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Prefeitura de União reúne funerárias após queima de EPIs próximo a cemitério

Fotos: Ascom Prefeitura de União

Após os funcionários de uma funerária queimarem equipamentos de proteção individuais (EPIs) na porta de um cemitério, no município de União (a 60 km de Teresina), ao enterrarem uma vítima da Covid-19, na noite da última segunda-feira(08), os representantes dos estabelecimentos foram chamados, para uma reunião com órgãos da Prefeitura da cidade.

O enterro era de um homem de 79 anos, que tinha hipertensão e era fumante, que morreu após internação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Getúlio Vargas (HGV) em Teresina. Ele foi a segunda morte registrada por Covid-19 no município, que tinha 140 casos confirmados, até a noite desta terça-feira(09). 

A Vigilância Sanitária do Município e a Secretaria de Obras chamaram atenção por causa do local onde os funcionários realizaram o descarte do material. Segundo a prefeitura, não é errado queimar os equipamentos descartáveis, mas isso deve ocorrer no local correto. 

Outras orientações também foram repassadas, seguindo as recomendações do protocolo da Divisão de Vigilância Sanitária Estadual (Divisa). 

Entre as recomendações constam: o tempo de velório deve ser o mais breve possível, sendo restringido a familiares e em quantidade reduzida; toda a vestimenta de EPIs usada pelos trabalhadores deve ser descartada em saco plástico e queimada; não deve haver contato físico com o cadáver e nem com superfícies próximas durante o velório; entre outras orientações.

“É um protocolo estadual em relação ao que deve ser feito durante o período da pandemia. O que ocorre é que em muitos casos as famílias não querem respeitar as orientações, querendo abrir o caixão ou mesmo prolongar a duração do velório, aumentando o tempo e o contato com o cadáver. Em casos assim, as empresas funerárias devem entrar em contato com a Vigilância Sanitária para que possamos adotar as medidas necessárias”, explica a diretora municipal da Vigilância Sanitária, Márcia Pierot.

Caroline Oliveira
Com informações da Prefeitura de União
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Firmino suspende agenda nesta quarta, após ter sintomas de gripe


O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), suspendeu agenda nesta quarta-feira (10) após ter sintomas de gripe. O prefeito informou em seu Twitter que realizou teste para covid-19 e aguarda resultado.

Nos últimos três meses, Firmino vem fazendo o monitorando de seu quadro de saúde, devido a sua agenda ser intensa nesse período de pandemia. 

Firmino Filho apresentou tosse, dor no corpo e coriza. Por recomendação médica, o prefeito ficará em repouso e faz apenas despachos por telefone. 

 

 

Flash Yala Sena
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Semcaspi discute com líderes comunitários entregas de cestas básicas

Representantes da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) participaram na tarde desta terça-feira (09), de uma reunião por vídeochamada com os presidentes das associações de moradores dos bairros localizados nas zonas Sul e Norte de Teresina para tirar dúvidas sobre a nova etapa do programa Teresina Solidária. O encontro on-line foi um pedido das próprias associações para que todos tivessem a oportunidade entender como funciona o sistema de cadastramento e o processo de análise por parte dos técnicos da Semcaspi.

A secretária Janaína Carvalho explicou que o encontro serviu para otimizar toda a estratégia de atendimento às famílias que necessitam receber o benefício do município e que novas reuniões serão agendadas para que sejam feitas avaliações semanais das entregas.

“A tecnologia é uma importante ferramenta que tem nos ajudado a atender a demanda das famílias que precisam ter acesso aos benefícios nesse tempo da pandemia do novo coronavírus. Tivemos essa oportunidade de esclarecer as dúvidas dos líderes comunitários que receberão todo o suporte da Semcaspi para cadastrar o número permitido de famílias necessitadas”, disse a secretária.

De acordo com o líder comunitário do bairro Santa Fé, Iratan Araújo, a nova metodologia de entrega das cestas básicas do Teresina Solidária reforça a parceria firmada entre Semcaspi e os presidentes das associações no atendimento às famílias que tiveram dificuldades no acesso aos benefícios disponibilizados por outros órgãos.

