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Clubes do Campeonato Inglês aprovam protocolo sanitário para as partidas

Os clubes participantes do Campeonato Inglês aprovaram nesta quinta-feira, de forma unânime, os protocolos de prevenção à covid-19 em dias de jogos. As medidas presentes nas diretrizes sanitárias detalham o que será feito para que um novo contágio da doença seja evitado.

A desinfecção de materiais será feita de forma constante. Ou seja, bandeiras de escanteio, gols e bolas estarão submetidos a recorrentes procedimentos de higiene, válidos antes e depois da realização das partidas.

Garrafas utilizadas pelos jogadores durante suas reidratações também não escaparão dos procedimentos de limpeza. Os estádios terão um limite de 300 funcionários por partida, incluindo equipes de transmissão, mídia, comentaristas, profissionais de doping e olheiros.

Os setores dos estádios serão divididos por zonas vermelha, âmbar e verde. A região delimitada pela cor vermelha, por exemplo, poderá incluir apenas 20 jogadores, 12 membros da comissão técnica e outros cinco membros do staff de cada equipe

Um minuto de silêncio será respeitado como forma de tributo às vítimas da covid-19 antes da bola rolar e um crachá em formato de coração será utilizado no uniforme dos jogadores em homenagem aos funcionários do Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha(NHS, na sigla em inglês).

Sete rodadas de testes para a detecção doença foram realizadas até o momento. Dos 7.474 envolvidos com a realização do Campeonato Inglês, 14 testaram positivo para covid-19. Os clubes treinam presencialmente desde maio.

Suspenso desde março, o Campeonato Inglês será reiniciado na próxima quarta-feira, 17 de junho. O Aston Villa enfrenta o Sheffield, e o Manchester City encara o Arsenal nas duas primeiras partidas que marcarão a retomada do torneio. Todos os 92 jogos restantes serão disputados sem torcida.

Fonte: Estadão Conteúdo

Fifa autoriza jogadores a atuarem por três times na mesma temporada

A Fifa divulgou nesta quinta-feira um documento com novas recomendações e diretrizes, ampliando questões regulatórias no futebol em resposta aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Uma das novidades é a permissão para jogadores atuarem em três clubes diferentes na mesma temporada.

A administração da Fifa realizou reuniões recentemente com representantes de clubes, associações e federações e definiu algumas alterações, principalmente sobre questões de contratos e inscrições. Todas as mudanças passam a valer imediatamente.

Segundo a entidade, "para evitar preocupações com jogadores desempregados", os atletas podem se registrar e atuar em até três clubes diferentes na mesma temporada, sendo elegíveis, porém, a jogar partidas oficiais por apenas dois desses times.

Em relação a casos de jogadores cujos contratos terminam nas próximas semanas, antes do fim de campeonatos nacionais e torneios continentais, a Fifa diz que orientou as federações a prolongarem os vínculos respeitando a legislação de cada país.

Outra novidade é a autorização, sob algumas condições, da abertura das próximas janelas de transferências mesmo com torneios ainda inacabados nesta temporada. A ideia é dar flexibilidade para as federações de cada país planejarem os seus calendários.

Segundo o documento, a Fifa permite a abertura, mas orienta que os países não abram suas janelas enquanto os campeonatos desta temporada não forem finalizados. O mercado deve coincidir com os jogos pelo período de, no máximo, quatro semanas.

A entidade máxima do futebol também destacou que o primeiro período de mercado aberto da temporada 2020/21 - a tradicional janela de verão na Europa - não poderá exceder três meses. Normalmente, a janela de transferências europeia no verão não começa até que a temporada seja concluída.

Nas novas janelas, abertas ainda com as competições da temporada 2019/2020 acontecendo, a Fifa vai permitir trocas de jogadores entre os clubes, bem como a possibilidade de times assinarem com atletas sem contratos. No entanto, os atletas em questão só poderão jogar torneios nacionais na temporada 2020/2021.

Fonte: Estadão Conteúdo

Homem derruba cruzes e ataca homenagem a vítimas da Covid-19 no Rio

Reprodução/Twitter

Na manhã desta quinta (11), as areias da praia de Copacabana amanheceram com cem covas rasas marcadas por cem cruzes de madeira e bandeiras do Brasil. A ação da Rio de Paz, ONG de defesa dos direitos humanos, quer chamar a atenção para as mortes pela Covid-19 no país. Foram expostas faixas com a frase "Na contramão do mundo".

