Cidadeverde.com

Empresas só podem abrir as portas após aderirem ao protocolo, diz Osmar Júnior

Foto: Roberta Aline

Após o anúncio da flexibilização das três atividades a partir dessa semana, o governo do estado se mobiliza para fazer dois esclarecimentos: primeiro que as empresas não podem voltar a funcionar já na segunda-feira (8) e os empresários terão que aderir aos protocolos com as medidas de prevenção para conter o novo coronavírus.

No sábado, o governador anunciou que vai prorrogar o isolamento social até o dia 22 deste mês e autorizar a reabertura de três setores: a construção civil, serviços de saúde (psicólogos, fisioterapia e terapia ocupacional) e setor automotivo.  

O governo explica que para que os serviços possam ser retomados, será necessária uma série de adequações e a assinatura de um termo de compromisso com o protocolo sanitário. 

Nesta segunda, às 9h, o governador Wellington Dias (PT) anuncia as normas que cada empresa deverá seguir para poder reabrir suas portas em solenidade no Palácio de Karnak. 

Segundo o secretário de Governo, Osmar Junior, as empresas das áreas econômicas permitidas deverão assinar um pacto se comprometendo com o protocolo técnico que estabelece condições para a reabertura. Neste protocolo haverá parâmetros epidemiológicos, sanitários e econômicos. 

“Qualquer empresa que deseje retomar suas atividades, somente poderá reabrir suas portas após assinar esse termo de compromisso com o protocolo. Elas precisarão, ainda, fazer todas as adequações necessárias e, apenas após esse processo poderão dar início à atividade do empreendimento”, explicou Osmar, destacando que o início desse fluxo se inicia nesta segunda e não a abertura das empresas. 

Para acompanhar esse processo de adesão ao Pacto de Retomada Organizada e as adequações necessárias, o governador irá criar um comitê que será responsável pelos pareces técnicos e regulará as medidas de restrição das atividades dos setores econômicos. A adesão das empresas poderá ser feita por meio eletrônico.

 

Flash Yala Sena (Com informações do governo)
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Piauí chega a 254 mortes por Covid; 76% dos municípios têm casos confirmados

Foto: Eduardo Valente/FramePhoto/Folhapress

Ampliada às 19h42

O Piauí alcançou as marcas de 254 mortes e 7.621 casos confirmados do novo coronavírus, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) divulgados na noite deste domingo (7). 

Foram 15 óbitos confirmados nas últimas 24 horas - entre pacientes que faleceram no domingo e os que haviam morrido dias antes, mas tiveram teste positivo para o coronavírus somente neste fim de semana. 

Teresina registrou mais nove mortes nas últimas 24 horas - 137 no total acumulado desde março. Os novos óbitos foram de oito homens (54 , 70 , 71 , 76, 77, 79 e dois de 72 anos) e uma mulher (65 anos). 

Parnaíba é o segundo município em número de óbitos: 15 no total. As novas mortes confirmadas foram de um homem de 58 anos e uma mulher de 52 anos.  

Também foi confirmada a oitava morte do município de Água Branca: um homem de 70 anos de idade.  

A quinta morte de Campo Maior foi de um homem de 78 anos. 

Picos também registrou seu quinto óbito: uma mulher de 87 anos. 

Nossa Senhora dos Remédios agora tem duas mortes por Covid-19. A última foi uma mulher de 72 anos. 

 

Casos confirmados
Foram 143 novos testes positivos nas últimas 24 horas, repetindo uma redução de casos em relação aos dias anteriores que tem sido comum nos finais de semana. O total acumulado desde março chegou a 7.621. 

Os municípios com maior número de casos são Teresina (3.309), Parnaíba (911), Barras (262), Picos (226) e Campo Maior (208). 

Caridade do Piauí (1) e Jatobá do Piauí (1) registraram seus primeiros casos. Com isso, 171 dos 224 municípios do estado têm ou tiveram algum morador infectado pelo novo coronavírus - 76,3% do total. 

Os novos casos têm idades que variam de 10 a 98 anos. A maioria é do sexo masculino - 74, contra 69 do sexo feminino. 

Situação hospitalar
As 22 altas médicas das últimas 24 horas representam o maior número de pacientes liberados em um único dia desde o início de maio. 

O número teve impacto nas internações. A ocupação hospitalar caiu de 583 para 560 leitos para tratamento de covid-19 com pacientes. 

Apesar da boa notícia, a ocupação nas Unidades de Terapia Intentiva (UTIs) subiu. Agora são 202 pacientes internados com quadro mais grave de saúde - no sábado, eram 188. 

A ocupação de leitos clínicos caiu de 373 para 348. Nos leitos de estabilização, são 10 pacientes - eram 22 no sábado. 

