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Coluna 21/08/23

A "pisada de bola" com Bárbara do Firmino

A turma que acompanha política acha que o PT deu uma pisada de bola em relação a deputada Bárbara do Firmino (Progressistas) com as declarações do também deputado e pré-candidato petista Fábio Novo a respeito de um encontro com a deputada, fato negado posteriormente por ela. “Expuseram demais ela, teve que responder”, justificou uma fonte do lado de Bárbara. “Não se faz isso com quem se quer de aliado”. Xiii...


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O que poderia ser tão interessante assim para Bárbara declinar de uma candidatura plenamente viável na oposição? Indicar a vice do PT, uma candidatura a vereador de um membro da família, uma secretaria com obras e apoio na reeleição, por exemplo? É uma pergunta, aliás. Quem souber a resposta, favor informar à colunista. 


Cenário totalmente aberto para eleição de Teresina em 24

A política é um zoológico que tem todos os animais, menos o burro. Maquiavel (sempre ele) diz que é um defeito dos homens não levar em conta as tempestades quando o mar está calmo. A coluna jamais contrariaria o autor de “O Príncipe”, portanto, calha fazer uma avaliação de cenário enquanto permeia certa estabilidade. Ou, como sintetizou uma fonte: “Todo mundo na muda. Cada lado esperando a definição do candidato adversário”.


Será que é isso mesmo?

“Do lado do PSDB, Sílvio Mendes não deixa claro se quer ou não ser candidato, a cúpula olha com desconfiança para Bárbara do Firmino e Luciano Nunes tenta ser a solução, mas ainda não visualizam bem o nome dele. Do lado do PT, apesar de todo o esforço, paira dúvida se o candidato será mesmo um dos dois (Fábio Novo ou Franzé Silva)”, argumentou um político com olhar aguçado à coluna. Para completar, MDB e PSD dão provas reiteradas de não seguir com nenhum dos lados, o que confunde ainda mais o cenário. Essas siglas são fiéis da balança, seja no primeiro, seja no segundo turno.


Cite um nome da oposição e ganhe um café forte

Um interlocutor político ácido e justo em suas análises, vaticina: “O PT está há dois anos e meio ocupando cargos na gestão, a bancada dos vereadores dá sustentação, e ainda quer ser oposição (a Dr.Pessoa), estão deixando isso acontecer. Os vereadores do Progressistas, com exceção do Aluísio (Sampaio), todos ocupando cargo e a direção do partido não se manifesta. Os dois que são realmente do PSDB, omissos. Dr. Pessoa não tem oposição”.


Tudo não terás

Para o leitor que pensa que ter uma secretaria é tudo... às vezes, não é quase nada. Um secretário municipal está até o dia de hoje sem sede e sem carro oficial em Teresina. Circula no carro que seu padrinho na pasta emprestou. A coluna é testemunha ocular. Outro vereador, por sua vez, diz que indica a cabeça de uma secretaria, mas precisa dividir os cargos, o que lhe dá apenas 15% das nomeações. É a vida...


Sherlock Holmes

Aos afoitos querendo saber quem são os três secretários que estão cotados para aparecer no Diário Oficial do Município, na parte de exoneração, a bolsa de apostas segue na mais alta movimentação. A coluna tem suspeitos e pode fornecer pistas. 


Quem? Quem? Quem?

Por exemplo: quem tem padrinhos comprometidos de corpo e alma com outro pré-candidato a prefeito fora do Palácio da Cidade? Quem reclama dia sim e outro também da pouca estrutura da pasta? Quem pediu desfiliação do Republicanos? Quem é indicado (a) por um parlamentar que teve conflito público com o Palácio da Cidade? Quem é minado por ser indicado de vereador que tem outras indicações?


A foto do dia

Caso o leitor tenha tempo livre, vale acompanhar a confusão no Cidadania (ex-PPS e ex-PCB), que teve reunião no sábado com o presidente nacional, Roberto Freire, mandando o secretário-geral do partido, Regis Cavalcanti, calar a boca. “Você não está dirigindo a reunião. Eu estou abrindo essa discussão. […] Portanto, cale-se. Espere os outros falarem”.  Já Cavalcanti foi ofendido pelo vice-presidente do partido, Daniel Coelho. Foi chamado de “picareta e cínico”. Ele devolveu a ofensa, chamando-o de “cachorro”. Motivo da briga: parte da legenda, que vive em federação com o PSDB, quer aderir ao governo Lula, parte (a de Freire) não quer. No Piauí, um dos dirigentes, Jorge Lopes, minimizou a contenda em conversa com a colunista: “Temos acompanhado para apaziguar a situação, tendo em vista a importância para a federação”.


A frase para pensar

“O Renan não tem fígado. Já o Eduardo é um ser humano com apenas um órgão, o fígado”, Altíssima fonte palaciana, ao ser perguntada sobre a diferença entre Renan Calheiros, então presidente do Senado, e Eduardo Cunha, o da Câmara dos Deputados (ago 2015).

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