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Lojistas descumprem decreto e deixam clientes entrar em lojas no Centro

A Guarda Civil Municipal esteve, na manhã desta sexta-feira (12), fiscalizando supermercados nas zonas leste e norte de Teresina para verificar o cumprimento do decreto que estabelece o uso de máscara e outros equipamentos de proteção individual nesses locais.

De acordo com o coronel John Feitosa, comandante da corporação, as fiscalizações são contínuas. “Ontem estivemos em supermercados na zona sudeste e hoje em outros nas zonas leste e norte. Pudemos verificar que eles estão adotando as medidas necessárias para proteger tanto seus funcionários quanto os clientes”, disse.

Além das fiscalizações nos supermercados, a Guarda tem monitorado movimento no Centro da capital. Vídeos mostram que basta "bater na porta" que o lojista deixa o cliente entrar para fazer compras. Empresas não inclusas na atividade essencial pode funcionar apenas por delivery.

Em frente a uma papelaria clientes chegam a fazer fila para entrar. "Alguns foram notificados, outros multados, mas infelizmente eles cotinuam com essa conduta que põe em risco o nome da própria empresa, põe em risco a situação de saúde dos funcionários e de quem vai até lá", alerta o coronel Jhon. 

Sobre as fiscalizações em lojas que estão realizando delivery, o presidente do Sindicato dos Lojistas do Piauí, Tertulino Passos, defende que é preciso acontecer diálogo.  

"Sempre a gente tem conversado com o pessoal da fiscalização  que pra eu fazer a entrega por delivery preciso ter alguém dentro da loja, então preciso receber o pedido, preparar toda mercadoria para fazer entrega.  O  delivery está consolidado na área de alimentos, mas nesse ponto da área de mercadorias, principalmente confecções e sapatos ainda é o início. Algumas pessoas querem ir lá receber a mercadoria e fazer a troca e infelizmente a legislação não permite nesse momento.  A gente tem sempre recomendado que eles sigam essa parte   para que não venham a sofrer  multas por parte do poder municipal', orienta Tertulino.
 

Foto: Roberta Aline

Protocolo

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Piauí (Sindilojas), Tertulino Passos, informou que o comércio varejista já está com  protocolo de segurança para a reabertura gradual. Entre os pontos das mudanças, está a implantação de horários alternados de funcionamento das lojas que ficam em shoppings e nas ruas. 

Tertulino explica que o protocolo único segue as orientações das Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal.  "Vai ser um protocolo único nessa parte sanitária. Já propormos nosso protocolo de segurança como, por exemplo, horários alternados para lojas de rua e loja de shopping, utilização de máscara tanto para  clientes entrarem na loja como para próprios vendedores, distanciamento entre o cliente e o vendedor. Fora os protocolos internos que cada lojistas tem que obedecer", adianta Tertulino. 

O protocolo estabelece que os shoppings abram a partir de meio-dia e as lojas dentro dos estabelecimentos das 14h às 20h.   Já as lojas de rua devem funcionar das 9h fechando, no máximo, às 15h. O documento também obriga uso de álcool em gel e aferição de temperatura dos clientes e colaboradores também estão definidos. 

O ponto de maior  de negociação e que não foi acertado no protocolo diz respeito ao número de clientes permitido  entrar nas lojas. Também não há proposta sobra uma possível data de reabertura do comércio. 

O protocolo deve ser apresentado aos lojistas na próxima semana. 

 


Izabella Pimentel
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Voucher Estética seleciona 150 profissionais de beleza em Teresina; veja lista

Foto: Pixabay/fotos gratis

O resultado final da seleção do Voucher Estética já está disponível. Ao todo, 150 profissionais que atuam na área de beleza e bem estar em Teresina foram credenciados no Programa que, de um lado, contribui para minimizar os impactos financeiros provocados pela pandemia do novo Coronavírus a essa categoria e, de outro, presenteará os servidores do município em momento oportuno.

Ao todo, foram credenciados 109 cabeleireiros/barbeiros, 17 manicures/pedicures, 13 designers de sobrancelhas e 11 profissionais de limpeza de pele – resultando na disponibilização de 2.250 vouchers, que serão pagos com recursos próprios da Prefeitura de Teresina.