 

Fábio Lima
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Floriano começa a reabertura gradual do comércio nesta segunda-feira

Foto: Prefeitura Floriano

Depois de anunciar as três fases de reabertura gradual das atividades econômicas em Floriano (a 240 km de Teresina), o prefeito da cidade Joel Rodrigues confirmou que o plano de retomada já será posto em prática nesta segunda-feira(08). 

A decisão do gestor municipal aconteceu na noite deste sábado, com o decreto publicado neste domingo(07), quando vence o último decreto em vigor. O horário de funcionário dos setores que vão abrir permanece o horário comercial normal, sem redução. 

Segundo Joel Rodrigues, o Plano de Retomada das Atividades Comerciais já foi apresentado ao Ministério Público, empresários, vereadores e ao Comitê Gestor de Crise. Ainda na sexta-feira(05), a prefeitura já havia divulgado as fases de flexibilização, mas não havia definido a data de por em prática.  

Um dos pedidos do prefeito, durante a live que anunciou a retomada, foi que todos façam à sua parte, população e comerciantes, em relação aos protocolos sanitários e destacou que caso os números avancem pode haver recuo. “O Município continua adotando todas as medidas, inclusive, de monitorar os números para que possamos de forma tranquila continuar com essas atividades”, destacou. Até este sábado, Floriano tinha 85 casos confirmados com três óbitos. 

Fases de retomada 

A 1ª fase do plano começa nesta segunda-feira, 8 de junho e se entende até 21 de junho, mantém os serviços essenciais já autorizados; permite o funcionamento dos estabelecimentos que prestam serviços de saúde e o comércio varejista, atacadista e lojas de departamentos especializados e prestadores de serviços. Poderão funcionar também atividades do segmento de estética, beleza e tatuagem, com atendimento individual e horário marcado. O setor da construção civil também retorna suas atividades na primeira fase. Já em relação aos shoppings, apenas as lojas voltam a funcionar para o atendimento presencial. As praças de alimentação e cinemas continuarão fechados.

A 2ª fase vai de 22 de junho a 5 de julho e a 3ª fase se inicia em 6 de julho e segue até 19 de julho.

No intervalo de cada uma delas, o Município e o Comitê Gestor de Crise avaliarão os números da Covid-19 em Floriano e o comportamento do comércio e da população, diante das recomendações sanitárias, fatores que podem influenciar no avanço ou recuo de cada fase.

Sobre a feira no mercado central da cidade, ela passará a funcionar três dias (de quinta a sábado) com protocolos de distanciamento entre as barracas e clientes e cuidados de higiene. Avenidas na circunscrição da feira serão interditadas e a secretaria municipal de trânsito vai determinar o horário de carga e descarga de mercadorias. 

As barreiras sanitárias nos acessos a Floriano serão para orientações, garantia da obrigatoriedade do uso da máscara e aferição da temperatura corporal dos passageiros.

Na fase 2 retornam as academias de esportes, com limitação de acesso, e atendimentos relacionados à saúde bucal e odontológica, públicas e privadas.

Segundo a Prefeitura, a fase 3 contempla o retorno de bares e restaurantes, com limitação de horário até às 20h e adoção do distanciamento entre mesas com todas as medidas sanitárias. Poderão ser feitas também a consumação local em padarias e praça de alimentação, além dos cinemas.

Shows, eventos públicos e privados, eventos culturais e desportivos, atividades de casas noturnas continuam suspensos, assim como as aulas da rede pública e municipal.

 

Caroline Oliveira
Com informações da prefeitura de Floriano
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Shoppings de Belém reabrem e têm aglomeração de clientes

Foto: Oswaldo Forte/Comsus/Divulgação Prefeitura Belem

A reabertura dos seis shoppings centers na Região Metropolitana de Belém (RMB) levou milhares de pessoas à procura dos estabelecimentos, neste sábado, 6. Antes de abrir as portas, clientes se aglomeravam em longas filas do lado de fora, esperando dar meio-dia para entrarem. Mas o retorno às atividades não essenciais em meio à pandemia do coronavírus, decretado pelo Governo do Estado e pelas prefeituras de Belém e Ananindeua, fez com que a Justiça Estadual pedisse explicações às administrações sobre as condições do sistema de saúde público na capital, que justifique uma segurança à liberação. Os salões de beleza, clínicas de estética e barbearias também voltaram ao trabalho.

Apesar da intensa procura dos consumidores e dos registros de pontos de aglomeração, todos os estabelecimentos cumpriram regras de distanciamento social e de higiene. Os empreendimentos seguiram os protocolos da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), como a aferição de temperatura dos clientes à porta dos locais, limitação nos elevadores e espaçamento de três a quatro degraus nas escadas rolantes.

