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Operação fecha rinha e apreende 25 galos; um animal estava morto

Fotos: BPA-PI

Uma operação do Batalhão de Polícia Ambiental apreendeu 25 galos na noite dessa segunda-feira (22) em uma rinha no bairro Rancho Alegre, em Luís Correia. Um dos animais estava morto. 

A prática é considerada crime ambiental e foi autuada pela polícia depois de receber denúncia anônima de maus-tratos de animais.

O animal encontrado morto estava com graves ferimentos na cabeça. No local também foram encontradas gaiolas improvisadas onde os galos eram mantidos presos e a arena onde os animais eram submetidos às lutas. Uma garrafa de bebida alcoólica encontrada próxima à rina aponta para a consumação da bebida enquanto os animais lutavam. 

 

Além do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), a ação contou com o apoio da Rone e de equipe da CIPTUR.

“Havia mais gente, mas quando chegamos no local, flagramos somente o autor do fato com a arena no seu quintal, um dos galos já em óbito pois havia acabado de participar de uma luta. Encontramos a arena usada para as lutas e todas as provas que estavam no local”, explicou  o capitão Josué de Lima, do BPA.

O proprietário do local, suspeito de ser autor dos fatos, vai responder em liberdade pelo crime ambiental  pelo crime de abuso e maus-tratos de animais e poderá ser julgado a detenção de três meses a um ano, e multa. A lei prevê que a pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.


Arena improvisada utilizada nos maus-tratos.

Segundo o capitão Josué, tem  aumentado o número de apreensões em rinhas. O batalhão pretende trabalhar um projeto específico para combater a rinha do estado. Somente neste mês já foram duas rinhas apreendidas, uma em Teresina e outra em Luís Correia.

"A rinha é uma questão cultural mas é um crime de maus-tratos e mutilação de animais e por ser uma infração de menor poder ofensivo, eles reincidem no crime, não são intimidados", avalia o capitão do BPA.

O Batalhão encaminhou um projeto para a Assembléia Legislativa para que os PMs possam lavrar multa aos infratores. Atualmente somente as secretarias de Meio Ambiente municipais e estadual, e o Iphama, podem lavrar multa para estes crimes.

O Batalhão de Polícia Ambiental recebe denúncias através do telefone WhatsApp: (86) 9 9514 3417

 

Valmir Macêdo
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