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Oxford avança em pesquisa sobre injeção de anticorpos

Foto: CLAUDIO FURLAN/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

Cientistas da Universidade de Oxford, responsáveis pelos estudos mais promissores na busca por uma vacina contra a covid-19, estão avançando também em estudos paralelos para um tratamento com anticorpos. Segundo pesquisadores, a terapia deve ser importante para idosos, grupo de risco da covid-19, e pessoas que não respondam bem a uma eventual vacina, ainda em fase de desenvolvimento.

Pascal Soriot, executivo-chefe da AstraZeneca, conglomerado farmacêutico parceiro da universidade britânica, descreveu o tratamento como uma "combinação de dois anticorpos" ou "anticorpos clonados" para tentar reduzir o risco de resistência a um deles. Os cientistas da gigante farmacêutica no Reino Unido e nos Estados Unidos afirmam que os testes estão em "velocidade máxima" e esperam que o tratamento possa entrar em produção no próximo ano.

Tratamentos com anticorpos são diferentes de vacinas. No primeiro caso, a "defesa" do organismo é injetada diretamente no sangue do paciente. Uma injeção de anticorpos, que arma o corpo instantaneamente para neutralizar o vírus, pode ser decisiva nos primeiros estágios da covid-19. Já a vacina estimula o sistema imune a produzir sua própria defesa.

Nos dois casos, seja com vacina ou com a terapia com anticorpos, a intenção é reduzir ou impedir a replicação do vírus no organismo, acelerando a recuperação. Tratamentos semelhantes com anticorpos já se mostraram eficientes contra outras doenças virais, como H1N1. Embora um tratamento eficaz com anticorpos possa ser vital, principalmente para idosos, os executivos reafirmam a vacina como uma prioridade. A razão seriam os custos Terapias com anticorpos são mais caras do que as vacinas.

Nesta semana, a AstraZeneca anunciou acordos internacionais para a produção de 1,7 bilhão de doses da vacina e continua em busca de novos parceiros. Os acordos já firmados são com o Reino Unido, os Estados Unidos, a Coalition for Epidemic Preparedness Innovations (Cepi), a Aliança de Vacinas (Gavi) e o Instituto Serum, da Índia, um dos maiores fabricantes mundiais de vacinas. O instituto indiano está explorando parcerias "paralelas" com a AstraZeneca e pode aumentar o financiamento para o tratamento com anticorpos.

Promissora

Das mais de cem vacinas contra a covid-19 em desenvolvimento hoje no mundo, a de Oxford é a que está na fase mais avançada de testes, a 3, que vai aferir a eficácia do imunizante em pelo menos 10 mil pessoas. A meta dos pesquisadores é conseguir antes do fim deste ano um registro provisório da vacina e um sinal verde dos órgãos reguladores para seu uso em caráter emergencial

A vacina será testada também no Brasil, em pelo menos dois mil voluntários. O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a participar da testagem. Os testes serão coordenados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Serão mil voluntários em São Paulo e outros mil no Rio, os dois Estados que concentram a maioria dos casos brasileiros da covid-19.

O País foi escolhido para participar do teste porque a epidemia ainda está em ascensão por aqui - diferentemente do que ocorre no Reino Unido. O Brasil está em negociações para se tornar um dos produtores mundiais da vacina. A produção brasileira abasteceria toda a América Latina. O acordo do governo com a iniciativa privada colocaria o País na dianteira, em um momento em que corria o risco de estar no fim da fila da vacina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Volta ao trabalho terá de seguir um plano de segurança, diz MPT

Foto: Yala Sena / Cidadeverde.com

A volta ao trabalho de uma parcela maior das atividades econômicas só poderá ser feita com planejamento para a segurança dos trabalhadores, alerta o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Alberto Bastos Balazeiro.

Assim como as empresas que mantiveram o funcionamento na pandemia precisaram traçar planos de contingência, o órgão cobrará dos empregadores planos de retorno na retomada do trabalho. "Tenho uma convicção. Ambiente de trabalho não se lida com improviso. Independentemente das determinações das autoridades sanitárias de cada Estado, as empresas devem apresentar planejamento de riscos. Estamos fazendo levantamento por setor sobre experiências internacionais. Vamos fazer notas que orientem sobre a continuidade da utilização de equipamentos de proteção", afirmou Balazeiro ao Estadão/Broadcast.