No shopping Pátio Belém, localizado no bairro da Batista Campos, por volta de 10h30, uma fila de consumidores se formava ao lado de fora do estabelecimento. O horário de reabertura estava marcado para meio-dia. Devido ao sol intenso, muitos se abrigaram embaixo de uma árvore na calçada. Para conter a aglomeração, a administração abriu as portas 30 minutos antes da hora prevista, porém, as lojas, só reabriram ao meio-dia. No empreendimento, a maior procura dos consumidores foi pelas lojas com serviços de telefonia. Elas, durante à tarde, registraram filas, na entrada. Procuradas pelo Estadão, as gerências não quiseram se manifestar.

A camareira Vanessa Rodrigues Mendonça, 37 anos, foi ao local para resgatar o número de seu celular. "Fui assaltada há duas semanas e já estava querendo resgatar o chip, mas tive que esperar o shopping abrir. Usava o mesmo número há muitos anos, então quero resolver logo, por isso vim na abertura. Cheguei 10h, e estava tranquilo, pouca gente, estão respeitando, está bem organizado. Mas depois os clientes foram chegando e aglomerou", disse.

A administradora de empresas, Rosana Alves, de 45 anos, também foi ao shopping. Ela chegou por volta das 16h30, quando já estava em pleno funcionamento. "Rapidamente, muitas fotos de filas circularam nas redes sociais. Fiquei com medo de vir, porém, preciso comprar um computador, pois a empresa adotou o home office e o meu deu problema", contou.

O shopping, que é um dos mais movimentados da capital - por estar na região central de Belém- , estima que neste retorno, haverá cerca de 62% de queda no índice de clientes dentro do empreendimento, e consequentemente, nas vendas, comparado ao mesmo mês do ano passado. Em relação ao tempo médio de permanência do consumidor em tempo de coronavírus, os números também são negativos. "Antes, os clientes ficavam cerca de uma hora e meia dentro dos shoppings, mas, com a pandemia, acreditamos que esse tempo reduza para 35 minutos", explicou Tony Bonna, superintendente do shopping.

Foto: Oswaldo Forte/Comsus/Divulgação Prefeitura Belem

Tony Bonna atribui a redução de permanência dos clientes, à suspensão dos serviços de entretenimentos, eventos, cinemas, academias e de todo o segmento de alimentação dentro dos empreendimentos. Além das lojas, estão autorizados a funcionar dentro dos shoppings, as agências bancárias, petshops, clínicas médicas, lavanderias e laboratórios. O shopping Pátio Belém também terá o quadro de funcionários reduzido com a crise econômica provocada pela covid-19.

"Algumas lojas já sinalizaram a descontinuação de contratos, outras, já fecharam. Ainda não temos um levantamento completo, mas, tínhamos 2,5 mil funcionários diretos, que durante a pandemia, tiveram contratos suspensos, ou foram desligados", adiantou o superintendente.

Ainda em Belém, o Boulevard Shopping, que fica no bairro do Reduto, a fila, por volta das 11h30, já chegava às vias do entorno. Centenas de clientes esperaram por mais de uma hora para entrar no local. Mesmo com o fluxo intenso na abertura, no decorrer da tarde, o movimento foi diminuindo. "A fila ficou grande porque na porta estavam verificando a temperatura das pessoas. Depois disso, as lojas ficaram vazias. Por ser um shopping mais elitizado, os frequentadores estão tendo um cuidado maior", explicou a empresária Neiva Oliveira Grecchi, dona de uma loja de confecção dentro do empreendimento.

Já o Shopping Castanheira, na BR-316, a aglomeração também foi grande para aguardar a liberação para entrada. As lojas de departamento estavam com maior demanda no local. Segundo a assessoria de imprensa, "a reabertura seguirá normas rígidas de higienização e sanitização, bem como o uso de máscaras por todos os nossos colaboradores"

O Bosque Grão Pará, na avenida Centenário, registrou um movimento tranquilo. A assessoria de comunicação informou que o retorno "terá um horário de funcionamento reduzido, das 12h às 20h, de segunda a domingo. A abertura das lojas será progressiva e por segmentos, seguindo as recomendações do Governo do Estado e Prefeitura de Belém".

Já o Parque Shopping, na avenida Augusto Montenegro, na Grande Belém, teve fila na entrada, e aos poucos, o fluxo nas lojas reduziu. Através da assessoria de imprensa, o shopping informou que a reabertura foi "em alinhamento às diretrizes dos órgãos competentes, e como forma de garantir uma operação zelosa, segura e adequada ao momento atual".

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) estima que os cinco shoppings de Belém reúnam 966 negócios. Juntos, os empreendimentos geravam 26 mil postos de trabalho. Com o fechamento, desde o dia 21 de março, a estimativa é de que cerca de 100 lojas decretem falência.

