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Família quer "federalizar" caso Fernanda e recusa tese de "suicídio"

A família de Fernanda Lages está temerosa de que o caso do assassinato da estudante não seja elucidado a tempo. O pai da estudante, ex-vereador Paulo Lages, não acredita em suicídio e pede que as autoridades "não façam besteira". O advogado Lucas Villa afirma que estuda a possibilidade da entrada da Polícia Federal na investigação.

Advogado Lucas Villa

Lucas Villa e o pai, Paulo Lages, foram até a sede do Ministério Público Federal na manhã desta terça (13) solicitar o apoio do procurador Marco Túlio Caminha. Segundo ele, é uma possibilidade que será tomada somente se o caso não for elucidado no prazo de 30 dias.


"Na nossa conversa com o procurador Marco Túlio ele demonstrou preocupação com o caso e estar ao lado da família. A entrada da PF é uma hipótese em última alternativa, no caso do culpado não ser encontrado", disse o advogado.


Segundo sua interpretação, a entrada da PF no caso é possível porque a Constituição Federal prevê a possibilidade de deslocamento da competência da investigação em caso de violação dos direitos humanos. O pedido de nova investigação é feito pelo procurador geral da República.


Lucas elogia o trabalho da Comissão Investigadora do Crime Organizado e a abertura para acompanhar depoimentos de testemunhas e diligências.


Porém, criticou a demora na entrega dos resultados dos laudos periciais do corpo e do local do crime. "Aquilo que está em curso na CICO eu tenho tido acesso livremente, acompanho depoimentos. O que não temos acesso é aquilo que não está concluso, como os laudos e exames da Paraíba. A família cobra esses resultados. A demora nesses laudos causa prejuízo à investigação porque para compreender a cena do crime depende dos resultados. Por mais que a gente confie nos delegados, a falta desses laudos prejudica", completou.


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Leilane Nunes
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