“A gente conseguiu externar e esclarecer todas as dúvidas do projeto e abrir esse canal de diálogo para que a avaliação seja feita da forma mais transparente e mais próxima possível do cidadão. Ficamos satisfeitos com essa metodologia adotada no projeto”, explicou o líder comunitário.

Nesta nova etapa, o Programa Teresina Solidária organiza a distribuição de 36.600 cestas básicas a associações de moradores e também para algumas categorias de autônomos que não foram contempladas, como motoristas de aplicativos e artesãos. Na primeira etapa, foram distribuídas 11.409 cestas básicas. A distribuição será feita através das 732 associações de moradores cadastradas no banco de dados do Orçamento Popular de Teresina.

Cada associação, através de seu representante, poderá efetivar o cadastro de 50 famílias em situação de vulnerabilidade que ainda não foram contempladas por este benefício e que se enquadram nos critérios para o recebimento da cesta básica. Conforme a legislação do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, podem ser beneficiadas famílias que declarem estar sem nenhuma renda contínua e fixa no momento; famílias que nenhum de seus membros tenha sido beneficiado pelo auxílio emergencial do Governo Federal.

A solicitação da cesta básica pode ser feita através do cadastro disponível no site da Prefeitura [http://sts.pmt.pi.gov.br/app/login.php]. O acesso ao cadastro pede usuário e senha. O usuário é o CPNJ da instituição e a senha é o conjunto dos quatro primeiros números do CNPJ. Para mais informações, as entidades podem entrar em contato com a Semcaspi através do número (86) 3131-4729.

 

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'Conversava comigo mesmo', diz Mumuzinho sobre internação por Covid-19

Fotos: Reprodução/instagram/@mumuzinho

O cantor Mumuzinho, 36, que ficou internado durante seis dias em abril após contrair o coronavírus, contou a Pedro Bial na madrugada desta quarta (10) que precisou usar a imaginação para suportar o isolamento no quarto de hospital.

"Conversava comigo mesmo. Era para não me sentir sozinho. É uma parte da doença muito triste. Refleti sobre muita coisa na minha vida", afirmou em sua participação no programa Conversa com Bial.

Mumuzinho procurou um hospital após sentir mal estar, ficar com a garganta inflamada, ter febre e perder o olfato e o apetite.

Apesar dos sintomas, ele disse que não esperava ser internado e ter se assustado quando o médico disse que estava com 50% do pulmão tomado. "Achei que poderia morrer", afirmou. Para suportar a internação, o cantor também imaginava situações para ter força até o dia de sair. Em sua cabeça, por exemplo, o oxigênio colocado nas narinas para ajudar a respiração tinha cheiro de tuti-fruti.

No final de abril, Mumuzinho fez uma live diretamente do Hospital Vitória, no Rio de Janeiro, onde ficou internado por muitos dias.O objetivo do vídeo foi tranquilizar os fãs em relação a seu estado de saúde.

Outra tática usada para passar o tempo foi pensar em pessoas que gostaria de imitar -Mumuzinho é reconhecido por esse talento. No bate-papo com Bial, o músico contou que estuda o jeito de falar de Ney Latorraca, um ator que gostaria de conhecer e ainda não teve oportunidade. Ele o imitou em uma entrevista imaginária, e revelou que a amiga Regina Casé prometeu apresentá-lo ao ator.

No entanto, segundo Mumuzinho, a atriz e apresentadora fez confusão e fez contato com o Ney errado, o Matogrosso. O jogador Thiago Silva, do Paris Saint-Germain, gravou um vídeo para o programa e contou que rezou pela recuperação de Mumuzinho, de quem é amigo próximo. Os dois, inclusive, revelaram sentir ciúmes um do outro.

O colega de Neymar não gostou de Mumuzinho ter feito uma viagem para Barcelona sem ter passado em Paris, onde mora. O cantor contou que o jogador ficou um tempo sem responder a seus contatos e fez postagens nas redes sociais ouvindo outros pagodeiros. "Ele é meio ranzinza na concentração. A rapaziada do futebol sabe do que estou falando", disse.