O ato sofreu um ataque de um homem ainda não identificado. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que ele caminha, sem máscara, por entre as cruzes derrubando-as, sob protestos e palavras de incentivos de pessoas que passam pelo calçadão.

"Não pense que todo mundo é cordeiro, não. Todo mundo já acordou para essas ações da esquerda, ninguém suporta mais isso", diz o homem ao ser abordado por outro, usando uma máscara amarela, que começa a recolocar as cruzes.

Segundo Lucas Louback, coordenador de projetos e ativista da Rio de Paz, nenhum dos voluntários da entidade tentou impedir o homem. O vídeo mostra a reação de um homem de máscara, que recoloca as cruzes na areia. Ele diz aos presentes que é pai de um jovem morto pelo novo coronavírus.

"Garoto com 25 anos, saudável, morreu. E vocês ficam com essa palhaçada aí", diz ele. "Respeita as outras pessoas. Tem que respeitar", grita em seguida.

 

 

Há ainda vídeos mostrando gritaria entre pessoas, algumas sem máscara, no calçadão diante da discussão.

Segundo a Rio de Paz, o ato tem como objetivo protestar contra "a sucessão de erros cometidos pelo Governo Federal na condução da crise humanitária gerada pela pandemia".

"Nosso ato tinha como objetivo sinalizar uma representação do caos que se tornou o sistema de saúde e representamos isso através das valas", diz Louback.

Louback afirma que, desde o começo da manhã, a manifestação da Rio de Paz foi alvo de diversos ataques e ofensas verbais de pessoas que caminhavam pela praia.

"Alguns interpretaram como um ato de caráter político e começaram a nos hostilizar."

A Rio de Paz não tem vínculo partidário. Em suas redes sociais, a organização diz que repudia as atitudes de ódio. "Nossa manifestação é a favor da vida. Quem pode ser contra isso?", diz a postagem da entidade.

Nesta quinta (11), o Brasil ultrapassou a marca de 40 mil mortes pela Covid-19, segundo dados compilados pelo consórcio entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL.

Fonte: FOLHAPRESS

 

Pandemia restringe transplantes e aumenta fila de espera, diz diretora da Central


A coordenadora da Central de Transplante do Piauí, Maria de Lourdes Vera, afirma que pela norma técnica todos os transplantes eletivos estão suspensos devido a pandemia da Covid-19.  Essa situação deverá aumentar a lista de espera dos transplantes desse tipo já que apenas as urgências estão em atendimento. 

"Então, os nossos transplantes renais entre vivos estão suspensos. Nós tivemos também uma queda expressiva no transplante de córnea, que a maioria dessas doações era realizada pela doação de doadores falecidos. Os doadores que faleceram até seis horas após a parada do coração. Na impossibilidade de fazer essa remoção em coração parado, praticamente se inviabilizou e a nossa lista de espera é grande e com certeza vai aumentar muito mais". 

No momento, a diretora relata que apenas a doação de múltiplos órgãos está sendo feita. "As córneas que nós retiramos não vai para a lista de espera. Elas vão para atender a grande urgência que nós temos. Não serão distribuídas para transplantes, ficaram acondicionadas no banco de olhos aguardando as urgências. Os outros órgão sim (serão distribuídos)".

"O setor de captação e transplante de órgão foi acometido no mundo todo, e no nosso estado não foi diferente. Atualmente, nós estamos obedecendo todas as normas técnicas do Sistema Nacional de Transplante. Tivemos uma queda muito expressiva no número de doação até pelas restrições".  

Nesse período de pandemia,  a diretora cita que o setor de transplante fez duas doações de múltiplos órgãos. "O Hospital Getúlio Vargas realizou dois transplantes de rins desse doador falecido e as córneas foram para urgências. As urgências de córneas não param; nós fizemos quatro transplantes. Agora estamos aguardando córneas de outros estados porque temos três pacientes na fila da urgência", diz. 

Exame da Covid

Antes de proceder com o transplante, o doador passa por exame expecífico por precaução para saber se está com Covid-19. "Agora, nós temos que fazer o exame específico para detectar o DNA complementar do vírus. Esse exame é complexo. Ele vai passar de 12 a 24 horas para sair (o resultado). Na doação de órgãos nós temos uma urgência para realizar todos os exames e manter os órgãos viáveis até a retirada. Agora, temos mais esse exame e nós temos que retardar mais ainda esse processo".

