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PT não recuará e terá candidatura ao governo, avisa Assis Carvalho

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O deputado federal Assis Carvalho (PT) assegurou hoje (1º) que a candidatura de Wellington Dias ao governo é caminho sem volta em 2014 e que "hoje, quem tem condição de ouvir o apelo popular é o Partido dos Trabalhadores". A candidatura acontecerá com o apoio do governador Wilson Martins (PSB) ou não.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

O esforço de fechar alianças no Estado passa pelao que está acontecendo em nível nacional. Ou seja, PTB e PP são partidos passíveis de se coligarem com o PT, apoiando a candidatura de Wellington. 

"O governador tem feito algumas manifestações de preferência pelo PMDB. Essa simpatia pode ser natural, é um direito de cada um como é direito do PT também tomar as providências para viabilizar. A posição do governador é independente da posição do nosso partido. Se mantivermos é uma alegria muito grande. O PTB e PP já são bases nacionais e não temos conflito nenhum. O PSDB é um partido da oposição nacional e é mais difícil. É uma equação que não é fácil. Mas nada na política é impossível", admitiu.


Joaquim Barbosa

Assis comentou ainda a boa colocação do presidente do STF, Joaquim Barbosa, nas pesquisas em nível nacional para presidente da República. O deputado compara Joaquim Barbosa ao ex-presidente Collor. 


"Tivemos uma experiência amarga com Collor. Qual é a militância política de Joaquim Barbosa nesse país? É um Collor um pouquinho piorado. Colocaram Collor como caçador de marajás e deu no que deu. Esse risco que aconteceu nos anos 30 com Adolf Hitler. Os movimentos de massa sem liderança deram no que deram e foi danoso para o mundo. É a atitude mais despolitizada que poderíamos imaginar. Se sou candidato avulso, qual é a bandeira que eu vou defender? Isso é um absurdo, um atraso, um atentado a democracia. É desconstruir o que já foi construído. O preço que pagamos hoje começou em 1964. Nós pagamos um preço muito alto. Temos que louvar os movimentos de rua, mas concordar com a despolitização da política é um exemplo que temos no mundo e o preço foi muito alto. Ele tem uma oposição autoritária de achar que a única pessoa que tem crédito no mundo é ele. O voto é um direito sagrado e ele tem todo direito. Eu estou falando é que tenho medo de todo comportamento autoritário", declarou.

Leilane Nunes
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