Referência no mundo do Samba, Mumuzinho apresentou o programa Só Toca Top Verão ao lado de Ludmilla no início do ano, ganhando então visibilidade nas tarde de sábado na rede Globo. Ao Bial, o pagodeiro revelou tem vontade de seguir como apresentador.

 

Fonte: Folhapress

Ipiranga do PI terá lockdown parcial, restrição de trânsito e multa para quem não usar máscara

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O município de Ipiranga do Piauí (a 256 km de Teresina) terá lockdown parcial e medidas mais rígidas para o isolamento social. Quem desrespeitar o uso da máscara em ambientes abertos, por exemplo, poderá ser multado e responder criminalmente. Além disso, o trânsito na cidade terá restrinções de deslocamento no período da noite. Vários órgãos e espaços públicos passam por sanitização.

A medida é uma ação preventiva após o município aumentar o número de casos confirmados da doença, que nesta terça(09) tinha 11 casos confirmados da doença. O lockdown parcial iniciará nesta quinta (11) com o feriado de Corpus Christi e será até a próxima segunda (15), com a antecipação do feriado de Nossa Senhora da Conceição (que é comemorado no dia 08 de dezembro). 

A prefeitura de Ipiranga também baixou um novo decreto (Nº 30/2020) intensificando o isolamento social. Nele, o poder executivo municipal "impõe medidas de permanência domiciliar e dá outras providências". A multa pelo descumprimento do decreto varia de R$ 200 a R$ 10 mil. 

O decreto flexibiliza o funcionamento do comércio com horários específicos (veja postagem abaixo) e exige o uso obrigatório da máscara em ambiente aberto ao público sob pena de autuação em flagrante pela prática de crime contra a saúde pública e desobediência no Código Penal Brasileiro, além da aplicação de multa. 

O documento também determina a "restrição de locomoção noturna, vedada a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas, das 20h às 6h até o dia 22 de junho de 2020". Será permitido, nessa questão, o deslocamento para ida a serviços de saúde ou farmácia, situação que fique comprovada a urgência e emergência do deslocamento, e o deslocamento de funcionários no desempenho de suas funções (que atuam nas unidades públicas ou privadas de saúde e assistência social, das estruturas das Forças Policiais e de Segurança Pública Patrimonial). 

O decreto ressalta que "os estabelecimentos de que trata o presente artigo deverão exigir a utilização de máscaras, ficando vedado o acesso daqueles que descumprirem os critérios estabelecidos pelos protocolos de cuidados e prevenção à disseminação da Covid-19, devendo ser notificada a Vigilância Sanitária do Município". 

O procurador do Município, Daniel Rego, explica que as novas medidas foram adotadas para que haja uma redução no número de infectados na cidade.

"Houve um aumento considerável nos últimos 30 dias, considerando esses dados e a necessidade de cortar o ciclo de transmissão, o município - avaliando as recomendações técnicas - entendeu, por bem, fazer essas restrições. Nós esperamos que com essas medidas, com o feriado na quinta, o ponto facultativo na sexta-feira e antecipação do feriado para segunda, haja uma redução de pessoas nas ruas e, com isso, cai o risco de transmissão do novo coronavírus". 

 

 

 

 

Carlienne Carpaso
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Datena fala sobre depressão na pandemia: “Sem um fio de esperança"

Foto: Divulgação/Band

José Luiz Datena, 63, compartilhou nesta terça-feira (9), via YouTube, um vídeo em que reflete sobre a pandemia do novo coronavírus e sobre a depressão, mencionando o jornalista Ricardo Boechat, que morreu em um acidente de helicóptero em 2019.

"Eu nunca experimental a tal de depressão. Um dia o Boechat chegou pra mim e falou 'cara, de uma hora pra outra comecei a chorar sozinho e é a pior coisa que existe'", lembrou Datena no vídeo, também veiculado pela Rádio Bandeirantes.