Nonato Moura, secretário municipal de Administração e Recursos Humanos, revela que foram recebidos centenas de e-mails no período de inscrições para o programa. Contudo, boa parte desses contatos era para tirar dúvidas sobre o processo seletivo ou as inscrições foram inabilitadas por não atenderem aos requisitos exigidos no edital.

“O prefeito Firmino Filho, sensível ao momento pelo qual estamos passando, recomendou que a SEMA implantasse uma medida que impactasse na melhoria da renda dos profissionais que atuam nesse segmento. Daí surgiu a ideia do Voucher Estética. Conforme as regras do programa, cada profissional poderia receber até R$ 450, dependendo do serviço a ser prestado. Agora, os selecionados serão convocados para assinarem o contrato e irão receber o pagamento no prazo de até 15 dias corridos através de depósito bancário”, explica o gestor.

“Os vouchers adquiridos pela Prefeitura serão doados para os servidores efetivos do município no mês em que se comemora o Dia do Servidor Público, em outubro. Cada voucher irá constar a indicação do valor do serviço já pago pela Prefeitura, além do local de execução e prazo de vigência do mesmo”, conclui Nonato Moura.

Confira AQUI o resultado.

 

Da Redação
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AGU pede revogação de liminar de Moraes que exige dados totais sobre covid-19

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

 

A Advocacia-Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal na noite desta quinta, 11, a revogação da liminar do ministro Alexandre de Moraes que mandou o Ministério da Saúde retomar a divulgação da íntegra dos dados de covid-19 em balanços diários, como estava sendo feito até a última quinta, 4 O governo Bolsonaro alega que não houve omissão na divulgação de dados sobre a pandemia do novo coronavírus e afirmou que 'eventuais intercorrências transitórias' no Painel Coronavírus da pasta se deram em razão de 'aprimoramento das plataformas informativas'.

A manifestação da AGU, órgão do governo que atua junto ao Judiciário, se deu no âmbito ação movida pela Rede Sustentabilidade, PSOL e PCdoB. Foi em tal processo que Alexandre determinou o retorno de dados ao site do Ministério da Saúde, sob o entendimento de que cabe às autoridades brasileiras, 'em todos os níveis de governo', a efetivação concreta da proteção à saúde pública - incluindo o fornecimento de todas as informações necessárias para o planejamento e combate à doença.

A liminar foi submetida para referendo do Plenário do STF, motivo pelo qual a AGU pediu eventualmente o não referendo da cautelar.

A decisão de Alexandre foi dada após uma série de mudanças na forma de apresentar dados da covid-19 pelo ministério da Saúde. A pasta atrasou a divulgação do boletim diário por quatro dias na última semana. Bolsonaro chegou a comemorar a medida, afirmando que 'acabou a matéria no Jornal Nacional' sobre a doença e cobrou que sejam divulgados apenas os números de pessoas que morreram naquele dia.

Na sexta, 5, o Ministério da Saúde chegou a retirar do ar o portal 'covid.saude.gov.br', que apresenta os dados da pandemia no Brasil. O site retornou no dia seguinte apenas com dados de curados da doença e novos casos e óbitos. Todas as demais informações históricas da doença no País foram omitidas. No domingo, 7, ainda apresentou dados conflitantes.

Reportagem do Estadão revelou que a mudança ocorreu por pressão do presidente Jair Bolsonaro, que exigiu do corpo técnico do Ministério da Saúde um método de publicidade que exibisse menos de mil mortos por dia.

Ao Supremo, o governo alegou que desde domingo, 7, o modelo de divulgação de informações sobre o coronavírus foi submetido 'a um processo de reformulação parcial' com a metodologia de contabilização de número de óbitos pela data de falecimento dos pacientes. Antes, o ministério somava todas as mortes registradas no mesmo dia - independente da data do óbito - para contabilizar mortes que, no momento do falecimento, eram consideradas suspeitas e só tiveram o diagnóstico confirmado para covid-19 naquele dia. Tal método foi criticado pelo ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, em audiência na Câmara dos Deputados nesta terça, 9.

