Cidadeverde.com

Covid: 14 bombeiros no Piauí estão em isolamento após testarem positivo

Foto:Roberta Aline

O Corpo de Bombeiros Militar do Piauí informou que mais de 10 bombeiros militares foram afastados após testarem positivos para o novo coronavírus.

De 145 testes realizados, 14 tiveram resultado positivo. Em nota, o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Frederico, informa que todos os bombeiros diagnosticados com Covid-19 estão em isolamento social,  conforme determina protocolo de saúde. 

O Corpo de Bombeiros informou, ainda, que toda unidades operacionais estão sendo desinfectadas e possuem Equipamentos de Proteção Individual. Os testes no bombeiros ainda estão em andamento e são realizados no Hospital da Polícia Militar durante este mês de junho.

Veja nota do Corpo de Bombeiros 


O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí, cumprindo com seu papel de proteger seu valioso quadro, executa ação de planejamento de contingência, consistente em realizar testes para identificação de possíveis casos positivos para o novo Coronavirus. Os testes estão sendo realizados no HPMPI, de maneira ordenada, a fim de manter atualizada a situação de seu efetivo, objetivando a proteção da saúde da Corporação, dos familiares de cada um que compõe a Instituição e a sociedade em geral. Observando o compromisso com a transparência, este Comando informa que dos  147 testes realizados até o momento,  14 bombeiros militares apresentaram resultados positivos para a COVID-19. Todos estão em isolamento social, conforme determina o protocolo exigido nessas circunstâncias. Nossas unidades operacionais estão sendo periodicamente desinfectadas, todas possuem EPIs apropriados para a realização de nossas atribuições legais  e continuaremos a não medir esforços para proteger as vidas e patrimônio de nosso povo, bem como em adotar as medidas de prevenção e proteção individuais e coletivas necessárias para o enfrentamento desse perigoso vírus.

CORONEL CARLOS FREDERICO - COMANDANTE GERAL DO CBMEPI

 

Izabella Pimentel
[email protected] 

Maior perigo hoje são patógenos originados dos animais silvestres, diz Jared Diamond

Reprodução Instagram@jareddiamond

Autor do best-seller "Armas, Germes e Aço", uma das análises mais importantes sobre o impacto das doenças infecciosas sobre a história humana, o biogeógrafo americano Jared Diamond, 82, diz que é preciso cautela ao comparar a Covid-19 com outras pandemias do passado. Além de ser menos letal do que o sarampo e a varíola, que dizimaram boa parte da população indígena do Novo Mundo logo após o contato com os europeus, o novo coronavírus representa também uma fase relativamente recente da história das moléstias emergentes, afirma Diamond.

As doenças infecciosas mais importantes do passado costumavam vir de animais domésticos, enquanto o maior perigo atual são os patógenos vindos de espécies silvestres, por meio do contato gerado pela devastação ambiental e pelo tráfico de animais. Diamond, que conta ter perdido cinco amigos próximos por causa da Covid-19, afirma ter esperanças de que a doença mostre como a cooperação internacional é imprescindível para enfrentar os grandes desafios globais, em especial a mudança climática.

PERGUNTA - Muita gente tem comparado o impacto do coronavírus ao efeito das doenças infecciosas europeias sobre os povos indígenas na Era dos Descobrimentos. Até que ponto o sr. acha que a analogia é válida?

JARED DIAMOND - Por um lado, é verdade que, assim como o mundo inteiro hoje no caso do coronavírus, os povos do Novo Mundo não tinham defesas naturais contra as doenças trazidas pelos europeus. Já os habitantes da Europa, por causa de milênios de exposição a esses patógenos, tinham certo nível de imunidade genética a tais doenças, por efeito da seleção natural, e principalmente a imunidade adquirida a elas ao longo da vida. Ou seja, eles também podiam ficar doentes e morrer de sarampo ou varíola, mas alguns já estavam imunes por terem tido essas doenças antes e sobrevivido, e outros sofriam sintomas mais leves, ao contrário dos indígenas. Por outro lado, a analogia não é muito precisa por dois motivos. A Covid-19 só se espalhou com tanta velocidade graças às viagens de avião de hoje, enquanto em 1500 as doenças dependiam de viagens marítimas ou terrestres lentas para se propagar. E, claro, não há como comparar a letalidade relativamente modesta do corona, de cerca de 1%, com a das doenças da Era dos Descobrimentos. Só o sarampo matou entre 20% e 30% dos indígenas das Américas.