O órgão de fiscalização dividirá as diretrizes para o retorno ao trabalho em três conjuntos. O primeiro trará orientações gerais que devem servir para a maioria das atividades, seguindo metodologias que foram usadas em outros países que já começam a tentar voltar à normalidade. O segundo conjunto de diretrizes estará relacionado com o estágio da pandemia em cada região do País. Por fim, haverá determinações específicas para alguns setores cujo trabalho tem características que exigem cuidados maiores.

"Para quase todas as pequenas e médias empresas será suficiente um plano que abarque as diretrizes gerais. As atividades de comércio e serviços em geral não têm tanta especificidade. Mas outros setores cuja atividade acarreta concentração de trabalhadores ou de público precisarão seguir diretrizes específicas", detalha Balazeiro.

Da mesma forma, as exigências do MPT são distintas para empresas localizadas em cidades com maior ou menor quantidade de casos e transmissão comunitária de covid-19. "Não se pode falar em adoecimento generalizado e retorno generalizado. O retorno também tem de ser gradual e olhando realidades locais."

Balazeiro promete ainda que a fiscalização do órgão não se limitará ao retorno inicial das atividades econômicas. Enquanto o País não estiver livre da pandemia - seja pela criação e distribuição de uma vacina, seja pela chamada imunidade de rebanho (contaminação gradual, mas ampla da população)-, o MPT buscará garantir a segurança dos trabalhadores. "Se um empregado ficar doente, o empregador terá de afastar quem também teve contato com esse trabalhador."

Desde o início da atual crise, o MPT tem agido ativamente na negociação de acordos em diversas categorias, bem como tem fiscalizado o cumprimento de medidas de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato, que já atingiram quase 10 milhões de trabalhadores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo 

Justiça suspende medidas de flexibilização no Rio

Foto: Marcos Correa/PR/Arquivo

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro suspendeu, em decisão liminar, medidas de flexibilização do distanciamento social determinadas pelo governador Wilson Witzel (PSC) e pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).

Segundo decisão do juiz Bruno Bodart, publicada nesta segunda-feira (8), ambos precisarão apresentar em dez dias uma análise do impacto regulatório sobre as medidas adotadas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Pelo menos até que essa análise seja encaminhada ao juízo, a flexibilização do distanciamento está suspensa. O descumprimento da decisão do TJ prevê multa de R$ 50 mil para o prefeito e o governador.

No texto, o juiz afirma que, ao relaxar o distanciamento social, os poderes municipal e estadual descumpriram o dever de elaborar políticas públicas com base em evidências.

"O relaxamento inadequado das medidas de isolamento social pode causar uma aceleração do contágio por Covid-19 de difícil reversão, mesmo que as restrições voltem a ser estabelecidas posteriormente", escreveu.

A decisão foi tomada no contexto de ações civis públicas ajuizadas pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra o estado e o município.

A Justiça também determinou que todos os envolvidos participem de uma audiência na próxima quarta-feira (10). Nesta segunda, o juiz Bruno Bodart decidiu pela suspensão de trechos de dois decretos da prefeitura e do estado. No caso do município, está cancelado o plano de retomada gradual da atividade econômica.

Desde terça-feira (2), está em curso no município a fase 1 da retomada, com a permissão para a prática de atividades no calçadão da praia, no mar e em parques e para o funcionamento de lojas de vendas de carros, móveis e decoração.

A decisão do TJ também suspendeu decreto de Witzel que permitiu desde sábado (6), entre outros pontos, o funcionamento de shoppings, bares e restaurantes com limitação de 50% da capacidade.

Em nota, a Procuradoria Geral do Município informou que está estudando os termos da decisão. Procurado, o governo do estado não se manifestou.
Segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (8), o Rio de Janeiro tem 69.499 casos confirmados da Covid-19 e 6.781 o?bitos.

