O ministro das minas e energia, Edison Lobão, garantiu que até 2014 serão investidos no Piauí, recursos da ordem de 470 milhões. Este investimento deverá ser mais intenso nos municípios da região do Sul do Estado. A informação foi anunciada nesta quarta-feira (15), durante audiência que contou com a participação do Presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado, e da vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Piauí - OAB-PI, Eduarda Miranda; que foram reivindicar melhorias para o setor elétrico no Piauí.
Durante a reunião, o presidente da OAB disse a Edison Lobão que a qualidade da energia elétrica é um dos principais gargalos a impedirem o desenvolvimento do Estado, fazendo com que empresas deixem de se instalar ou de investir no Estado, temerosas com as constantes quedas de energia registradas.
“Funcionando como porta-voz da sociedade piauiense, a OAB está reivindicando melhorias em favor do desenvolvimento de um Estado que necessita de apoio”, afirmou Marcus Vinícius.
A vice-presidente da OAB-Piauí, Eduarda Miranda, relatou os últimos problemas ocorridos no Estado quanto às sucessivas quedas de energia, especialmente, os acidentes, ocasionados pela rede elétrica, que são preocupantes. “O fornecimento de energia elétrica oferecido pela Eletrobras Piauí, além de não acontecer de forma apropriada, também não é segura para a população piauiense. Daí, a nossa mobilização”, declarou.
Ela ressaltou que os recursos anunciados irão melhorar a qualidade de vida do piauiense e ampliar a atração de investimentos por parte de empresas e indústrias. “Todo o Estado, especialmente o sul, necessita que a Eletrobrás receba esse investimento”, afirmou Eduarda Mourão.
Após anunciar os investimentos na qualidade energética do Piauí no exercício 2013-2014, Lobão parabenizou a OAB por estar se ocupando desta causa.
Ao final, o presidente da OAB fez destaque ao ministro da atuação do Ministério na realização de leilão realizado nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, que resultou na instalação de empresas que vão produzir gás natural. “Essa medida também irá contribuir para o desenvolvimento do Estado”, acrescentou.
