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Em ato, servidores nomeiam "nova presidente" para gerir Agespisa

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A assistente social Solange Rodrigues foi eleita a presidente simbólica da Agespisa durante ato em protesto pela falta de gestão na empresa na manhã desta quinta (27). A sindicalista afirmou que os funcionários foram impedidos de ter acesso a projetos da empresa na gestão do atual presidente, Raimundo Neto, que pediu exoneração no último dia 21.

Fotos: Caroline Oliveira


Neste momento, Solange ocupa a ante sala da presidência junto com todos os servidores que fizeram parte da assembleia do Sindicato dos Urbanitários, Sindicato dos Engenheiros e do Sintetro.

Evelin Santos/Cidadeverde.com


Solange disse que aceitou o desafio porque avalia que a Agespisa não pode continuar na situação em que se encontra. 

Os manifestantes avaliam que essa é uma maneira de colocar um servidor efetivo na presidência da empresa "e não grupos políticos e econômicos que estão prejudicando a empresa", segundo Florentino Filho em discurso durante a posse simbólica da assistente social, que tem 27 anos de casa.

Solange afirma que o atual presidente, Raimundo Neto, que tem um ano e três meses na presidência da Agespisa, sequer a conhece.

A assistente social afirmou que representa todos os trabalhadores e a sociedade, pela sobrevivência da empresa e pela melhoria na qualidade dos serviços prestados. "Nós queremos realizar um serviço de qualidade, com saneamento básico, esgotamento sanitário e água potável, com investimentos na melhoria dos serviços. Faço parte da elaboração de projetos da empresa porque queremos saúde e vida. Mas, depois que esse presidente entrou, os investimentos estão engessados e foi feito uma gestão às escondidas. Os trabalhadores não tinham acesso aos projetos. Por isso, estou aqui para cooperar e lutar pela nossa empresa", destacou Solange Rodrigues. 



Os trabalhadores permaneceram por cerca de meia hora na sala da presidência da empresa e depois retornaram ao trabalho.



Atualizada às 9h

Os servidores da Agespisa estão fazendo um ato de ocupação da presidência da empresa denunciando que a falta de comando e exigindo do governador Wilson Martins a imediata nomeação de um novo gestor.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

O presidente da empresa, Raimundo Neto, pediu exoneração desde o dia 21/12. Um presidente interino, José Dias, foi nomeado.

"Queremos chamar a atenção, pois a empresa está sem comando e uma das questões que o sindicato alerta é para os desmandos administrativos que a empresa passa", disse Francisco Marques, presidente do Sindicato dos Urbanitários.


Ainda segundo o presidente do sindicato, a empresa, historicamente, tem presidente indicado politicamente. O sindicato defende que o gestor seja um nome que conheça a empresa e que tenha compromisso com a Agespisa e os funcionários.


Subdelegação

De acordo com Francisco Marques, a discussão sobre o projeto de subdelegação está suspensa devido a inexistência de um presidente.


"Vencemos o debate na Assembleia e na Câmara e provamos que a empresa é viável. E essa história de que não há investimentos foi desmistificada", disse.


A empresa possui cerca de 1.400 funcionários e cerca de 1.000 terceirizados.

Flash de Yala Sena
Redação de Leilane Nunes



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