P. - Mas a letalidade de 1% depende do uso de medicina moderna, certo? Sem a tecnologia atual, ela não seria muito maior?
JD - Alguns dados sugerem que na verdade ela não seria muito maior em épocas pré-modernas. A Covid-19 atingiu duramente a população da reserva indígena dos navajos [sudoeste dos EUA], onde não há infraestrutura médica e, em muitos casos, nem água encanada. A mortalidade é alta, mas nem chega perto da causada pelo sarampo na época colonial [de cerca de 6.000 infectados do povo navajo, 300 morreram até agora, uma letalidade de 5%].

P. - O aparecimento de doenças como a gripe aviária, a Sars e agora a Covid-19 na China têm levado o público a enxergar o território como a grande fonte de novas pandemias ao longo da história. Essa impressão é justificável?


JD - Não. Historicamente, a China não desempenhou um papel especial no surgimento de pandemias. Trata-se de algo que surgiu nos últimos 30 anos ou, no máximo, 50 anos. As principais doenças infecciosas do Velho Mundo, como o sarampo, a varíola e a tuberculose, apareceram nos mais variados lugares da Eurásia, e não há razão para acreditar que a China tenha desempenhado um papel na sua origem. A África Subsaariana provavelmente é a fonte da malária, enquanto a dengue surgiu na Ásia tropical. A China parece ter sido importante na origem da peste bubônica e da gripe, mas durante a maior parte do tempo essas doenças não tiveram impacto significativo no Novo Mundo. O Velho Mundo como um todo produziu a grande maioria das doenças infecciosas por dois motivos importantes: a presença de animais domésticos de grande portes como bovinos e suínos, que não existiam nas Américas e foram a principal fonte dessas moléstias; e o fato de que os grandes símios [como chimpanzés e gorilas] e os demais macacos do Velho Mundo são geneticamente muito mais próximos do ser humano do que os macacos do Novo Mundo. Com isso, era mais fácil que as doenças dos primatas do Velho Mundo infectassem também as pessoas. O que explica a importância da China nos últimos 30 anos é o fato de que a maioria das doenças de animais domésticos que podem nos infectar já saltaram para a população humana faz tempo, de modo que só as vindas de espécies selvagens podem se tornar novas pandemias. A China se consolidou como mercado importante para animais silvestres vivos e também para produtos derivados deles para a medicina tradicional, o que aumenta o risco. Um fenômeno parecido envolvendo o consumo de carne de caça explica o surgimento de vírus como o HIV, o Ebola e o Marburg na África.

P. - A intensificação da pecuária industrial também não aumenta esse tipo de risco?


JD - É verdade que a criação de animais em escala industrial aumenta o risco de novas doenças. Empacotar porcos e bois num espaço exíguo aumenta a transmissibilidade de doenças, e novas cepas de gripe muitas vezes vêm de suínos, mas a probabilidade de que algum patógeno fundamentalmente novo venha desses animais é pequena. Se um visitante maligno do espaço sideral, um ser de seis pernas da galáxia de Andrômeda, resolvesse criar um plano para causar mal à humanidade, ele provavelmente pensaria: "Vou convencer esses terráqueos a criar mercados cheios de animais selvagens".

P. - O sr. buscou compreender as causas do fim de civilizações em "Colapso". Há algo na pandemia atual que revele fragilidades da civilização do século 21?

JD - Acho que podemos dizer que ela é frágil em um aspecto: o que a Covid-19 está fazendo é ameaçar o futuro do comércio internacional. E o paradoxo é que, para ser franco, a taxa de letalidade da doença é baixa, mesmo quando comparada a outras pandemias recentes. A letalidade da Aids foi alta durante muito tempo, mas com efeito no longo prazo. O Ebola e o Marburg matam 50% ou mais dos infectados, mas sua transmissibilidade é baixa, o que impediu o pior. O coronavírus, apesar de efeitos normalmente modestos sobre a saúde individual, afeta a estrutura das conexões internacionais: contatos sociais e tecnologia do transporte moderno baseado em caminhões, ferrovias, aviões.

P. - Em muitos países, parece ter havido um aumento da confiança da população na ciência por causa da pandemia. O sr. concorda que se trata de um sinal positivo?