Ananindeua

A prefeitura da cidade vizinha também autorizou o retorno dos shoppings em Ananindeua. O Shopping Metrópole, localizado na BR-16, no km 4, registrou poucas filas e um movimento calmo durante a tarde de sábado. Para esta retomada, o gerente de marketing, Marcelo Reuters, diz que todos os protocolos de distanciamento e higiene foram seguidos. "O que queremos mostrar à sociedade é que nós temos condições de retornar as atividades com segurança para os clientes e lojistas", afirmou. O shopping caçula da Região Metropolitana conta com 170 operações, e acredita que este retorno será desafiador. "Ainda não temos os números totais de queda no faturamento e nem de lojas fechadas. A pandemia nos pegou de surpresa, e tudo está sendo muito novo", finalizou Marcelo Reuters.

Justiça

A liberação do retorno das atividades econômicas no Pará terá de ser explicada na justiça pelo governo do Estado e pela prefeitura de Belém até este domingo, 7. As administrações precisam se manifestar sobre uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o plano de reabertura das atividades não essenciais, como os shoppings centers, salões de beleza e barbearias.

O prazo de manifestação do Estado foi estendido pelo juiz Raimundo Santana, da 5ª Vara da Fazenda e Tutelas Coletivas, após um pedido de dilação do Governo do Estado, por mais 24 horas. É que a primeira decisão da justiça determinava que a manifestações das administrações deveriam ser entregues até ao meio-dia deste sábado. A prorrogação será estendida ao município de Belém.

A promotora de justiça do Estado, Fabia Fornier, explica que o plano de reabertura das atividades econômicas dá à população a sensação de segurança quanto a não proliferação do novo coronavírus." Uma vez que o Estado e a Prefeitura liberam, as pessoas voltam às ruas, começam a fazer as velhas práticas de antes e ainda não temos uma garantia que a doença, de fato, está caindo. Com a liberação das atividades, as pessoas podem começar a ficar muito doentes novamente e colapsar o sistema de saúde", disse ao Estadão.

O pedido do MPPA e do MPT de que as medidas mais rígidas de isolamento social sejam adotadas novamente pelas administrações públicas, leva em consideração também o novo comportamento do vírus. "Começamos a ter índices maior no interior, que, por mais que tenham recebidos hospitais de campanha e reforço nos hospitais de referência, não vão comportar a demanda. Esses pacientes vão precisar se deslocar para Belém, e assim, contaminar mais pessoas na capital e termos um repique, com números mais expressivos que a primeira onda", observou a promotora.

O procurador do Trabalho, Sandoval Alves da Silva, que também assinou a ação contra o governo e a prefeitura, também questionou a retomada. "Temos um estudo da Universidade Federal do Pará (UFPA), o qual não garante que seja a hora ideal para a reabertura. Não temos quantidade suficiente de leitos de UTIs e testes. Os números atualizados são incertos. Nem todo mundo que morre de covid é diagnosticado. Os profissionais da saúde estão morrendo. Trabalham em plantão de 12h. Isso é desumano", garantiu o procurador do MPT. Caso a decisão do juiz seja favorável ao Governo do Estado e a Prefeitura de Belém, os órgãos garantem que vão recorrer.

Em nota enviada ao Estadão, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informa que irá apresentar manifestação e estudo que serviu de base para reabertura das atividades não essenciais dentro do prazo estipulado pela justiça.

Também por meio de nota, a prefeitura de Belém informou que o Comitê de Segurança Municipal, formado pela Ordem Pública, Guarda Municipal e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SeMOB), fiscalizou os shoppings de Belém, que reabriram às 12h deste sábado, 6, como parte do plano de retomada econômica do município. O objetivo da ação, segundo a nota, foi verificar se os estabelecimentos estavam cumprindo as medidas sanitárias e adequações necessárias para a reabertura. Dentre as exigências estão o distanciamento entre pessoas e uso obrigatório de máscaras e álcool em gel, para evitar a proliferação do novo Coronavírus na cidade.

A reabertura dos shopping centers e salões de beleza foi autorizada no decreto nº. 96.418/2020, publicado na última sexta-feira, 5, que altera o de nº 96.340, de 25 de maio de 2020, que dispõe sobre as medidas de distanciamento social controlado.

Casos

Até este sábado, o Pará já registra 53.176 casos e 3.612 mortes pela covid-19. Segundo o governo, há 653 leitos de UTI, com a disponibilidade de 78%.

 

Fonte: Estadão Conteúdo
Por Roberta Paraense, especial para a AE

Oposição vai ao STF para que dados da Covid-19 sejam divulgados 'sem manipulação'

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Parlamentares da Rede Sustentabilidade, PCdoB e PSOL entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal para garantir a divulgação diária, até às 19h30, de dados sobre a Covid-19 pelo Ministério da Saúde. A movimentação das bancadas de oposição parar exigir transparência do governo federal na apresentação dos balanços sobre a doença foi adiantada pelo Estadão.