"A retirada que nós tivemos nos mês passado, como era um doador muito jovem, nós pudemos manter esses órgãos aguardando o exame da Covid. Essa é a razão pela qual nós não podemos fazer com o coração parado porque nós não temos esse tempo para aguardar. O doador de múltiplos órgãos sim porque está mantido com todos os equipamentos para manter os órgãos e tecidos. Aquele doador que já chega com o coração parado não temos como fazer o exame da Covid".


Carlienne Carpaso
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Sai novo calendário de provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

Foto: PMT

Com a pandemia do novo coronavírus, a organização da 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas já havia anunciado que não cancelaria a competição, mas todas as datas seriam modificadas. De acordo com o novo calendário divulgado, a prova da 1ª fase acontecerá no dia 22 de setembro.

Essa é a maior competição científica do país, destinada a estudantes dos Ensinos Fundamental (6º ao 9º ano) e Médio. O objetivo é incentivar o estudo da matemática e até descobrir talentos. Teresina participa todos os anos com uma grande quantidade de alunos das escolas da Prefeitura. No ano passado, os estudantes conquistaram 46 medalhas, sendo sete de ouro.

A lista de classificados para a 2ª fase será divulgada no mês de novembro. As provas estão marcadas para o dia 27 de março de 2021, e o resultado final no dia 15 de junho.

 Da Redação
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Brasil registra 40 mil mortes por Covid-19, diz consórcio de veículos de imprensa

Foto: Fábio Teixeira/Folhapress

O Brasil ultrapassou as 40 mil mortes pelo novo coronavírus nesta quinta-feira, 11. Foram 479 novos óbitos nas últimas 12h, totalizando 40.276 vidas perdidas pela covid-19, de acordo com o levantamento conjunto feito pelos veículos de comunicação Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL. Ao todo, o País já tem 787.489 pessoas infectadas.

São Paulo continua como o estado mais afetado pela pandemia e ultrapassa a marca dos 10 mil óbitos pela doença (10.145 mortes e 162.520 casos, no total), enquanto o governo anuncia flexibilização da quarentena e retomada do comércio. Em seguida, estão o Rio de Janeiro (7.138 mortes e 74.373 casos) e o Ceará (4.562 mortes e 73.560 casos). O Brasil segue como o terceiro país do mundo com mais mortos pela covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, o que ocorreu a partir da semana passada.

Com esse consórcio dos veículos de imprensa, o objetivo é informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos. Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no início da noite desta quarta-feira, 10, foram notificados no País em 24 horas novos 1.274 óbitos e 32.913 infectados.

Fonte: Estadão Conteúdo

Europa vai barrar brasileiros enquanto pandemia não estiver controlada

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Países europeus vão barrar a entrada de quem vive em locais em que a pandemia do novo coronavírus não está controlada quando abrirem suas fronteiras externas, o que está previsto para 1º de julho, informou nesta quinta (11) a Comissão Europeia (poder Executivo do bloco).

A lista de países que terão entrada permitida começará a ser elaborada nesta quinta; na prática, residentes no território brasileiro serão impedidos de entrar na Europa enquanto o Brasil não controlar a doença.

Segundo a comissária para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, a situação epidemiológica de cada nação será o principal critério de decisão sobre quem terá acesso ao território europeu, e a lista será ampliada aos poucos.

"Como a situação da saúde em certos países terceiros permanece crítica, a Comissão não propõe um levantamento geral da restrição de viagens nesta fase. A restrição deve ser levantada para os países selecionados com base em um conjunto de princípios e critérios objetivos", afirma comunicado da UE.

O Brasil tem o segundo maior número de casos no mundo e caminha para ultrapassar o Reino Unido e ter o segundo maior número de mortes, mostram dados de um consórcio formado por veículos jornalísticos brasileiros. Além disso, a taxa de contágio no Brasil continua acima de um, o que indica transmissão fora de controle.

Além da situação da pandemia, o bloco vai avaliar também a capacidade de aplicar medidas de contenção durante a viagem e medidas de reciprocidade (neste caso, para barrar a entrada dos que não abrirem suas portas aos europeus).

A Comissão Europeia também quer que todos os 27 países membros e os outros quatro que fazem parte da zona Schengen (Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein) encerrem todos os controles nas fronteiras internas até 20 de junho, mas recomenda que a abertura seja feita já na próxima segunda (15).
A restrição à entrada de não europeus, que expira no dia 15, será prorrogada até 30 de junho, e, segundo a comissária, a abertura a viajantes de fora do bloco e da zona Schengen deveria acontecer apenas depois que os controles internos forem retirados.

Para os países que ficarem fora da lista de acesso, pode haver exceções para familiares de residentes da União Europeia e da zona Schengen, estudantes internacionais e trabalhadores não qualificados considerados essenciais (como os que trabalham nas colheitas).

