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Acusado de matar garçom continua livre após 9 anos do crime e revolta família


Audiência acontece na Câmara Municipal de Piripiri (foto: arquivo pessoal)


A família do garçom João Antônio dos Santos, o João Fidelis, vive a angústia de não ver o acusado pelo crime cumprindo a sentença judicial.

Ivan Carlos Carvalho Panichi foi condenado a sete anos de prisão, mas recorre a sentença em liberdade. O crime ocorreu há nove anos, no dia 11 de setembro de 2010 no município de Piripiri.

O caso gerou grande comoção na época e é considerado o primeiro júri popular por morte no trânsito no Piauí. O julgamento do réu Ivan Carlos Carvalho Panichi aconteceu no dia 08 de março de 2018.  Nele, Ivan foi condenado a sete anos de prisão, sendo um ano em regime semiaberto. 

O réu apelou da sentença. O Tribunal de Justiça do Piauí informou que julgamento do recurso está pautado para a sessão do Plenário Virtual de 13 de setembro. 

Para o filho de João Fidelis, Georliton Santos a situação é revoltante, pois alguém condenado por tirar a vida de alguém está solto. 

"Desde o dia 11 de setembro de 2010, que nós estamos nessa luta: primeiro para transformar em crime doloso, depois o julgamento. Acontece o Júri Popular, no dia 08 de março de 2018; oito anos depois da morte do meu pai. Ele (Ivan) é condenado a sete anos em regime semiaberto, e está recorrendo em liberdade. É revoltante porque você vai redes sociais dele e ele está 'a noite hoje é uma criança'. Cara, se você foi condenado, cumpra". 

Foto: (Moises Lopes | Piripiri Repórter)

No dia do crime, Ivan Panichi, após atropelar e matar a vítima, foi beber cerveja, em um bar ao lado do local do acidente, o que revoltou a população, que fez campanha na imprensa para que o fato não ficasse impune.

O Cidadeverde.com entrou em contato pelo celular pessoal de Ivan Panichi, que atendeu a primeira ligação e disse que se manifesta apenas por meio dos seus advogados. Pedido o número da defesa, não foi repassado. Um segundo contato foi feito, mas sem sucesso. O espaço está aberto para a Defesa. 


Vítima era muito querida na cidade (foto: arquivo pessoal)


Carlienne Carpaso
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