Uma mulher de iniciais E.P.S foi presa, neste domingo (19), acusada de participação no homicídio da professora Cristiane Melo da Cunha, 31 anos, assassinada no último dia 17. A Polícia Civil ainda investiga a motivação para o crime, mas segundo o Delegado Regional Rodrigo Morais há fortes indícios de ligação da acusada com o jovem Emanuel Santos Soares, que foi preso ao ser reconhecido como o executor da vítima.
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Professora foi assassinada dentro do próprio comércio
Rodrigo Morais explica que representou pela prisão temporária da acusada, que era amiga da professora, como medida cautelar, para não atrapalhar as investigações. A vítima e os dois suspeitos estariam passando por um processo de separação e a Polícia Civil não descarta a possibilidade de crime passional.
"O Emanuel Santos é de Brasília e estava há poucos dias no Piauí. Ele mantinha uma relação amorosa com E.P.S que estaria bancando todas as suas despesas, até mesmo o hotel. A acusada era amiga da professora e um dia antes a morte teria apresentado o executor a vítima com o pretexto de alugar uma casa. Desde que ocorreu o crime, os dois estiveram ainda mais próximos. Não podemos confirmar ainda se ela seria a mandante, mas há indícios de que ela teria participado", explica Morais.
A Polícia Civil também pediu a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos. Rodrigo Morais acrescenta ainda que não descarta o envolvimento de outras pessoas no assassinato e que o ex-marido da vítima se apresentou, espontaneamente, na delegacia, na manhã desta segunda-feira (20).
"Os álibis apresentados pelos acusados são mentirosos e estão sendo descontituídos. Eles negam qualquer envolvimento e alegaram estar com outras pessoas no momento do homicídio. Porém, quando a polícia apura as circunstâncias descobre que eles não estiveram onde haviam dito. E.P.S está sendo investigada e pode ser a mandante ou a intermediária", reitera o delegado.
A professora e comerciante foi morta a tiros na cabeça dentro do próprio comércio. A vítima não reagiu e entregou todo o dinheiro, o que levou a polícia a descartar a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte.
Graciane Sousa