Fonte: Folhapress 

Setores autorizados a reabrir se reúnem com Governo para fechar protocolo

Empresários dos três setores da economia que serão flexibilizados para voltarem a funcionar durante  pandemia da Covid-19 devem se reunir por videoconferência com o governador do Piauí, Wellington Dias, nesta terça-feira (09). Após o Conselho de Psicologia cobrar o protocolo das autoridades públicas para o retorno das atividades, foi a vez do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), também cobrar um posicionamento definitivo. 

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o presidente Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), Francisco Reinaldo, disse que o setor ficou apreensivo após decreto assinado ontem (08) que instituiu o Pacto de Retomada Organizada e criou o comitê técnico de monitoramento.  

"O setor está muito mais preocupado porque estamos percebendo que as autoridades não estão se entendendo. Como é que temos hoje uma situação de que as obras vão ser reabertas, quando não temos nenhum protocolo que vai ser seguido? temos um protocolo que foi apresentado há mais de 40 dias para o governo e prefeitura e, até então, eles não conseguiram chegar a um denominador comum e dizer: esse é o protocolo, tire isso, acrescente aquilo e vamos trabalhar. Então não podemos voltar tão cedo enquanto não se definir o protocolo. Esse é o principal ponto. Acho que o pessoal da Psicologia se colocou muito bem. Sem protocolo não tem a menor condição de retorno", destaca Reinaldo. 

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Para ele,  falta alinhamento das autoridades públicas. O prefeito Firmino Filho já anunciou que não vai seguir o protocolo de reabertura das atividades econômicas, apresentado pelo Governo do Estado.

"Tínhamos um problema sério no início que era o Governo Federal não se entendia com estados e municípios. Agora, o estado não se entende com o município. E nós, a população, no meio dessa confusão. Isso vai dar um problema muito sério, é ruim para todos", pontua o presidente do Sindscon. 

Francisco Reinaldo disse que a expectativa da reunião de hoje é para a conclusão do protocolo de reabertura das atividades. 

"Já tivemos três ou quatro reuniões em cima do protocolo [...] acredito que essa reunião de hoje seja definitiva, pois está se alongamento muito essa questão", reitera Francisco Reinaldo destacando que a preocupação maior não é a fixação de uma data para o retorno. 

"Não estamos preocupados em voltar amanhã. Queremos voltar com segurança e essa volta só poderá se processar com prazo definido. Devemos ser avisados com uma semana de antecedência para, em cima do protocolo, organizar as construções para voltar com segurança", conclui  Francisco Reinaldo.

O Governo do Estado confirmou que o comitê criado para a reabertura das ativdades, presidido pelo secretário de Planejamento Antônio Neto, vai se reunir ainda hoje com representantes dos setores para fechar os protocolos em consenso com as categorias.


Graciane Sousa
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Curto-circuito no Lacen afeta boletim de casos de Covid do Piauí

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A sede do Laboratório Central de Saúde Pública Doutor Costa Alvarenga (Lacen-PI), na zona Norte de Teresina (PI), sofreu um curto-circuito, nesta segunda-feira (8). O problema fez o boletim de casos de covid-19 no Piauí ser divulgado sem todos os resultados do dia. 

Walterlene Carvalho, diretora do Lacen-PI, informou ao Cidadeverde.com que as providências para resolver o problema - que teria ocorrido pela manhã em um disjuntor - foram adotadas, e um gerador foi disponibilizado para que o laboratório continue funcionando. 

Em nota, o Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde do Piauí (Cieves) informou que o curto-circuito fez com que o boletim de segunda-feira contabilizasse somente os exames analisados na noite de domingo (7). A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) explicou que os resultados pendentes constarão no boletim de terça-feira (9). 

No boletim desta segunda-feira (8), foram confirmados 306 novos casos e 11 óbitos por covid-19. 

Fábio Lima
[email protected]

Brasil tem 849 mortes por Covid-19 em 24 horas, revela consórcio de veículos de imprensa

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

 

O Brasil registrou 849 novas mortes e 19.631 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (8). Ao todo, 37.312 brasileiros perderam a vida para a doença e 710.887 foram infectados.