"Eu não sei o que é depressão. Normalmente eu costumo deixar os outros deprimidos, passar a depressão para os outros. Encho tanto a paciência dos outros que os outros caras é que se deprimem no meu lugar. Mas acho que estou ficando perto disso aí. Porque você não tem um fio de esperança, não tem um alento, então é assim que você sente? Sei lá".

Em seguida, o apresentador disse que sempre foi "um cara de batalhar muito, brigar muito, trabalhar muito", mas confessa que está "meio cansado durante essa pandemia por uma série de detalhes".

"Pela preocupação que você tem não só com você, mas com os outros, começando por dentro da sua família porque o ser humano é egoísta, você pensa no próximo que está mais próximo de você, que está do seu lado. Mas a gente pensa no próximo de uma forma geral, com tanta gente morrendo assim. Então você fica meio triste, fora daquilo que você normalmente é".

Datena ainda disse que "a pandemia está expondo o que é o Brasil de verdade", e que há muitos anos se fala sobre a falta de direitos. Ele também critica a forma como tem acontecido a reabertura do comércio em algumas cidades brasileiras.

 

Fonte: Folhapress

Governador do Pará é alvo da PF em operação sobre compra de respiradores

Foto: Marcos Santos/Ag. Pará

A Polícia Federal realiza na manhã desta quarta-feira (10) uma operação com o objetivo de apurar fraudes na compra de respiradores pulmonares pelo Governo do Pará.

Estão sendo cumpridos 23 mandados de busca e apreensão no Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal, após decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). O governador paraense, Helder Barbalho (MDB), é um dos alvos.

As buscas estão sendo realizadas no Palácio dos Despachos, sede do governo, secretarias de Saúde, Fazenda e Casa Civil, além de residências dos investigados e empresas.

A compra dos respiradores custou aos cofres públicos R$ 50.4 milhões. Dentre os suspeitos estão servidores públicos estaduais e sócios de uma empresa investigada.

A operação foi batizada de Para Bellum, do latim e que significa "preparar-se para a guerra", uma referência ao combate que a PF tem realizado contra o desvio de recursos públicos destinado ao combate ao coronavírus.


Fonte: Folhapress

Novo guia médico da CBF proíbe bufês nos refeitórios e cobra unhas cortadas

Foto: Lucas Figueiredo / MoWA Press

 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) concluiu no início deste mês uma nova versão de um guia para nortear a volta dos times aos treinos após a paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus. O documento obtido pelo Estadão traz detalhes minuciosos sobre a retomada das atividades, em especial sobre a rotina dos atletas. Do refeitório ao banho e do uniforme às unhas, tudo ganhará atenção especial.

Quem apresentou o guia à reportagem e contou detalhes sobre o processo de produção do material foi o ortopedista e coordenador médico da seleção brasileira de futebol feminino, Nemi Sabeh Júnior. O médico é um dos responsáveis pelo intitulado Guia Médico de sugestões protetivas para retorno das atividades do futebol brasileiro. O documento tem 32 páginas e envolveu o trabalho de 17 médicos, entre ortopedistas, infectologistas e especialistas em bioinformática.

Segundo Sabeh, o guia foi produzido ao longo de um mês. A primeira reunião para definir o conteúdo contou com 150 médicos e uma discussão de quatro horas de duração. O coordenador do trabalho é o diretor médico da CBF, Jorge Pagura, o responsável direto também por levar o material ao Ministério da Saúde. "O protocolo foi feito inteiramente com a orientação e anuência do Ministério da Saúde", explicou.

O guia divide a retomada do futebol em cinco diferentes estágios, com início na etapa de treinamentos em casa até uma etapa final, voltada ao acompanhamento após o retorno do calendário. O ponto mais delicado é justamente o retorno dos atletas aos centros de treinamentos, quando a rotina prevê a medição diária de temperatura e uma série de cuidados no cotidiano.

Em um primeiro momento, os jogadores deverão evitar o vestiário e irem ao local de treinos já com o uniforme de trabalho. Os banhos terão de ser tomados em casa. Já em uma fase seguinte da retomada, será permitido o trabalho em grupo com o atendimento a outros cuidados de segurança. Será preciso ter um revezamento de banhos, os roupeiros deverão separar as camisas dos atletas em sacos individuais e a utilização de piscinas ainda estará proibida.