Segundo a AGU, o novo modelo permitira um conhecimento mais preciso do percurso epidemiológico da covid-19 no País. "Não houve intuito de interromper, dificultar ou omitir dados de interesse público sobre a disseminação do Covid-19 no território brasileiro . O que sucedeu foi um processo de melhoria no modelo de divulgação, a ser promovido, dentre outras vias, pela integração de plataformas", registra a manifestação enviada ao STF nesta quinta, 11.

O texto que a AGU apresentou ao STF diz ainda que o próprio Ministério da Saúde 'reconhece que o processo de integração de plataformas gerou uma instabilidade temporária de acesso' e destaca que a nova plataforma elaborada pela pasta 'não interromperá a contabilidade histórica dos casos de contaminação ou de mortes por Covid-19 e não trabalhará com prazos limites de atualização'.

"Eventuais intercorrências transitórias no Painel Coronavírus COVID-19 deveram-se a um trabalho de aprimoramento das plataformas informativas, que passarão a contar com uma ferramenta mais qualificada. Esse novo banco de dados permitirá a visualização dos dados históricos já acumulados, com novas perspectivas de leitura, mediante alimentação em tempo real, concorrendo para a transparência das informações epidemiológicas", alegou o governo Bolsonaro.

Reações

Além de levar a oposição ao Supremo, a omissão dos dados fez com que o Ministério Público Federal abrisse investigação contra o governo, solicitando ao Ministério da Saúde a apresentação de atos administrativos que justificariam as decisões.

Nesta segunda, 8, em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, Extra, G1 e UOL decidiram formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.

Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
Estadão Conteúdo

Com quase 50 anos de casamento, casal morre vítima de Covid e comove Água Branca

Fotos:ArquivoPessoal

Quase um mês após perder a esposa para a Covid-19, Juracy Gomes da Silva, 73 anos, morreu nesta quinta-feira (11) também vítima de coronavírus.  Conhecido como Seu Jura, ele era proprietário do bar mais tradicional da cidade de Água Branca, distante 101 Km de Teresina. 

A morte de Seu Jura causou comoção em Água Branca. Apesar da pandemia e das medidas de distanciamento social, o enterro dele, na noite de ontem, atraiu dezenas de pessoas, que participaram de cortejo pelas ruas da cidade, ao som da Oração de São Francisco. 

Juracy morreu após mais um mês internado na UTI do  Hospital de Doenças Tropicais Natan Portella, em Teresina. A esposa, dona Mimosa, faleceu quando ele já estava hospitalizado e a triste notícia nem chegou a ser dita ao Seu Jura.

Seu Jura e a esposa, Antônia Soares, a dona Mimosa,78 anos, eram muito apaixonados e mantinham um casamento de quase 50 anos. Pais de quatro filhas e avós de 4 netos, a morte dos dois deixou a família "sem alicerce" e uma cidade inteira  de luto.

"Estamos muito tristes, foi muito chocante. Está sendo muito difícil  perder logo os dois assim. Ficamos sem alicerce. Os dois tinha uma relação muito bonita,  de muita cumplicidade. Eram muito apaixonados. Seu Jura foi um exemplo de cidadão, pai e trabalhador. Era muito amado em toda cidade e ontem no enterro falaram que querem um monumento do seu Jura em praça pública", conta o genro dele, Edilson Lopes. 

Além de Seu Jura e dona Mimosa, o coronavírus infectou todos que moravam com o casal.  "Foi minha esposa, três cunhadas, três sobrinhos e uma irmã dele. Mas já estão todos bem", conta Edilson.

Ainda ontem a Prefeitura de Água Branca  lamentou a morte do Seu Jura e destacou o "jeito acolhedor" do dono do bar mais antigo da cidade.

"Seu Juracy era muito querido e conhecido por todos. Muitas histórias e o jeito simples faziam do seu estabelecimento um local familiar, que embalou muitos encontros, boas conversas, reuniões de amigos e casais enamorados. Ele fazia parte dos nomes de referência da cidade por construir, de forma honesta e com o suor do seu trabalho, o famoso Bar do Jura. Sentiremos a sua falta e, neste momento de dor, nos solidarizamos aos seus familiares e amigos e rogamos a Deus para que conforte o coração de todos", disse a prefeitura através do nota.