JD - É claro que é difícil falar de um lado positivo dessa pandemia. Eu e minha mulher perdemos cinco de nossos amigos próximos por causa da Covid-19, tem sido terrível. Mas é um sinal de esperança, sem dúvida. Com exceção do atual governo federal dos EUA, que é anticientífico, ignorante e estúpido, trata-se de um efeito positivo. Mas o mais importante seria a compreensão sobre como precisamos lidar com problemas em escala global. Não adianta cada país controlar apenas a sua situação interna: se a Mongólia, digamos, continuar com a transmissão do vírus, o mundo inteiro pode acabar sofrendo de novo.
As vacinas vão vir, muito provavelmente, mas o mundo ainda vai ter de lidar coletivamente com os desafios muito maiores da mudança climática e da perda de recursos naturais. Minha esperança é que a Covid-19 ajude as pessoas a reconhecer isso.

P. - E as coisas estão conectadas, certo? A destruição ambiental está diretamente ligada ao surgimento de patógenos.

JD - Sim, as pandemias recentes mostraram que o contato próximo entre seres humanos e animais selvagens, que é resultado da exploração desenfreada de ambientes naturais, é muito perigoso.

P. - O sr. está escrevendo um novo livro?
JD - Sim, como eu sempre digo, enquanto estou respirando e com o coração batendo, estou escrevendo (risos). Mas prefiro contar qual é o tema numa próxima ocasião.


Fonte: Folhapress

Conselho pede reabertura de parques para atividades físicas supervisionadas

Foto: Ascom/PMT

O Conselho Regional de Educação Física do Piauí elaborou um projeto piloto para reabertura de parques da cidade em horários específicos e sob controle. O documento foi uma sugestão aos comitês de controle da pandemia Covid-19 em Teresina. 

No projeto, segundo o presidente do Conselho Regional de Educação Física, Danys Queiroz, determina a presença de estagiários e supervisores para acompanhar as atividades físicas. Ele conta que os personais trainers também poderiam frequentar os parques com os seus clientes.

"É fazer atividade física orientada em horários específicos. O controle ficaria com a Prefeitura (de Teresina) e nós daríamos essa orientação", diz Danys Queiroz. O projeto segue o protocolo com as novas normas para o funcionamento das academias, além das medidas já adotadas por outros setores, como o reforço da higiene pessoal e aferição da temperatura.  

Não dá uma data prevista para o retorno das atividades esportivas. A estimativa do Conselho de Educação Física é de que pelo menos 20% das 255 academias de Teresina não consigam reabrir. "Nós já tivemos a falência de várias academias no estado. Vai ter outra pandemia: a da atividade física e em decorrência disso". 

NORMAS INDICATIVAS PARA FUNCIONAMENTO

  • ACADEMIA: 1 aluno a cada 4m², aparelhos com 1,5m de distância, metade dos aparelhos ocupados;
  • TREINOS DE CROSFIT: distância de 6 metros entre os atletas, equipamento de uso individual;
  • ESPORTES DE LUTA: treino de condicionamento físico, sem contato. 
  • NATAÇÃO: suporte individual para toalhas

A Prefeitura de Teresina informa que analisa todas as propostas recebidas, mas, até agora, não tem como estabelecer uma data para retorno de nenhuma atividade devido o grande risco de infecção provocado pelo novo coronavírus que a cidade ainda enfrenta, com aumento no número de casos e óbitos registrados a cada dia. 

"Teresina notificou ontem (11) um total de 276 novos casos de COVID-19. Os dados são do Painel Epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que registrou também 11 novos óbitos nas últimas 24 horas. Agora, a capital tem 4049 casos da doença, com 173 mortes", informa a PMT.

Carlienne Carpaso
[email protected]

Teste de Firmino dá negativo para covid-19, mas segue indisposto

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), anunciou na noite deste sábado (13) que testou negativo para a covid-19. 

Desde o início da semana, o prefeito vem se sentindo indisposto, chegando a suspender a agenda de compromisso. 

Ele apresentou tosse, dor de cabeça e coriza, chegou a ficar de quarentena e anunciou que iria fazer o exame. Em seu Twitter, o prefeito publicou o resultado do exame realizado pelo Lacen (Laboratório Central do Piauí). 

Desde a pandemia, o prefeito vem realizando testes, já que é do grupo de risco por ser ex-fumante e hipertenso. Todas as vezes testou negativo. 

Em sua rede social, Firmino disse que continua indisposto e torce para que volte ao trabalho na segunda-feira (15).

 

 

Flash Yala Sena
[email protected]

Caixa divulga calendário de saque emergencial de R$ 1.045 do FGTS

Foto: Cidadeverde.com

A Caixa Econômica Federal divulgou, neste sábado (13), o calendário de pagamento do saque emergencial do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

O saque emergencial do FGTS foi liberado por meio de MP (medida provisória) em abril e a liberação dos recursos estava prevista para começar na próxima segunda-feira (15). O valor é de até R$ 1.045.