Os dados são fruto de uma colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Extra, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus.

As informações são coletadas com as Secretarias de Saúde, e o balanço será fechado às 20h de cada dia.

A iniciativa é uma resposta a atitudes recentes do governo Jair Bolsonaro, que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins, retirou informações do ar, deixou de divulgar totais de casos e mortes e divulgou dados conflitantes.

Os números contabilizados pelo consórcio de veículos de imprensa diferem do que foi divulgado pelo Ministério da Saúde, que registrou 679 novas mortes e 15.654 casos confirmados nas últimas 24 horas.

A pasta não incluiu no balanço números de Alagoas e Santa Catarina. Segundo o ministério, as duas secretarias não divulgaram os seus dados até o momento da conclusão do boletim.

As informações relativas aos estados, porém, foram publicadas nos sites das respectivas secretarias e incluídas na contagem feita pelo consórcio de veículos de imprensa. Foram 21 mortes e 633 novos casos em Alagoas e 6 mortes e 177 novos casos em Santa Catarina.

O Brasil é o terceiro país com mais mortes pela doença e tem registrado, na última semana, recordes diários de óbitos. A Covid-19 mata mais de um brasileiro por minuto e faz mais vítimas que doenças cardíacas, câncer, acidentes de trânsito e homicídios.

Diferentemente dos demais países com grande número de casos, o Brasil ainda não começou a achatar a curva de disseminação da doença. Com a flexibilização de medidas de isolamento social, o que vem sendo adotado por boa parte dos governadores, é possível que o índice de contaminação cresça.

Em número total de casos, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos.

Desde a semana passada, o Ministério da Saúde vem ameaçando sonegar dados sobre a doença. De início, a pasta começou a atrasar a divulgação dos boletins diários, e Bolsonaro ironizou a medida, dizendo que os números não sairiam mais no Jornal Nacional, da TV Globo.

As medidas foram alvo de críticas de pesquisadores, médicos, políticos, integrantes do Judiciário e secretários de Saúde, que cobraram transparência da administração federal.

Nesta segunda, ao falar sobre o Brasil, o diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, destacou a necessidade de haver coerência nas mensagens relacionadas à pandemia.

Na sexta (5), o Ministério da Saúde decidiu mudar a metodologia de divulgação dos boletins diários, deixando de informar os números totais de casos e mortes e mantendo apenas os novos registros em cada dia.

Nesta segunda, a pasta recuou e disse que vai manter disponíveis os números acumulados. No entanto, afirmou que vai promover uma mudança na divulgação, dando destaque para os dados efetivamente registrados nas últimas 24 horas.

A pasta informou que vai adotar o modelo de divulgação com dados com base na data de ocorrência dos óbitos –e não pela data de notificação, como vinha acontecendo desde o início da pandemia. O modelo que será abandonado é usado por praticamente todos os países.

O site oficial que reunia dados completos sobre o coronavírus saiu do ar na sexta. Foi reativado no sábado (6), mas sem a maior parte das informações que costumava ter, como mapas da situação por município, curvas de casos e mortes e taxas de incidência.

Também não é mais possível baixar uma tabela com números dos estados, algo importante para o trabalho de pesquisadores e jornalistas. Oficialmente, a pasta diz que prepara uma nova plataforma.

No domingo (7), o ministério divulgou números divergentes de mortes e casos em um intervalo de poucas horas. A confirmação do número correto veio apenas no dia seguinte.

Em razão das omissões do governo federal, a parceria entre os veículos de comunicação vai coletar os números diretamente nas secretarias estaduais de Saúde.

Cada órgão de imprensa divulgará o resultado desse acompanhamento em seus respectivos canais. O grupo vai chamar a atenção do público se não houver transparência e regularidade na divulgação dos dados pelos estados.