Nas redes sociais, amigos prestam homenagem ao Seu Jura e lamentam o que o coronavírus tem causado na humanidade.

"Vá em paz , mais um guerreiro que lutou até último momento contra esse vírus!  Deus lhe conceda a vida eterna", escreveu um amigo.  "Jura foi um cara muito gente boa e acolhedor. Um grande pai para as meninas e para as amigas delas, como eu", diz outra mensagem. 

 

Izabella Pimentel
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Ministério manda suspender lote de sabão que anunciava combater vírus

Foto: Ministério da Justiça / página oficial

O Ministério da Justiça determinou na quinta-feira (11) que a proprietária da marca de limpeza Ypê suspenda a venda de uma linha de sabão em pó cuja publicidade pode ser julgada como abusiva ao dar a entender que o produto é eficaz contra qualquer tipo de vírus.

Na decisão proferida pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, o órgão diz que está em apuração eventual prática de propaganda enganosa do fornecedor. Tanto os rótulos como a publicidade em TV são questionados no contexto da pandemia do novo coronavírus.

A determinação provém de uma representação da concorrente Unilever, dona da marca Omo, que entrou na Justiça contra a Amparo (dona da Ypê), como informou a coluna Painel S.A., do jornal Folha de S.Paulo na segunda-feira (8).

A Justiça pode multar a marca em R$ 100 por produto colocado à venda no varejo físico após prazo de cinco dias. A Unilever alega que o produto traz no rótulo estampa de propriedades antimicrobianas "de eliminação de vírus, caracterizada pela utilização de imagem de um coronavírus". Além disso, a acusadora diz que tomou conhecimento de publicidade veiculada em programa de TV "onde a apresentadora teria anunciado aos consumidores "com redobrada ênfase" que, além de deixar a roupa limpa, "Tixan Ypê combate e mata vírus, promovendo a higiene a sanitização das suas roupas".

"O produto Tixan-Ypê é um mero lava-roupas para limpeza em geral", diz a Uniliever, acrescentando que não há "qualquer outro comprovado benefício específico" e que a marca, assim, não poderia vender o produto sob o rótulo de "sanitização", como se combatesse e matasse "qualquer vírus".

O órgão entendeu que há risco ao consumidor ante os indícios de que a rotulagem -contendo informações e imagens relacionadas ao vírus Sars-Cov-2 (causador da pandemia)- cria a percepção de que os produtos seriam eficazes contra o vírus. O ministério solicitou à Anvisa manifestação técnica sobre as alegações levantadas pela Unilever e sobre as condições necessárias para que um produto seja classificado com de ação antimicrobiana e de combate a vírus. O caso também foi parar no Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária). A fabricante teria firmado acordo com o conselho comprometendo-se a não veicular mais o anúncio denunciado até eventual reconhecimento do produto em outra categoria da Anvisa, segundo o documento do Ministério da Justiça.

O Conar não irá se manifestar sobre o assunto. Em situações de ações judiciais, o conselho costuma encerrar o processo. A dona da Ypê ainda não respondeu à reportagem. Na peça, a fabricante diz que um laudo laboratorial comprova que os produtos em questão possuem agentes que destroem microrganismos e que, diante disso, houve decisão de deferimento da Anvisa para enquadramento na categoria secundário de sanitização.
Afirma, também, que os rótulos dos produtos informam que eles promovem a sanitização e "eliminam o vírus", "mas não que matam o vírus", sem dar mais detalhes sobre a diferença entre os dois termos.


Fonte: Folhapress 

Campanha de combate ao trabalho infantil alerta sobre riscos na pandemia

O Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho, tem como tema este ano “Covid-19: agora mais que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil” e busca alertar para o risco de aumento do trabalho infantil. Em Teresina, somente nos três primeiros meses de 2020, nove casos de trabalho infantil foram identificados pelas equipes do Serviço Especial de Assistência Social dos Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS). No ano anterior, 73 crianças foram identificadas em atividades de trabalho na capital.