Outro cuidado será com as refeições. Os clubes não vão mais poder servir a comida ao elenco em bufês, mas somente com pratos feitos especificamente para cada jogador. "O prato terá de ser feito já montado, na cozinha. Um prato para cada um. Teremos mudanças importantes, mas que são complexas e cuidadosas de execução, principalmente para quem cuida da alimentação", afirmou o médico da CBF. Futuramente, quando os times voltarem a viajar, os hotéis deverão ter um esquema especial de cuidados, sem serviço de quarto ou de limpeza nos quartos para evitar o contato com outras pessoas.

Para reforçar a higiene, a CBF recomenda que os atletas mantenham as unhas cortadas e evitem sair de casa. "O retorno dos times para as competições não pode ser imediato. Precisa ter uma fase anterior de treinamento físico, para evitar lesões. Se não fizéssemos o documento, a volta seria de forma muito aleatória", disse Sabeh. Porém, o documento não estipula prazos. Tal definição caberá aos órgãos de saúde.

TESTE DO CAFEZINHO - O guia feito pela CBF recomenda que os clubes façam testes contínuos para monitorar possíveis casos do novo coronavírus. "Cada clube pelo menos dois dias antes de um jogo vai realizar testes para que possa ser realizado a partida", afirmou o médico. Fora o exame da coleta de secreção nasal, o texto sugere a realização de uma prova mais simples: um teste com café em pó ou cravo.

Caso alguém relate que perdeu a sensibilidade do olfato, a recomendação é para fazer a pessoa cheirar uma porção dessas duas substâncias. Se ainda assim não conseguir sentir, o paciente será encaminhado para exames mais detalhados. "Cerca de 80% das pessoas que têm covid-19 apresentam diminuição do olfato Se você for testar a pessoa, tenho de tirar o sangue. Mas o 'teste do cafezinho' é mais fácil e barato. Claro que tem uma margem de erro, mas isso funciona como um aviso", explicou Sabeh.

Por Ciro Campos
Estadão Conteúdo

Suspensão de 1 milhão de contratos de trabalho termina

Foto: Yala Sena / Cidadeverde.com

A suspensão de 1 milhão de contratos de trabalho chegou ao fim na semana passada e agora o Senado está sob pressão de empresários para aprovar a MP que permitiria também a ampliação do prazo do programa.

Líderes do Senado querem acelerar a análise da proposta que permite interromper temporariamente ou reduzir a jornada -e o salário- de trabalhadores por causa da pandemia do novo coronavírus.

A suspensão de contratos de trabalho e o corte de jornada, com redução salarial proporcional, foram autorizadas por meio de uma MP (medida provisória) editada no dia 1º de abril.

No entanto, há uma diferença nas regras para cada uma dessas medidas. A suspensão de contratos pode ser feita por até dois meses. A redução de salários e jornadas de trabalhadores tem duração de até três meses.

Trabalhadores afetados têm direito a uma compensação paga pelo governo em valor proporcional ao que teriam direito de seguro-desemprego.

Cerca de 1 milhão de contratos foram suspensos logo na primeira semana em que a MP foi apresentada -entre 1º e 7 de abril. Portanto, esses trabalhadores estão voltando às empresas, mas muitas delas estão fechadas, argumenta o relator da proposta, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

Empresários de setores bastante afetados pela pandemia, como turismo e restaurantes, pediram para que o senador, então, acelere a tramitação da MP.

O motivo é um dispositivo incluído pela Câmara, que aprovou o projeto em maio, para que o governo possa prorrogar o prazo de vigência dos acordos trabalhistas de suspensão e corte de jornada e de salário.

Nesta segunda-feira (8), líderes do Senado não chegaram a um acordo sobre a medida provisória, cuja votação chegou a ser prevista para a próxima semana.

Em linha com o governo e com empresários, o relator atuou para convencer integrantes do Senado para que a análise seja nesta quarta (10).

