O presidente da Câmara de Vereadores de Teresina, Edvaldo Marques (PSB) reafirmou hoje (06), em entrevista ao Jornal do Piauí, que cortará o ponto dos vereadores que faltarem às sessões durante a campanha eleitoral. Segundo ele, a realização de campanhas eleitorais não justifica faltas.
Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com
"Eu fui candidato a deputado estadual e nunca faltei uma só sessão. Nós da Câmara só temos duas horas de sessão e temos, por obrigação, que estar lá", argumentou o vereador.
O político reafirmou ainda que não será candidato a prefeito ou a vice em Teresina e confirmou que a aliança PSB/PCdoB/PMDB estão conversando em torno de um nome que possa assumir a terceira chapa.
"O PMDB e o PCdoB fazem parte da base. Deve haver entendimento em torno de uma coligação para ser viabilizada como terceira opção. O PSB é forte, estável, temos o governador, deputado federal, cinco estaduais e dois vereadores em Teresina. Vejo ampla possibilidade de buscar espaço na chapa majoritária e ampliar chapa proporcional, com o aumento no número de vagas na Câmara. Nada impede que possamos aspirar vaga na chapa majoritária. Enfrento problema de saúde na família e a tenho compromisso com a administração da Câmara Municipal. Isso não inviabiliza a candidatura a reeleição. No entanto, compromisso da chapa majoritária é compromisso com demais partidos e isso dificulta", refletiu o vereador.
O secretário Robert Rios (PCdoB) espera apenas uma conversa com o governador Wilson Martins (PSB) para anunciar sua saída e a candidatura a prefeito. O PMDB tem Marllos Sampaio.
LDO
Tramita na Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o próximo ano. Edvaldo afirmou que, entre a primeira e a segunda votações em plenário, algumas emendas deverão entrar.
"Temos a possibilidade de apresentar emendas para previsão de concurso público para 2013 dos cargos que não foram colocados no concurso anterior, além de obras no Legislativo, pensando no crescimento por causa dos 8 novos vereadores. Recebemos 35 novos servidores e precisamos de mais espaço", explicou.
Leilane Nunes