O trabalhador terá que esperar alguns dias entre o depósito do FGTS e a liberação para saques em espécie e transferências para outras contas.

De 29 de junho a 21 de setembro, a Caixa fará os depósitos aos 60 milhões de trabalhadores, mas as retiradas em espécie serão feitas segundo cronograma com referência na data de nascimento, de 25 de julho a 14 de novembro.

No período entre o depósito e o saque, o dinheiro só poderá ser usado para pagamentos e compras com débito virtual.
Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o objetivo do intervalo é evitar filas e aglomerações.

"Oito em cada dez brasileiros adultos estarão recebendo algum benefício nesse período. Cerca de 400 mil pessoas receberão por dia, não há possibilidade de pagar todos ao mesmo tempo durante uma pandemia", afirmou.

Serão disponibilizados R$ 37,8 bilhões do FGTS para saques.

Todos os trabalhadores que tenham contas ativas ou inativas podem retirar o valor. A partir de segunda, os interessados poderão consultar o valor do saque e a data do depósito pelo site www.fgts.caixa.gov.br e pelo telefone 111, opção 2.

Na sexta-feira (19), as informações estarão disponíveis no aplicativo do FGTS. Na ferramenta, o trabalhador poderá optar por não realizar o saque.

"Caso não faça a opção, o valor será creditado automaticamente. Depois, ele pode solicitar o 'desfazimento' da operação. Aí o dinheiro retorna para a conta do FGTS, corrigido, sem prejuízo algum", disse Guimarães.

Caso não haja movimentação na conta digital aberta pela Caixa até 30 de novembro, os valores serão devolvidos automaticamente ao fundo.

A Caixa divulgou também o cronograma de pagamento do último lote da primeira parcela do auxílio emergencial. Ao todo, 4,9 milhões de pessoas receberão a primeira parcela do socorro.

O valor será depositado em conta digital da Caixa entre 16 e 17 de junho, mas só ficará disponível para saque entre 6 e 18 de julho, de acordo com o nascimento do beneficiário.

CONTAS DIGITAIS
As poupanças sociais digitais da Caixa foram regulamentadas por meio de MP neste sábado, pouco antes da divulgação dos calendários de pagamento dos benefícios.

A medida estabelece regras para esse tipo de conta. Além do auxílio e da complementação de salários, os titulares também poderão receber o saque emergencial do FGTS.

A modalidade poupança digital também foi habilitada pela MP a receber depósitos decorrentes de benefícios sociais, exceto os previdenciários. Foi colocado um limite de movimentação mensal de R$ 5 mil, incluindo depósitos e retiradas.

A MP determina ainda que não haverá tarifas para a manutenção das contas e que os titulares da mesma poderão fazer, no mínimo, uma transferência eletrônica ao mês para outras contas, sem custos.

A conta será exclusivamente digital, sem a possibilidade de emissão de cartão físico e poderá ser utilizada para pagamento de boletos.

Calendário de pagamento do saque emergencial do FGTS por mês de nascimento
Janeiro
Crédito em Conta - 29 de junho
Disponível para saque e transferência - 25 de julho
Fevereiro
Crédito em Conta - 6 de julho
Disponível para saque e transferência - 8 de agosto
Março
Crédito em Conta - 13 de julho
Disponível para saque e transferência - 22 de agosto
Abril
Crédito em Conta - 20 de julho
Disponível para saque e transferência - 5 de setembro
Maio
Crédito em Conta - 27 de julho
Disponível para saque e transferência - 19 de setembro
Junho
Crédito em Conta - 3 de agosto
Disponível para saque e transferência - 3 de outubro
Julho
Crédito em Conta - 10 de agosto
Disponível para saque e transferência - 17 de outubro
Agosto
Crédito em Conta -24 de agosto
Disponível para saque e transferência - 17 de outubro
Setembro
Crédito em Conta - 31 de agosto
Disponível para saque e transferência - 31 de outubro
Outubro
Crédito em Conta - 8 de setembro
Disponível para saque e transferência - 31 de outubro
Novembro
Crédito em Conta - 14 de setembro
Disponível para saque e transferência - 14 de novembro
Dezembro
Crédito em Conta - 21 de setembro
Disponível para saque e transferência - 14 de novembro

LARISSA GARCIA E RICARDO DELLA COLETTA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, tem diagnóstico positivo para covid-19

Foto: Governo do Estado de São Paulo

 

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), obteve diagnóstico positivo para covid-19. A informação foi confirmada pela Prefeitura de São Paulo em nota oficial no começo da noite deste sábado, 13.