O principal argumento foi o fim das suspensões de contratos de trabalho num período em que medidas contra a transmissão do vírus ainda limitam o funcionamento de algumas atividades econômicas. "A ideia é aprovarmos amanhã [quarta] e o presidente [Jair Bolsonaro] sancionar até a próxima terça [16] e já publicar um decreto prorrogando a vigência dos acordos de suspensão dos contratos que já se encerraram e dos demais acordos trabalhistas", disse Cardoso.

Líderes da oposição e do centro aceitaram votar a proposta nesta quarta. "É reivindicação das centrais sindicais de que isso seja votado imediatamente, dado exatamente esse hiato de que já falaram aí os companheiros, em relação aos contratos e a essas questões levantadas na medida provisória", disse o senador Paulo Rocha (PT-PA).

"Toda essa negociação que aconteceu e que envolve milhões de trabalhadores cujas indústrias continuam ainda fechadas", afirmou o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM). Cardoso chegou a cogitar, na semana passada, alterações mais amplas na proposta aprovada pela Câmara, como mudança na faixa salarial que precisa passar por negociação sindical em caso de redução de jornada superior a 25%.

Mas disse nesta terça (9) que, para construir um acordo em favor da aprovação rápida do projeto, não deverá propor mais ajustes no texto que obrigue a proposta a retornar à Câmara. O relator tenta costurar com líderes para que as mudanças no texto sejam apenas as chamadas emendas de redação -ajustes na forma em que artigos foram escritos e que dispensam o retorno da MP à Câmara.

Mas, até a noite desta terça, não havia sido fechado um compromisso contra emendas à medida provisória. Senadores ligados a centrais sindicais devem tentar mudar regras do programa. Às 16h40 desta terça-feira (9), o site disponibilizado pelo governo para o acompanhamento da medida apontava que 10,1 milhões de pessoas já tiveram contratos suspensos ou salários e jornadas reduzidos em pouco mais de dois meses de programa.

O número de adesões representa quase um terço de todos os trabalhadores com carteira assinada do país. Apesar disso, não chegou à metade da expectativa inicial do governo. Pelas contas da equipe econômica, a medida deve alcançar 24,5 milhões de trabalhadores, mais de 75% dos empregados formais do país.

Segundo o IBGE, o Brasil tinha 32,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado no trimestre encerrado em abril. O custo total do programa aos cofres públicos é estimado em R$ 51,2 bilhões. Por acordo individual, o empregador pode fazer cortes de jornadas e salários em 25%, 50% ou 70% por até três meses, a depender da faixa de renda do trabalhador. Nos acordos coletivos, é permitida redução em qualquer percentual.

O governo paga a esses trabalhadores uma proporção do valor do seguro-desemprego equivalente ao percentual do corte de salário. A compensação é de 25%, 50% ou 70% do seguro-desemprego, que varia de R$ 1.045 a R$ 1.813,03.


Fonte: Folhapress

Sem 40% de insalubridade, profissionais de saúde em Piripiri entregam plantões

Foto: reprodução Cidadeverde.com

Profissionais de saúde plantonistas no Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, comunicaram, que não vão mais cumprir plantões na área Covid que incluem enfermaria, pronto socorro e UTI. Os profissionais resolveram entregar as escalas a partir da quinta-feira (11) devido à falta de pagamento de 40% de insalubridade.  

Os plantonistas afirmam que só voltarão às atividades com o acréscimo dos 40% de insalubridade referente ao mês de abril . Eles reivindicam também o adicional que nos salários dos meses seguintes. A situação foi comunicada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) através de uma carta.

Por meio de nota, a assessoria da Sesapi informou que o percentual de insalubridade é verificado caso a caso, de acordo com o grau de risco da função e o ambiente de trabalho e que os valores obedecem a um teto, conforme orientação do Tribunal de Contas do Estado. 

A nota informa ainda que Governo está construindo uma solução para a questão do adicional, mas que os salários dos profissionais estão pagos até o mês de abril. Por fim, a nota informa que a Sesapi aguarda a folha de pagamento dos hospitais para o pagamento de maio até a sexta-feira (12).

 

Graciane Sousa
[email protected]
Com informações Notícia da Manhã

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