Fonte: FOLHAPRESS

 

Ex-Tiazinha, Suzana Alves, assume os fios brancos na quarentena

Fotos: Reprodução/instagram/@suzanaalvesoficial

Suzana Alves, 41, que fez muito sucesso como a personagem Tiazinha no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, resolveu assumir os fios brancos durante a quarentena. "Estou tão feliz com essa minha naturalidade", disse ela, em vídeo publicado no Stories do seu Instagram.

No dia 20 de maio, a atriz e empresária já tinha publicado uma foto que mostrava o cabelo grisalho e escreveu: "Efeitos de não fazer raiz do cabelo na quarentena = Liberdade e coragem. Quem por aí está deixando as madeixas brancas e mesmo assim está feliz? Me contem!

Nos comentários, muitos seguidores elogiaram a postura de Suzana ao assumir os brancos. "Maravilhosa. Também estou nessa há quatro meses, também quarentona e está sendo libertador. Que as pessoas voltem a enxergar que as mulheres, assim como os homens, têm direito a envelhecer e está tudo bem. Estamos bem e seguimos lindas e poderosas, com uma trajetória já trilhada, mas ainda muitos sonhos", escreveu uma internauta.

Outra comentou: "Linda e plena, me encorajando a deixar meus cabelos brancos aparecerem."

Aos que criticaram, Suzana Alves disse em vídeo publicado no Stories que a parte estética não é o mais importante "diante de tantos fatos tristes acontecendo no mundo e na vida da gente". "Vamos viver um dia de cada vez! Mais amor, por favor", afirmou.

Fonte: Folhapress

Piauí registra mais 11 mortes e 306 casos do novo coronavírus em 24 horas

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O Piauí registrou 11 mortes e 306 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), na noite desta segunda-feira (8). 

Agora, são 265 mortes por Covid-19 e 7.927 testes positivos acumulados desde março, quando foram registrados os primeiros casos no Piauí. 

Os dados são relativos somente a exames analisados na noite de domingo (7). O Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde do Piauí (Cieves) informou que um curto-circuito no laboratório central impediu que os testes feitos nesta segunda-feira fossem contabilizados. 

Foram cinco novas mortes em Teresina, que agora tem 142 óbitos confirmados desde março. Os novos registros são de duas mulheres (81 e 92 anos) e três homens (29, 40 e 81 anos). O paciente mais jovem não tinha doenças que colorariam esses pacientes em grupo de risco para o coronavírus. 

Parnaíba é a segunda cidade em número de mortes: 16 no total. O último foi um homem de 49 anos. 

Água Branca é o terceiro município do Piauí com mais óbitos. A nona vítima a falecer com a covid-19 foi um idoso de 91 anos. 

O quinto óbito de Piripiri foi o do ex-vice-prefeito do município, Eutrópio Monteiro, 69 anos.

Floriano registrou sua quarta morte - uma mulher de 91 anos. 

Foram confirmadas a segunda morte em Cocal (mulher, 80 anos) e União (homem, 79 anos). 

 

Casos confirmados
Dos 306 novos casos, 163 são do sexo feminino e 143 do masculino. O mais jovem tem 2 meses de vida, e o mais velho, 97. 

São 171 municípios com casos confirmados - nenhuma cidade entrou na lista nas últimas 24 horas. 

Situação hospitalar
O total de altas médicas chegou a 599. Foram 14 pacientes liberados nas últimas 24 horas. 

O quadro de ocupação hospitalar sofreu pouca alteração. São 561 pacientes internados, sendo 203 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), 10 em leitos de estabilização em 348 em leitos clínicos. 

 

Fábio Lima
[email protected]

Brasil registra 679 mortes por covid-19 em 24 horas; total de óbitos vai a 37.134

Foto: JORGE HELY/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Após a polêmica sobre a divulgação de dados de contaminados e mortos por covid-19, o Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira, 8, que foram registradas 679 mortes e 15.654 novos casos da doença nas últimas 24 horas no País. No total, o Brasil soma 37.134 óbitos e 707.412 contaminados.

A medida ocorre após a suspeita de interferência da Presidência da República nos dados, primeiro com a alteração do horário da divulgação para 22 horas e, depois, com a informação dos resultados diários, sem os números acumulados.

