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Falta de estrutura de promotorias pode comprometer eleições, diz MP

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O promotor de Justiça Paulo Rebolças, da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), denuncia a falta de estrutura das promotorias do Piauí. Em fiscalização recente, ele constatou que em algumas cidades os promotores utilizam o próprio carro para fazer diligências e chegam a ter que comprar água para beber.


"Hoje falta internet nas promotorias para a realização de pesquisas e, em muitas delas, os promotores têm que usar o próprio carro, pagando até a gasolina para fazer diligências. Historicamente, nosso orçamento está ficando defasado", disse Rebolças, em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (11).

Atualmente 61 cargos de promotores estão desocupados, o que sobrecarrega os promotores atuantes. "A falta de servidores acaba limitando nosso trabalho. Há promotor que é responsável por três ou quatro comarcas. Isso pode dificultar a fiscalização nas eleições. Além disso, falta pessoal para cargos de apoio", analisou Paulo.

Segundo o Rebolças, há a expectativa de nomeação de pelo menos 15 novos promotores, que deve ocorrer antes das eleições municipais. "Sem essas nomeações as eleições ficarão comprometidas. Temos avançado muito, mas falta muito ainda. Precisamos que o orçamento para as promotorias seja adequado às necessidades", finalizou.

Com informações da TV Cidade Verde
Redação de Jordana Cury

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