Além da publicação dos números no site oficial do governo, os parlamentares pedem que os dados sejam veiculados nas redes sociais (Facebook e Twitter) da Presidência, Ministério da Saúde, Secretaria de Comunicação e de seus titulares.

"Também, nessa ação, requeremos que o Poder Executivo Federal se abstenha de instituir propaganda que desinforme, de qualquer forma, a sociedade a respeito dos riscos da doença, sob pena de responsabilidade pessoal", explica o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), um dos nomes que subscreveu o pedido.

O documento enviado ao STF afirma que o governo quer privar o acesso da população aos dados sobre a pandemia ‘justamente no momento em que se registram seguidos recordes diários de confirmação de óbitos’. Os parlamentares criticam ainda supostas tentativas do presidente Jair Bolsonaro de ‘impor sua vontade’ sobre decisões que deveriam ser técnicas.

"É imperativo que o Poder Executivo Federal não esconda a sua ineficiência e descaso diante da covid-19 com a imposição de uma verdadeira censura nos dados da doença e com a "reavaliação" dos dados estaduais", diz a ação.

Os deputados e senadores querem que o governo divulgue número de casos, óbitos e pacientes recuperados contabilizados a cada 24h, além dos dados acumulados desde o início da epidemia no País. Os balanços devem incluir ainda o detalhamento dos números por dia de ocorrência, dados sobre casos e óbitos suspeitos em investigação, número de pacientes hospitalizados por unidade de saúde, município e estado, número de sepultamos diários por município e estado, bem como comparativo com as datas dos últimos três anos.

No sábado, 6, a Defensoria Pública da União entrou com um pedido de liminar no mesmo sentido. A solicitação, apresentada ao plantão da Justiça Federal de São Paulo, é para que a Saúde seja obrigada a divulgar atualizações integrais do avanço dos casos e mortes por Covid-19 e a adicionar novamente ao Painel Coronavírus os dados apagados na sexta-feira, 5, referentes ao histórico do avanço da doença no País.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) também entrou, neste domingo, 7, com ação na Justiça Federal do Distrito Federal pela restauração da divulgação completa dos dados.

Por três vezes nessa semana o Ministério da Saúde retardou a apresentação de balanços diários da pandemia, que costumavam sair por volta das 16h. O informe de sexta foi divulgado às 22h e omitiu o número total de mortos no País desde fevereiro, quando foram registrados os primeiros casos da doença. A ação foi admitida pelo próprio presidente, que disse na porta do Alvorada que ‘acabou a matéria no Jornal Nacional’.

No sábado, o Ministério da Saúde passou a restringir as informações disponíveis na página online que mantém para incluir informações sobre a Covid. Depois de ficar fora do ar por um dia, o site https://covid.saude.gov.br/ exibe agora apenas as números de casos de pessoas recuperadas, novas contaminações e os óbitos. Todas as demais informações sobre o histórico da doença e dados acumulados foram omitidas.

Na manhã de ontem, Bolsonaro tentou justificar a ausência dos números alegando que eles ‘não retratam o momento do País’. "A divulgação dos dados de 24 horas permite acompanhar a realidade do país neste momento e definir estratégias adequadas para o atendimento a população. A curva de casos mostram as situações como as cenários mais críticos, as reversões de quadros e a necessidade para preparação", disse.

Em um cenário de sub-notificação reconhecido pelo próprio Ministério da Saúde, que identifica ao menos 4 mil mortes suspeitas por Covid-19, Carlos Wizard, indicado para a secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, disse ao jornal O Globo que a pasta irá recontar o número de mortos porque os dados seriam ‘fantasiosos ou manipulados’.

Ao Estadão, Wizard afirmou que o governo não planeja ‘desenterrar mortos’, e sim ‘rever critérios’ dessas mortes. Segundo ele, Estados e municípios estariam inflando o número de óbitos para obter benefícios federais. A informação teria sido repassada por uma ‘equipe de inteligência militar’ do Ministério da Saúde.

A tentativa de minimizar os dados de óbitos por covid nas divulgações oficiais do governo tem sido recorrente desde que o País passou a registrar recordes negativos da doença. Em 29 de abril, quando o Brasil atingiu a marca de 5 mil mortos pela doença, o governo criou o ‘Placar da Vida’. A iniciativa da Secom enaltecia os brasileiros ‘recuperados’ e ‘salvos’, classificando aqueles que foram diagnósticos como ‘em tratamento’.

O último ‘Placar da Vida’ foi publicado no dia 3 de junho e apontava 584 mil casos confirmados da doença no País. No dia, o Brasil confirmava 1.349 mortes por coronavírus em 24 horas, levando o total para mais de 32 mil óbitos. Esses números não foram noticiados no placar do governo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Vítima da Covid-19, radialista Jimmy Raw levava vida saudável

Foto: Reprodução/Facebook

Radialista e apresentador foi vítima do novo coronavírus

Ele teve trajetória de destaque no rádio e chegou a ser um dos apresentadores do programa Globo de Ouro, da TV Globo. Era considerado pelos amigos um homem generoso, carismático e que levava uma vida regrada.