MAPA DE VIAGENS
Também nesta quinta, a Iata (associação das empresas aéreas) tornou disponível na internet um mapa com restrições de viagem impostas pelos países em todo o mundo, incluindo os que exigem quarentenas.

O mapa é atualizado mais de 200 vezes por dia, segundo a associação, para fornecer restrições precisas com base na cidadania e no país de residência.


Fonte: Folhapress

Doria anuncia testes de vacina contra o coronavírus

Foto: jdoriajr/instagram


Atualizada às 16h35


O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (11) uma parceria do Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac para testar e produzir uma vacina contra o coronavírus tão logo esta exista e esteja aprovada para uso. Ele estima que, após os testes, a vacina poderá estar disponível até junho de 2021.

Trata-se da segunda vacina que será testada e pode ser produzida no estado, se aprovada. A outra será testada dentro de uma parceria da Universidade de Oxford (Reino Unido) coma Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste de São Paulo, em entrevista coletiva sobre medidas contra a pandemia -mais cedo ela antecipara em redes sociais a parceria.
Após a testagem, disse o governador, haverá a transferência da tecnologia para a produção em larga escala pelo Instituto Butantan.

Atualmente, a vacina do laboratório se encontra na fase três. Em nota divulgada em seu site, Sinovac afirma que a vacina foi eficiente na proteção de macacos rhesus.

A vacina é formada pelo vírus Sars-CoV-2 isolado, multiplicado e inativado no laboratório chinês. Recentemente, a empresa recebeu autorização na China para testes em humanos, para verificar segurança, tolerância, dosagem e agenda de imunização. Foram realizados testes no país chinês da fase 1, com 144 voluntários, e 2, com 600 voluntários, e agora a empresa irá conduzir os testes da fase 3 no Brasil em cooperação com o Instituto Butantan.

Segundo o governo, existem 136 vacinas para o coronavírus em desenvolvimento e 10 em estudos clínicos. "A nossa parceria é com a Sinovac, que é uma vacina de vírus inativado, já teve fase 1 e 2 concluídas na China. Vamos fazer agora a fase 3 no Brasil, com 9.000 voluntários", disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

"Um coronavírus é introduzido em uma célula, essa célula é cultivada em laboratório, o vírus se multiplica. No final, o vírus é inativado e incorporado na vacina. É uma das vacinas em desenvolvimento em estágio mais avançado do mundo", acrescentou. Segundo ele, não há vírus vivos na vacina, apenas fragmentos.

Segundo Luciana Leite, diretora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do instituto, a fórmula com o vírus total inativado é semelhante à utilizada para a produção da vacina da raiva. "O
Butantan possui o conhecimento tecnológico para desenvolvimento de vacinas semelhantes a essa e irá montar o plano de produção em larga-escala tão logo os resultados da terceira fase de testes se mostrem eficazes."

Leite explica que para a testagem da imunização em seres humanos na terceira fase do ensaio clínico é necessário que o país possua ainda uma alta transmissão do vírus na população, por isso será realizada no Brasil. "A China testou as fases 1 e 2, mas como não existem mais casos no país, é preciso testar a terceira fase em um local com o vírus circulante."

O ensaio, no entanto, pode demorar de seis meses a um ano, e não deve ser acelerada a fase de testes. "É sempre bom ter esperança e otimismo, mas tem que ter o realismo de saber que tem etapas que não podem ser encurtadas", completa.

O acordo prevê que a vacina final, se comprovada sua eficácia, será produzida pelo Instituto Butantan e ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante a entrevista coletiva, o governador de São Paulo João Doria (PSDB) se referiu à parceria como "prova do apoio e investimento do governo em ciência e tecnologia e também na cooperação internacional e boa relação com as nações".

Doria ressaltou ainda que é preciso "superar as desavenças do Brasil em relação à China ou com qualquer outro país e também organizações mundiais, como a OMS", em uma crítica indireta ao governo federal, que criou rusgas com a embaixada chinesa após comentários do Ministro da Educação Abraham Weintraub ao povo chinês e aos ataques de Jair Bolsonaro à OMS.

Ainda durante a coletiva, João Gabbardo, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde e atual coordenador do centro de contingência do coronavírus em SP, enalteceu a iniciativa e disse que ela "coloca o estado de SP na vanguarda de proteger a nação contra o coronavírus".