Durante entrevista realizada neste momento, Elcio Franco, secretário-executivo da Saúde informou que os números sobre a covid-19 voltarão a ser divulgados às 18 horas.

O presidente Bolsonaro chegou a indicar que o Ministério passaria relatar apenas mortes que ocorreram nas últimas 24 horas. Mas a pasta manteve a metodologia de somar registros de mortes do dia às de dias anteriores.

Apesar de uma queda em relação aos dias passados, quando os óbitos superaram 1 mil, os números às segundas-feiras costumam ser menores, assim como do fim de semana. O Ministério já justificou a diferença ocorre porque alguns sistemas de coletas de dados de Estados e municípios não são atualizados nos finais de semanas para serem totalizados.

 

Por Mateus Vargas
Estadão Conteúdo

Deputados aumentam para R$ 3.500 multa para quem divulgar fake news sobre coronavírus

Foto: Alepi

Os deputados estaduais do Piauí aumentaram o valor da multa proposta em um projeto de lei para quem disseminar informações falsas sobre a pandemia do novo coronavírus no estado. No texto original, o deputado estadual Ziza Carvalho (PT), autor da matéria, propôs 200 UFIR'S, só que nesta segunda-feira (8), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) acatou o pedido feito pelo deputado estadual Franzé Silva e aumentou o valor para 1.000 UFIRs, o equivalente a R$ 3.530. O projeto segue agora para o plenário.

Segundo o projeto, a multa será aplicada pela metade, se a divulgação se der por mero compartilhamento de informação ou notícia em redes sociais, ou aplicativos de dispositivos móveis. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado.

Ainda de acordo com o projeto, a multa será em dobro também quando o agente propagador for servidor público e, em quádruplo, se o servidor empregar recursos físicos, infraestrutura de rede ou conexão do órgão onde exerce suas funções, sem prejuízo das demais penalidades disciplinares.

O texto afirma que o pagamento da multa não exime o infrator das respectivas responsabilidades civil e penal no caso de se registrarem danos à pessoa física ou jurídica.

"Nesse período, pessoas de forma equivocada têm usado as redes sociais para difundir notícias falsas que trazem prejuízo para as pessoas na área da saúde, mas também criaram problemas para gestores e pessoas que estão na linha de frente trabalhando para evitar mortes no meio dessa pandemia. Essas pessoas precisam de um regramento para evitar a continuidade dessas ações. Ações criminosas, pode-se assim dizer. Esse projeto estabelecia uma multa de 200 UFRs, cerca de 706 reais, nós achamos por bem quando fomos escalados para relatar esse projeto na Comissão de Administração, aumentar o valor dessa penalidade. Fizemos uma majoração de 200 UFRs para 1.000 UFRs, o que acarretará um prejuízo no bolso de quem vier a praticar o crime de difundir notícias falsas em R$ 3.530. É uma forma de defender a sociedade, a notícia real, e tirar de circulação pessoas que cometem crime contra a saúde e contra a honra das pessoas", disse ao Cidadeverde.com, o deputado estadual Franzé Silva.

Será considerado infrator:

  • Quem elabora a informação falsa ou com ela colabora de qualquer forma, tendo conhecimento da finalidade a que se destina
  • Quem divulga em meio impresso, eletrônico, televisivo ou por radiodifusão a informação falsa, sem indicação da fonte primária
  • Quem utiliza ou programa softwares ou quaisquer outros mecanismos automáticos de propagação ou elaboração de comunicação em ambientes virtuais, com a finalidade de gerar notícias ou informações falsas, distorções ou alterações de conteúdo.

Todo o recurso arrecadado com as multas será revertido à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) para uso em ações de enfrentamento à covid-19.

Ziza Carvalho justifica o projeto dizendo que segue "no caminho de uma regulamentação sensata, que busque o equilíbrio entre o livre exercício dos direitos fundamentais e seus limites".

O parlamentar diz ainda que a "proposta de tipificação, como infração administrativa, certamente constituirá a origem de uma regulamentação mais densa no futuro em âmbito nacional sobre o assunto".

Hérlon Moraes
[email protected]

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