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Família contesta versão da polícia e diz que acusado de matar esposa ligou para vítima

A família de Marcela Pereira de Sousa, 25 anos, morta a facadas pelo ex-marido em Oeiras, contesta a versão da polícia de que a morte tenha sido provocada pois ela teria um caso em Turiaçu, localidade onde foi morta.

De acordo com Lindineide Malaquias de Sousa, que teria criado Marcela junto com um tio, Francisco das Chagas Pereira de Sousa, a vítima não comentava muito sobre sua vida, mas tinha muitos amigos na região, onde foi morta, pois o ex-marido era de lá.

"Ele tinha ciúmes dela até quando ia deixar as filhas na escola", contou Lindineide.

Segundo ela o comportamento de Francisco Edimar Pereira Lima, acusado pela morte de Marcela, era bastante agressivo. Ele era professor de matemática da prefeitura municipal de Oeiras.

"Ele apenas terminou um serviço que já tinha começado há muito tempo", afirmou Lindineide.

Segundo ela brigas eram constantes entre o casal, que teria se separado quatro vezes ao longo dos pouco mais de cinco anos que estiveram juntos. Para ela, essa seria a separação definitiva, pois Marcela comentava que estava decidida a não voltar.

"No dia em que ele matou ela ele ligou pedindo pra voltar e ela não aceitou. Ela decidiu ir para essa festa em Turiaçu contra nosso gosto e acabou acontecendo essa tragédia", contou a parente.

Marcela foi morta a facadas e Edimar se entregou após tentativa de linchamento por amigos da vítima.

Rayldo Pereira

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