Mesmo com um modo de vida considerado saudável, o radialista Jimmy Raw, 58, tornou-se mais uma das vítimas pelo novo coronavírus. Ele morreu na última terça-feira (2), no Rio de Janeiro.

Germano Raw Neto, conhecido como Jimmy Raw, iniciou sua carreira em programas de televisão na TV Tupi, com passagem também pela TV Manchete. Mas seu maior reconhecimento chegou ao apresentar o programa Globo de Ouro, da TV Globo.

Sua voz também deu vida a programas na Rádio Tupi, 98 FM e Antena 1. Mais recentemente, ele apresentou o quadro Baú do Jimmy, na Rádio Roquette Pinto, dentro de um programa chamado Turma do Rádio.

"Jimmy era uma pessoa muito solidária, muito generosa e muito carinhosa com os amigos, com a esposa e até com quem ele não conhecia. Ele sempre tinha um sorriso no rosto. Ele era excepcional não só no rádio, mas fora do rádio", afirma o comunicador Francisco Barbosa, amigo de Jimmy há 35 anos.

Eles se conheceram em 1985, quando Jimmy trabalhava na Rádio 98 FM e Francisco na Globo FM. Desde então, o caminhou de dois amigos se entrelaçou em diversos momentos. Entre 2006 e 2016, trabalharam juntos na Rádio Tupi.

Fora dos microfones, Jimmy tinha uma vida regrada. Tentava alimentar-se bem e tinha paixão por andar de bicicleta. Junto com sua mulher, Luciana Sargentelli, gostava de viajar para a Ilha Grande e sair com os amigos para barzinhos.

Jimmy e Luciana namoraram quando ela era chacrete no Programa do Chacrinha. Reencontraram-se anos depois em uma rede social, desde então, não se separaram mais.

"Ele me deu o presente mais valioso, que foi o mais puro amor. Isso não tem preço. Eu sou uma pessoa melhor depois que ele passou na minha vida", diz Luciana.

O radialista começou a sentir os sintomas da Covid-19 desde no dia 19 de abril e deu entrada no dia 7 de maio na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital municipal do Rio de Janeiro Ronaldo Gazolla, considerado referência no atendimento às vítimas da doença.

No dia 20 de maio, aparentando melhoras em seu quadro, foi transferido para a enfermaria. Mas teve uma piora repentina, voltou à UTI e acabou não resistindo.

Mesmo internado, Jimmy passava o dia falando com os amigos e colegas de trabalho em chamadas de vídeo - levando até algumas broncas (com amor, segundo o colega) para que descansasse um pouco mais.

A piora repentina e a morte de Jimmy surpreendeu a família e amigos. "Essa é uma doença maluca, que tira os nossos amigos da gente", afirma Francisco.

Os amigos, familiares e fãs que desejarem fazer uma homenagem e se despedir de Jimmy Raw, podem participar da missa virtual que será realizada na próxima terça (9), às 18h, na página de Facebook da Paróquia São José - Bom Jardim.

 

Fonte: Folhapress

Estado aumenta número de leitos com respiradores para Covid e ocupação cai para 52%

Fotos: Divulgação CCOM

A ocupação dos leitos com ventiladores mecânicos (respiradores) ficou 52,9% na última semana, segundo levantamento feito pelo Cidadeverde.com, baseado no boletim diário da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) sobre os números de pacientes com Covid-19 no Piauí.  

Apesar de aumentar a ocupação por pacientes, o percentual é menor que no início do mês, que chegou a 61,51% no dia 1º de junho. Isso se deve principalmente, à instalação de novos leitos de UTI e Estabilização ocorridos nesta semana, com a chegada de novos ventiladores mecânicos, comprados pelo Estado e pela Prefeitura de Teresina. 

De acordo com o governo do Estado, o crescimento do número de leitos de UTI foi de 120% em dois meses e de 173% nos de estabilização em todo o Piauí. Um aumento de 128% no número de leitos com ventiladores mecânicos. 

Antes dos investimentos da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde, os hospitais do Piauí tinham 148 leitos de UTI. Agora, são 326. Outros 25 hospitais tinham 26 de estabilização, número que subiu para 71. 

Os leitos clínicos, que atendem casos leves e moderados com a Covid-19, são 1.023, em todos os 46 hospitais, mais os outros dois de campanha que foram construídos. 