A imunização vem sendo defendida como a única forma de combate à pandemia e volta à normalidade.
Gabbardo afirmou ainda que a vacina não deve mudar a situação atual do Plano SP, mas ela será importante para saber quando poderão retomar as atividades da fase final do plano, quando serão permitidas aglomerações, como eventos culturais e esportivos.
 

Fonte: Folhapress 

 

 

 

Hospital Universitário amplia número de leitos de UTI e Clínicos para Covid-19

Foto: Ascom HU

O Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI) ampliou o número de leitos para atendimento a pacientes com Covid-19. Agora são 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 17 leitos clínicos. 

A ampliação aconteceu nesta semana, sendo cinco novos leitos de UTI e seis clínicos, depois que o hospital foi habilitado pelo Ministério da Saúde e realizou contratação de mais profissionais. E ocorreu depois que a unidade teve lotação completa, semana passada.  

No boletim da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) sobre os números da doença no estado, nesta terça-feira(10), dos 20 leitos de UTIs, 16 estavam ocupados e dos 17 clínicos, dez tinham pacientes. O HU já registrou quatro altas médicas e três óbitos. 

Os pacientes chegam ao HU regulados pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), já que não há demanda livre na unidade. 

“Os pacientes são atendidos, inicialmente, nas unidades básicas de saúde e nos hospitais já definidos para o primeiro atendimento e, posteriormente, esses pacientes são encaminhados para o HU-UFPI, obedecendo ao sistema de regulação, operacionalizado pelo gestor do SUS em Teresina”, explica José Miguel Parente, Superintendente do HU-UFPI.

De acordo com o Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFPI, Jonatas Melo Neto, a habilitação dos novos leitos vem garantir o tratamento de mais pacientes graves acometidos pela doença. “Com essa ampliação, teremos agora, no Hospital Universitário, um total de 37 leitos, com os quais podemos prestar assistência segura, qualificada e adequada aos pacientes”, afirma.

José Miguel Parente ressalta que essa ampliação resulta em um significativo reforço para as ações de enfrentamento à Covid-19 no Piauí. “Estamos ampliando a capacidade de assistência aos pacientes mais graves, tanto com novos leitos como com outras ações, a exemplo da contratação temporária de profissionais”, enfatiza.

Desde abril deste ano, o HU-UFPI já contratou 77 novos profissionais temporários para reforçar o quadro da equipe multiprofissional que presta assistência e cuidado aos pacientes com Covid-19. Assim como em todos os hospitais, o HU também tem profissionais afastados com a doença. 

 

Caroline Oliveira
Com informações do HU
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Teresina bate recorde e contabiliza 12 mortes por Covid-19

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Dados do Painel Epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde (FMS) revelam que na última quarta-feira (10) Teresina bateu o recorde de mortes registradas em um único dia: 12 óbitos, o que eleva para 162 o total na capital. Ainda segundo o painel, o município registrou 143 novos casos, e agora contabiliza 3.773 desde o início da pandemia.

Dentre estes 12 óbitos, três ocorreram nesta quarta, sete mortes são de terça-feira (09) e mais dois aconteceram no mês de maio. 10 dos 12 pacientes tinham acima de 70 anos, oito eram diabéticos e 10 eram hipertensos. Apenas uma pessoa não apresentava nenhuma comorbidade. As zonas com maior ocorrência foram Sul e Norte (quatro casos em cada uma), seguidas da zona Sudeste (dois casos), zona Leste e Centro (um caso em cada zona).

A Prefeitura de Teresina segue ampliando suas ações para reduzir estes números e atender de forma mais efetiva os casos já existentes. No entanto, a FMS pede que a população faça sua parte cumprindo as medidas de isolamento, que já se mostraram efetivas no combate ao novo coronavírus.

Teresina registrou, na última terça-feira (09), uma variação de 41,3% e 52,2% no índice de isolamento social. Os números apresentados pelos dois indicadores revelam que a taxa de distanciamento na capital permanece bem abaixo do percentual mínimo recomendado para diminuir a disseminação do novo coronavírus, que é de 73%. Além disso, eles refletem na quantidade de casos e óbitos decorrentes da Covid-19.

“Continuamos pedindo que a população fique em casa e só saia em caso de extrema necessidade, para que possamos melhorar os índices de isolamento. Teresina vem apresentando taxas muito abaixo do que recomendam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais autoridades sanitárias. Precisamos cumprir as orientações para diminuir a propagação do vírus e frear o avanço da pandemia na cidade”, reforçou a enfermeira Wesllany Santana, uma das coordenadoras do COE.


Da redação
[email protected]

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