Denise Morra, presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, afirma que ainda é preciso desmistificar algumas crenças da sociedade, como a de que criança precisa trabalhar para formar caráter. “Precisamos falar e desmistificar essa causa para a sociedade. Criança não deve trabalhar, criança deve estudar, deve brincar, deve participar de uma sociedade mais justa e fraterna. Queremos somar com todas as instituições de trabalho nesta causa tão importante”, disse.

A campanha também pretende evidenciar a necessidade de maior proteção às crianças e adolescentes trabalhadores e o aprimoramento das medidas de prevenção e de combate ao trabalho infantil, em especial diante da vulnerabilidade socioeconômica resultante da crise atual. No Brasil, a idade mínima estabelecida por lei para ingresso no mercado de trabalho é de 16 anos, exceto casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade mínima passa a ser 18 anos, e também na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Todo trabalho realizado por crianças com idade inferior à mínima é caracterizado como trabalho infantil.

“Não dá para seguir em frente sem essa compreensão da importância de tornar nossas crianças e adolescentes livres do trabalho infantil. É preciso que haja união entre as instituições para desenvolver políticas públicas voltadas para o combate da exploração. É preciso uma escola mais assertiva, mais acolhedora ou uma saúde pronta para identificar casos que sejam acidente de trabalho com crianças e adolescentes, por exemplo. Precisamos mais do que nunca ter esse trabalho em rede para o enfrentamento à exploração de trabalho infantil e proteção da infância e da adolescência”, afirma Franciana Beleense, assistente social da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) e coordenadora das ações estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) em Teresina.

Para denunciar casos de exploração de trabalho infantil existe o número Disque 100. A população também pode entrar em contato com o Conselho Tutelar mais próximo ou solicitar orientação em um CREAS de Teresina, que são os serviços da rede de proteção às crianças e adolescentes em Teresina.

Trabalho infantil no mundo

A exploração da mão de obra infantil ainda é realidade em muitos países, principalmente em regiões menos favorecidas economicamente onde a renda familiar é insuficiente. A data foi instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para sensibilizar a sociedade civil, instituições e governos a serem contra práticas que sequestram direitos fundamentais, que asseguram desenvolvimento pleno, liberdade e dignidade para crianças e adolescentes. Seja agrícola, comercial ou doméstica, a atividade laboral muitas vezes acontece de forma sutil no seio familiar, onde é visto como uma ajuda necessária e justificada como algo que faz parte da formação do caráter da criança. Entretanto, não entram nessa conta os possíveis prejuízos à formação escolar, física e mental delas.

 

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Bispo Edir Macedo recebe alta após tratamento contra coronavírus, diz Universal

Foto: Instagram/@bispomacedo

Após ser internado para tratamento da Covid-19, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, 75, recebeu alta nesta sexta-feira (12).
De acordo com nota da Igreja Universal, ele estava internado desde segunda-feira (8) no hospital Moriah, em São Paulo, e fez tratamento com cloroquina -medicamento alvo de propaganda do presidente Jair Bolsonaro e cuja eficácia no combate à doença ainda não foi comprovada por estudos.

Segundo o médico Leandro Echenique, um dos responsáveis pelo atendimento, "ele evoluiu sem intercorrências, apresentou uma ótima evolução clínica e se recuperou totalmente". A declaração do médico consta da nota da Universal.

Em março, em vídeo que já não está mais disponível online, Edir Macedo recomendou a seus fiéis que não se preocupassem com o novo coronavírus. Segundo ele, a doença era "uma tática de satanás". Também disse que, quando as pessoas ficam apavoradas, "qualquer ventinho que tiver é uma pneumonia para elas".

"Meu amigo e minha amiga, não se preocupe com o coronavírus. Porque essa é a tática, ou mais uma tática, de Satanás. Satanás trabalha com o medo, o pavor. Trabalha com a dúvida. E, quando as pessoas ficam apavoradas, com medo, em dúvida, as pessoas ficam fracas, débeis e suscetíveis. Qualquer ventinho que tiver é uma pneumonia para elas", afirmava Macedo no vídeo que circulou na internet.

