O governador Zé Filho (PMDB) cancelou mais uma vez a entrevista coletiva que concederia para falar sobre a situação financeira e administrativa do Estado. O compromisso, que estava marcado para as 12h desta terça-feira (25), foi adiado porque o peemedebista deve participar dos funerais dos empresários Mateus Portela, Edilson Morais Brito e Maria do Socorro Morais, mortos na segunda-feira (24) após uma discussão sobre negócios no Porto das Barcas de Parnaíba.
Comunicado enviado pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCom) informa que Zé Filho deve conceder coletiva nos próximos dias, mas não definiu uma nova data.
O governador era amigo de Mateus Portela e marcou presença no seu velório logo nas primeiras horas da manhã desta terça-feira.
É a segunda vez que Zé Filho cancela uma entrevista na qual falaria sobre a atual situação do Estado. A primeira ocorreu na semana passada. O evento, originalmente marcado para a última quarta-feira (19), foi cancelado poucas horas depois da imprensa ter sido convocada. Naquela oportunidade, o peemedebista justificou o cancelamento como um "gesto de gentileza" ao governador eleito Wellington Dias (PT).
Enquanto Zé Filho adia os esclarecimentos sobre a crise financeira do Estado, cerca de 80% dos servidores públicos estaduais paralisaram suas atividades, alegando que o peemedebista não cumpriu o acordo de pagamento dos reajustes salariais escalonados.
Confira a nota na íntegra:
"Devido à tragédia que aconteceu na tarde desta segunda-feira (24), na cidade de Parnaíba (terra Natal do governador), quando morreram os empresários Mateus Portela, Edilson Morais Brito e sua esposa, Maria do Socorro, o governador Zé Filho decidiu adiar a entrevista coletiva que iria acontecer nesta terça-feira (25), no Palácio de Karnak.
O governador estará em Parnaíba para acompanhar os funerais nesta terça.
Informamos que será definida em breve uma nova data para a entrevista coletiva, quando toda a imprensa será novamente convocada.
O governador agradece a compreensão de todos nesse momento de luto para o Estado".
Da Redação
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