Entres os hospitais que tiveram maior ampliação no número de UTI estão Natan Portella (7 leitos antes, agora 18), HGV (20 antes, 40 agora), Lucídio Portela (5 antes, 10 agora), todos em Teresina. Em seguida, vêm Tibério Nunes (10 antes, 20 agora), em Floriano; Justino Luz (10 antes, 18 agora), em Picos; Chagas Rodrigues (8 antes, 14 agora), em Piripiri; e Dirceu Arcoverde (16 antes, 25 agora), em Parnaíba. Os novos leitos de estabilização foram instalados nos dois hospitais de campanha em Teresina.

Na última quinta-feira, o Hospital Getúlio Vargas abriu dez leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria. A meta é que, até o fim deste mês, o hospital tenha 50 leitos de terapia intensiva para atendimento a pacientes em estado mais grave da Covid-19.

“O Governo do Estado está avançando com ações estratégicas para prestar uma assistência de qualidade a pacientes vítimas da Covid-19, uma vez que somos referência para todos os municípios do Piauí”, destaca o diretor-geral do HGV, Gilberto Albuquerque.

O Piauí recebeu, na última quarta-feira (3), mais 21 respiradores comprados de uma empresa privada. Os equipamentos fazem parte de um lote de 80 aparelhos adquiridos em março. Todos estão sendo enviados para hospitais estaduais e de referência no atendimento a pacientes com a Covid-19.

Outros 100 ventiladores importados da Turquia chegaram ao Piauí no começo da semana. Parte deles foi para o Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, dobrando o número de UTIs (10 para 20). 

“Os ventiladores e as câmaras conservadoras já estão nas alas em pleno funcionamento. Estamos avançando em um ritmo animador que resultará em vidas salvas”, disse Davyd Basílio, diretor-geral do HTN.

“Estamos com a expectativa de, até segunda-feira (8), chegarmos quase 500 leitos com respiradores”, afirmou o governador Wellington Dias.

Ocupação 

A ocupação de leitos continua a subir. Eram 549 na quinta-feira, 558 na sexta-feira, e chegou a 583 neste sábado. O Piauí registrou 15 óbitos e 373 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas. O total de mortes chegou a 239, enquanto os testes positivos acumulados desde março somam 7.478. 

São 188 internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) e 22 em leitos de estabilização. Nos leitos clínicos, a ocupação subiu de 359 para 373 vagas.

O aumento do número de leitos ocupados é acompanhado de ampliação nos leitos disponibilizados. Nas últimas 24 horas, foram aberas mais 12 vagas de UTI, 13 de estabilização e quatro de leitos clínicos.  

Com o reforço dos últimos dias, o percentual de leitos ocupados ficou abaixo de 60% tanto em UTI (57,67%) como em estabilização (30,99%). Somados os dois tipos de leitos, onde são usados respiradores, a ocupação é de 52,90% - chegou a 61,51% no dia 1º de junho. 

Foram 15 altas médicas nas últimas 24 horas - 563 no total acumulado.   

Apesar disso, uma idosa morreu aguardando vaga em uma UTI em Teresina. Ela ainda chegou a ser transferida para um leito de UTI, na noite deste sábado(06), mas seu estado já estava grave demais. 

 

 

 

 


Caroline Oliveira e Fábio Lima
Com informações do governo do Estado 
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Papa faz referência ao Brasil, e diz que ter uma morte por minuto é terrível

Foto: Reprodução instagram @papafranciscoofc

Neste domingo (7), o papa Francisco fez uma referência ao número de mortes provocadas pelo coronavírus no Brasil, durante a cerimônia do ângelus, tradicional oração católica em louvor à Virgem Maria e ao momento da concepção de Jesus.

Dirigindo-se a centenas de pessoas que recebiam a bênção na praça São Pedro, Francisco apontou que a Covid-19 continua fazendo muitas vítimas, "especialmente na América Latina".

"Na última sexta-feira, em um país, uma morte por minuto! Terrível!"

Embora não tenha citado nominalmente o Brasil, o papa Francisco fez referência à marca de 1.473 mortes em um período de 24 horas, alcançada pelo país na última quinta-feira (4), exatos cem dias após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país.

Também na quinta-feira, o Brasil cruzou a marca de 34 mil mortes em decorrência do novo coronavírus e superou a Itália, país que simbolizou primeiro a tragédia da pandemia, tornando-se o terceiro no ranking de óbitos resultantes da doença no mundo.

Até a manhã deste domingo (7), em que o número de brasileiros mortos pelo coronavírus é de 35.930, apenas os Estados Unidos, com 109 mil mortes, e o Reino Unido, com 40,5 mil, estão à frente.

Aos italianos, Francisco pediu que não baixem a guarda contra o coronavírus agora que as taxas de infecção caíram.

"Sejam cuidados. Não cantem vitória cedo demais", disse o líder católico em resposta aos aplausos da multidão quando ele disse que a presença dos fiéis era um sinal de que a Itália havia superado a fase mais aguda da pandemia.