Nas imagens, o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus recomenda o depoimento do patologista Ben Schmidt, que foi divulgado pelo médico em seu canal do YouTube e que já foi apagado, depois de o doutor ser acusado de disseminar notícias falsas sobre a doença.

À época, em nota enviada à coluna da Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a assessoria da Igreja Universal do Reino de Deus ?informou que o vídeo foi excluído "assim que se constatou que o especialista da Unifesp havia excluído o depoimento que publicara no YouTube".

Fonte: Folhapress

Organizadores dos Jogos de Tóquio garantem 80% das instalações para 2021

Foto: CADU ROLIM/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Cerca de 80% das instalações esportivas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para 2021, estão garantidas, assegurou nesta sexta-feira o presidente do Comitê Organizador, Yoshiro Mori. No entanto, dois dos maiores locais podem não estar disponíveis para o megaevento no ano que vem.

"Para um número significativo de instalações, cerca de 80% delas, já obtivemos a aprovação básica para seu uso no próximo ano", disse Yoshiro Mori, após reunião do Comitê Executivo dos organizadores da Olimpíada. "No entanto, também existem locais que já têm reservas para outros usuários no próximo ano", completou.

A disponibilidade para julho de 2021 das 43 instalações esportivas previstas inicialmente para 2020 é uma das grandes dificuldades dos organizadores dos Jogos Olímpicos, que citaram que o Estádio Olímpico de Tóquio, a Arena de Saitama (basquete) e a instalação do hipismo estão entre as estruturas garantidas. Contudo, outras 13 instalações precisam rever o contrato para o uso no ano que vem.

Os organizadores ainda estão trabalhando para garantir a Vila Olímpica, com 5 mil apartamentos, e o Tokyo Big Sight, um grande centro de convenções na Baía de Tóquio que seria usado como o principal centro de imprensa. As negociações seguem e eles disseram estar otimistas, mas, como o local já tem contratos para eventos em 2021, admitem que já estudam outras alternativas Ire Ducrey, diretor de operações dos Jogos Olímpicos, chamou a Vila Olímpica de "problema número 1".

Os restantes dos 20% estão, segundo Muto, "ainda em negociação" para serem utilizados no próximo ano. O Comitê Organizador pensa em soluções. Entre as sedes ainda em dúvida também está o local em que serão disputadas as provas de taekwondo, esgrima e luta. A instalação já estava reservada para outros eventos nas novas datas dos Jogos, entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021.

SIMPLIFICAÇÃO - Os organizadores falaram durante semanas sobre a "simplificação" da Olimpíada do próximo ano para economizar dinheiro devido ao atraso causado pela pandemia do novo coronavírus. Mas nem Mori, nem o diretor-executivo do Comitê Organizador, Toshiro Muto, ofereceram detalhes nesta sexta-feira de como diminuir os gastos. Também não disseram quanto custará o atraso e por quem será pago.

"Levando em consideração a nova situação econômica, social e médica, acreditamos que um jogo simples e seguro é o caminho a seguir para Tóquio 2020", afirmou Mori. "Embora seja o que digo agora, pode ser que, no próximo verão, possamos nos pedir algo festivo. Mas, no momento atual, em nossos preparativos, precisamos levar em consideração se um evento excessivamente comemorativo será amplamente aceito", completou.

Muto citou que existe a possibilidade de reduzir o número de atletas inscritos para diminuir os gastos da organização. A previsão inicial, antes da pandemia, era de que os Jogos tivessem pouco mais de 11 mil competidores, dependendo dos índices conquistados, principalmente na natação e atletismo.

O custo do atraso dos Jogos no Japão é estimado entre US$ 2 bilhões a US$ 6 bilhões (entre R$ 10 bilhões e R$ 30 bilhões, na cotação atual). Sem dar muitos detalhes, o Comitê Olímpico Internacional (COI) prometeu investir US$ 650 milhões (R$ 3,2 bilhões).

Também há duvida quanto à presença de torcedores, reembolso de ingressos e se atletas olímpicos e paralímpicos enfrentarão quarentena antes do evento. Os organizadores dizem que pode levar muitos meses até que todas as questões possam ser esclarecidas.

