Trojans, malwares e outros tipos de arquivos que infectam celulares e que agora roubam até dinheiro via Pix, só funcionam quando o usuário instala e permite a sua execução. O princípio básico da defesa, nestes casos é não instalar aplicativos de fontes não oficiais e nunca instalar apps solicitados por terceiros sob qualquer tipo de desculpa ou suporte.

Mas atenção! Mesmo os aplicativos disponíveis na loja oficial do Android, - Google Play - é preciso avaliar com cautela os acessos às configurações de de segurança. Na dúvida, negar a solicitação ou não instalar, principalmente jogos.

Hoje, no Brasil, a ameaça bancária com maior incidência, que rouba dinheiro da conta de usuários por meio de aparelhos infectados, chama-se “Brats”, uma espécie de trojan detectado quase 2 mil vezes desde janeiro deste ano segundo a Kaspersky. Ele afeta exclusivamente dispositivos Android, permitindo que cibercriminosos roubem dinheiro via Pix sem detecção imediata.

O Brats, segundo a empresa de Cibersegurança Compugraf, não apenas modifica o destino dos fundos transferidos, mas também o valor da transação, baseando-se no saldo da vítima. Apenas um leve tremor na tela denuncia a operação, é uma evolução do chamado golpe da mão invisível. O termo "Brats" faz referência ao Brasil, país onde esse golpe é exclusivamente identificado até o momento.

De acordo com a Blaze Information Security, o Pix é o alvo de preferência dos cibercriminosos devido à transferência instantânea de dinheiro, o que permite a rápida distribuição dos fundos para várias contas, dificultando a rastreabilidade.

Se detectar o trojan, é aconselhável também informar as autoridades e ao banco, além de remover os softwares suspeitos e, se for o caso, até formatar o aparelho.

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