De acordo com o poder municipal, o prefeito está bem, não apresenta sintomas da doença causada pelo novo coronavírus, mas vai ficar trabalhando em casa nos próximos dias.

Abaixo, a nota da prefeitura de São Paulo:

"A Prefeitura de São Paulo informa que neste sábado (13/06), após teste preventivo de rotina, o prefeito Bruno Covas obteve diagnóstico positivo para coronavírus. Ele passa bem, não apresenta sintomas e recebeu recomendação de seu médico, Dr. Davi Uip, para permanecer trabalhando em casa e em observação pelos próximos dias."

Fonte: Estadão Conteúdo

Brasil registra 890 mortes por Covid-19 neste sábado (13), mostra consórcio de veículos de imprensa

Foto: Eduardo Valente/FramePhoto/Folhapress

O Brasil registrou neste sábado (13) 890 novas mortes pela Covid-19 e 20.894 novos casos. O total de óbitos decorrentes da doença no país chegou a 42.791 e o de casos registrados do novo coronavírus a 850.796.

Os dados sobre mortes e casos de Covid-19 são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus, que são coletados diretamente com as Secretarias de Saúde. O balanço é fechado diariamente às 20h.

O número de mortos deixado pela Covid-19 em pouco mais de três meses de pandemia superou, nesta semana, os óbitos de todo 2019 por acidentes de trânsito (40.721), segundo dados da Seguradora Líder-DPVAT. As mortes pelo novo coronavírus também já são maiores do que as registradas de homicídios dolosos em 2019, de acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Até o fechamento do balanço, Roraima não tinha dados atualizados para o dia.

Em feriados, como o ocorrido nessa semana, e em finais de semana, os números de mortes registradas costumam ser menores.

Mais uma vez, em números gerais, a maior parte das novas mortes e casos ocorreu em São Paulo. Nesta semana, por dia dias seguidos, o estado teve recorde de mortos em meio ao início da implementação da reabertura de algumas atividades. Neste sábado, foram registrados 213 mortes e 4.975 novos casos da Covid-19. O estado totaliza 10.581 mortes pelo novo coronavírus e 172.875 casos da doença, seguido pelo Rio de Janeiro, com 78.836 e 7.592 óbitos.

Comparado a outros países, o Brasil passou, na sexta (12), o Reino Unido em número de mortos, o que o tornou o segundo país na triste lista, atrás apenas dos Estados Unidos. O Brasil também é o segundo em número casos, tendo à frente mais uma vez os EUA.

Enquanto isso, os dados do boletim diário deste sábado do Ministério da Saúde apontam 892 novas mortes pela Covid-19 e 21.704 novos casos, totalizando 42.720 óbitos e 850.514 casos da doença registrados. Os dados da pasta também costumam ser mais baixos em feriados e finais de semana.

 

Fonte: FOLHAPRESS

 

Coronavírus: Piauí ultrapassa 10 mil casos e registra 25 mortes em apenas um dia

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O Piauí ultrapassou, neste sábado (13), a marca de 10 mil casos confirmados do novo coronavírus. O número foi alcançado no dia do recorde de óbitos do estado: foram 25 mortes registradas em apenas 24 horas. 

Com 328 casos confirmados neste sábado, o total acumulado desde março chegou a 10.153. O número de vidas perdidas para a covid-19 agora é de 360. 

Dessas mortes, 196 foram de pacientes de Teresina. Os últimos registros na capital foram de cinco homens (53, 58, 66, 69 e 70 anos) e seis mulheres (56, 71, 75, 81, 88 e 99 anos). 

Segundo município do estado em número de óbitos, Parnaíba chegou a 31 mortes com o falecimento de dois homens (81 e 89 anos) e três mulheres (62, 77 e 80 anos). 

Foi confirmada a 11ª morte de Água Branca - um idoso de 84 anos. O município é o terceiro do estado em número de óbitos. 

Outros municípios que já tinham óbitos por covid-19 registraram novas mortes: uma mulher de 76 anos de Uruçuí, e quatro homens de Campo Maior (68 anos), Esperantina (81) anos), Miguel Alves (68 anos) e Monsenhor Gil (76 anos). 