"Há muita incerteza e várias observações sobre qual será a situação do coronavírus no próximo verão", ressaltou Mori. "É muito cedo para especular e discutir neste momento".

Fonte: Estadão Conteúdo

Angélica e Luciano Huck dizem que estão conversando mais durante isolamento

Convidados do programa Encontro com Fátima Bernardes desta sexta (12), Angélica, 46, e Luciano Huck, 48, estão passando o 17º Dia dos Namorados juntos em meio a pandemia do novo coronavírus. Eles revelaram que agora conversam mais por causa da rotina de isolamento.

"A gente briga muito pouco, temos pequenos atritos por causa de coisas pequenas. Uma coisa muito interessante que percebemos é que agora estamos conversando mais, coisa que a gente não fazia", contou o apresentador do Caldeirão do Huck.

Os dois também refletiram como é passar a data em um cenário pandêmico. "Acho que esse Dia dos Namorados vai ser dos pequenos gestos", sugeriu Huck. "O amor nunca foi tão importante como nessa fase", completou Angélica.

Com a família reunida em casa devido à quarentena, Luciano e Angélica têm postado vídeos fofos da intimidade dos filhos Eva, 7, Joaquim, 15, e Benício, 12. Inclusive durante o bate-papo com Fátima Bernardes, o apresentador revelou que tem feito aulas de danças com a sua filha e também a comparou com Cláudia Raia: "Ela faz tudo!", brincou.

Apesar do momento difícil, Luciano Huck acredita em uma única coisa boa que a pandemia do coronavírus está provocando: a fraternidade entre as pessoas. "Está emergindo de uma maneira mais potente no Brasil (...) Esse olhar mais fraterno é uma das poucas coisas boas que podemos levar dessa pandemia."

O casal participou de uma gincana em que cada um teve que apontar quem era mais bagunçeiro, reclamão, carinhoso, entre outros adjetivos. Eles também sugeriram que Fátima Bernardes fizesse com o namorado Túlio Gadêlha, com quem está junto há três anos.
Recentemente os dois participaram da estreia do novo quadro no YouTube da Giovanna Ewbank "Isolados e Casados", a fim de dividir os anseios e descobrir as técnicas usadas por outros casais para o convívio.

 

Fonte: Folha Press

Taxa de ocupação dos leitos de UTI para tratar a covid-19 chega a 67% no Piauí

Fotos: Divulgação CCOM

A ocupação dos leitos de UTI no Piauí para o tratamento da covid-19 se aproxima dos 70%. Segundo o boletim divulgado pela Secretara de Saúde do Piauí nesta sexta-feira (12), dos 336 leitos instalados, 225 estão ocupados, o equivalente a 67%. 

A situação é mais preocupante em Teresina, onde a ocupação já chega a 72,6%. Só 61 estão livres dos 223 leitos existentes na capital.

No interior, a ocupação é de 55,8%. São apenas 113 leitos. Destes, 63 estão sendo usados.

Leitos com respiradores

A Sesapi também divulgou a quantidade de leitos com respiradores disponíveis para pacientes em estado grave com a covid-19. Até ontem, 11 de junho, 60,1% dos 391 leitos estavam ocupados.

Fonte: Sesapi

Lotação por hospitais em Teresina

Os dados mostram ainda que dois hospitais privados de Teresina estão com 100% dos leitos de UTI para covid-19 ocupados. São eles: Hospital São Marcos e Prontomed.O Hospital São Paulo está com 83,3% e o da Unimed 80%.

Nos hospitais públicos, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que já teve 100% de suas UTIs ocupadas, agora está com 92,9%. O Hospital Getúlio Vargas (HGV) atingiu os 80% de ocupação, assim como o Hospital Universitário (HU). O Hospital de Doenças Tropiciais Natan Portella está com 76,5% de ocupação.

Fonte: Sesapi

Leitos de estabilização

O boletim mostra ainda que os dois hospitais de campanha instalados em Teresina - do Verdão e o Pedro Balzi - estão com 100% dos leitos de estabilização ocupados. O mesmo acontece com o Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri.

Hérlon Moraes
[email protected]

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