Em março, o papa Francisco chegou a conduzir sozinho uma bênção pela luta contra o coronavírus diante de uma praça São Pedro completamente vazia.

O país ocupa o quarto lugar, logo atrás do Brasil, entre os países com mais mortes por coronavírus. Até este domingo, foram registrados quase 34 mil óbitos entre os italianos.

O número de mortes diárias caiu de quase 1.000, no auge da pandemia, para 72 no sábado (6). A Itália entrou na fase mais recente de uma redução de restrições no último dia 3, quando as pessoas foram autorizadas a viajar novamente entre as regiões dentro do país.

No entanto, alguns italianos, principalmente os mais jovens, desrespeitam as regras sobre distanciamento social e uso de máscaras em locais públicos. As autoridades alertam para o perigo de uma segunda onda.

"Ainda temos que seguir as regras", disse Francisco aos fiéis. "Graças a Deus, estamos deixando a pior parte, mas sempre obedecendo às regras estipuladas pelas autoridades."

 

Fonte: Folhapress

Vigilância Sanitária define 15 protocolos para reabertura das atividades; veja setores

Foto: Roberta Aline

A Vigilância Sanitária já elaborou 15 protocolos com recomendações para a reabertura das atividades durante a pandemia. 

As regras para as empresas e indústrias estão prontas, mas neste primeiro momento somente três setores serão autorizados a abrir a partir da próxima semana. São os segmentos da construção civil, serviços de saúde e setor automobilístico. O governo já comunicou que o decreto de isolamento social será prorrogado até o dia 22 com a flexibilização dos três setores citados.

A Vigilância elaborou um protocolo geral e irá definir cerca de 22 protocolos específicos. Serão recomendações para a construção civil, indústria de transformação, comércio, clínicas, pet shop, serviços de fisioterapia, odontológicos, restaurantes, psicologia e agropecuária. 

O governo vai iniciar a flexibilização da quarentena em três setores, que serão reavaliados para que novas empresas sejam reabertos em fases seguintes. O Plano de Retomada Organizada (Pro Piauí) definiu quatro fases para reabertura e dividiu o estado em oito regiões para melhor fazer o monitoramento dos casos de covid-19. 

A diretora da Vigilância Sanitária do Estado, Tatiana Chaves, informou que o final de semana é de plantão para revisar o protocolo geral, já que houveram mais de mil sugestões durante a consulta pública. 

"Várias sugestões feitas se repetem como a do setor de comércio, recomendando que no protocolo se proíba provadores de roupas e calçados neste momento de reabertura durante a pandemia", disse Tatiana Chaves.   

A diretora reforça o pedido de isolamento social, mesmo com a flexibilização da quarentena e o uso de máscaras, além de mantém a rotina de higiene. 

"O isolamento é a única forma de barrar o novo coronavírus, mesmo com abertura de setores", ressalta Tatiana Chaves.

 

 

Flash Yala Sena
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Dois pacientes são homenageados após alta do Hospital de Campanha do Verdão

Foto: Montagem/Divulgação

O Hospital de Campanha Estadual (HCE) divulgou as primeiras altas médicas neste final de semana. Dois pacientes deixaram o local após conseguirem se curar do coronavírus.  Segundo informações do hospital, um homem e uma mulher receberam homenagens da equipe de profissionais do local. 

A mulher de 33 anos e o homem de 43 anos foram os primeiros pacientes a darem entrada no hospital, na última terça-feira (02). 

“Aqui no hospital a gente avalia os critérios de alta no protocolo, e eles preenchiam esses critérios. Estavam saturando bem sem aporte de O2, estavam clinicamente estáveis e fizeram todas as medicações necessárias. Na alta a gente orientou em relação ao isolamento de 14 dias a partir no início dos sintomas. A equipe ficou muito feliz, foi muito gratificante ver os dois primeiros pacientes que chegaram no hospital recebendo alta e eles evoluíram muito bem, foram para casa hoje felizes por terem vencido essa batalha”, informou Indihamara Mendes, médica do Hospital de Campanha Estadual.

A saída dos pacientes do HCE foi bastante celebrada por enfermeiros e médicos. A equipe formou um corredor por onde os pacientes saíram ao som de palmas. 
“É com muita alegria e satisfação que todos os profissionais festejaram a alta dos nossos dois primeiros pacientes. Eles tiveram o privilégio de voltar para suas casas recuperados. Festejamos com muita alegria a saída deles, depois de quatro dias internados conosco”, disse a enfermeira Amanda Letícia.

Atualmente, o hospital possui outros oito pacientes internados. O HCE possui 103 leitos, sendo 90 leitos clínicos e 13 leitos de estabilização, para receber pacientes com Covid-19 de baixa e média complexidade.

Lídia Brito
Com informações do HCE

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