Com as primeiras mortes de Alto Longá (uma mulher de 74 anos), Lagoa do São Francisco (mulher, 54 anos) e Marcolândia (homem, 58 anos) - o total de municípios com óbitos pela Covid-19 chegou a 67. 

Os óbitos registrados no último boletim não são necessariamente de pessoas que faleceram neste sábado, pois podem incluir pacientes que faleceram em dias anteriores e só tiveram teste positivo depois. 

 

Crescimento semanal de casos é menor
Por mais que o número de testes positivos nos últimos dias tenha ficado sempre acima dos 300 por dia, a semana termina um ritmo de crescimento menor de casos confirmados no comparativo com as semanas anteriores. 

A semana epidemiológica termina com 2.675 casos confirmados - 128 a mais que na semana passada, um crescimento de 5%.

Na comparação com o período anterior, quando os casos semanais saltaram de 1.541 para 2.547 (alta de aproximadamente 65%), há um nítido recuo no volume semanal de casos. 

Arte: Sesapi

O Piauí tem agora 180 municípios (80% do total) com algum paciente que foi infectado pelo novo coronavírus - Nossa Senhora de Nazaré entrou na lista. 

Os municípios com maior número de casos são Teresina (4.336), Parnaíba (1.269) e Barras (318). 

Situação hospitalar
Mais 10 pacientes tiveram alta médica - 681 no total acumulado. 

O número não impediu o crescimento das internações - são 660 leitos ocupados, 10 a mais em relação a sexta-feira. 

São 417 pacientes em leitos clínicos (eram 402), 233 em UTIs (eram 237) e 10 em estabilização. 

 

Fábio Lima
[email protected]

EUA somam mais de 2 milhões de casos; ministro da Saúde do Chile renuncia

Foto: Roberta Aline

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou neste sábado, 13, que 2.038.344 pessoas foram oficialmente diagnosticadas com o coronavírus no país, uma alta de 22.317 em relação à atualização de sexta-feira. Já o número de mortes ligadas à doença subiu 711 e agora soma 114.625

O país, líder mundial em volume de casos e óbitos, segue em processo de reabertura da economia, enquanto o presidente Donald Trump incentiva o rápido retorno das atividades. No entanto, o ritmo da retomada tem variado entre cada Estado.

Utah e Oregon decidiram paralisar o relaxamento das medidas de distanciamento social, após o aumento no número de registros da covid-19. Por outro lado, Texas, Arkansas e Arizona informaram que vão continuar com a reabertura mesmo com sinais de que o vírus ainda representa um grave problema.

Chile

Na América Latina, o ministro da Saúde do Chile, Jaime Mañalich, deixou o cargo neste sábado, após uma semana marcada por controvérsias sobre como contar as vítimas do coronavírus, enquanto o país sul-americano ultrapassa 160 mil infecções. O médico Enrique Paris foi nomeado para substituí-lo.

Europa

Do outro lado do Atlântico, a situação em países europeus está mais estável. A Itália, que chegou a ser o epicentro da pandemia no continente, contabilizou 346 casos entre a sexta e o sábado, totalizando 236.651. Já o total de óbitos chegou a 34.301, avanço de 55 em relação a sexta - embora 23 desses sejam referentes a confirmações atrasadas de março.

Na Espanha, o Ministério da Saúde confirmou 130 novos contagios, que agora somam 243.605. Segundo o órgão, 27.136 pessoas morreram vítima do vírus no país, entre as quais 27 nos últimos sete dias.

Fonte: Estadão Conteúdo

Porto Alegre recua em flexibilizações após aumento de internações

Foto: Cesar Lopes/PMPA

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), anunciou na sexta (12) que, a partir de segunda (15), shoppings, lojas, academias, bares e restaurantes voltarão a ter restrições mais rígidas.

A decisão se dá após o aumento de pacientes internados com Covid-19 nas UTIs da capital gaúcha. Segundo a prefeitura, em sete dias houve um crescimento de 43,7% nas internações.

A prefeitura ainda não detalhou quais serão as novas normas, mas, entre as medidas está apenas o atendimento individual em academias e restrição de horário de funcionamento para os restaurantes.

Em 19 de maio, bares, restaurantes e shoppings puderam reabrir com restrições. O decreto de então permitia a realização de missas e cultos com capacidade reduzida e maior público em academias.

Porto Alegre chegou a ter índice de isolamento social de 71% no final de março. Em 1º de junho, porém, já havia caído para 41% e, no último dia 9, foi de 37%.

Fonte: Folhapress

Posts anteriores