrás de seus direitos exigindo o pagamento do piso, garantidos pelo Governo Federal, tendo em vista que os repasses são feitos através do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica). “Não entendemos o porquê do não pagamento do valor estabelecido pela Lei, até porque, quando o estado ou município não podem pagar o piso, o Governo Federal poderá ser acionado a fim de complementar”, destacou o deputado.

Marden ainda criticou que o Governo do Estado, na maioria das vezes vai à Brasília para lamentar e expor as dificuldades pelas quais o estado passa, porém não aponta nenhuma solução. “O Governo do Estado não pode transferir para a União ou para os parlamentares da bancada federal a responsabilidade de encontrar uma solução que faça com que os setores de educação e saúde voltem a funcionar normalmente no Piauí”, explanou.

Sobre a greve deflagrada pelos médicos Marden afirma que de acordo com Presidente da Associação Piauiense de Medicina (Aspimed), Salustiano Moura, o Governo do Estado não propôs nenhum percentual para um possível aumento, e sim a criação de uma Comissão formada por médicos e técnicos do Governo para elaborar uma tabela de reajuste para os próximos quatro anos.

“A categoria sinalizou que a proposta não é concreta. A gestão estadual ainda elaborou um documento afirmando que o estado não pode negociar nada com os médicos até a chegada do segundo semestre do corrente ano. O Governo alega não ter condições de atender as reivindicações salariais dos professores e médicos, mas não apresenta dados que justifiquem em que estão sendo aplicados os recursos do Estado”, finalizou Menezes.

Governo alega não ter condições de atender as reivindicações salariais dos professores e médicos, mas não apresenta dados que justifiquem em que estão sendo aplicados os recursos do Estado.

O parlamentar tucano assinalou que a Assembleia Legislativa, mais numa vez, está intermediando um diálogo entre os servidores e o Governo visando encontrar um entendimento que acabe as greves.



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