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Pesquisa mostra alto grau de satisfação com implante peniano

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Opção para o tratamento de disfunção erétil mais grave ou casos de pacientes operados com câncer de próstata ou que sofram de diabetes, o implante peniano foi aprovado não só pelos homens que se submeteram ao referido tratamento. Uma pesquisa recente feita no Brasil mostrou que nada menos que 82% das parceiras desses pacientes estão satisfeitas sexualmente com o resultado do implante.

O urologista Giuliano Aita conta que a disfunção erétil pode ter causas orgânicas e psicológicas. Dentre as causas orgânicas, destacamos o diabetes, a obesidade, a vasculopatia secundária ao tabagismo e a hipertensão. Quanto às psicológicas, a depressão é a maior representante. 

O especialista comenta que o estudo apresenta resultados animadores e é inédito no país. O mesmo foi realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). 

Além das parceiras, entre os homens submetidos à cirurgia, um número de 75% aprova o resultado. "O implante peniano é hoje uma forma eficaz de tratamento para aqueles casos bem graves de disfunção erétil e, como visto nesse levantamento, tem tido efeitos satisfatórios. Vale ressaltar que o implante substitui o mecanismo natural por uma prótese, que produz novamente a rigidez necessária para a penetração (com ejaculação e orgasmo) que o homem já não conseguia ter fisiologicamente. Entretanto, por ser um tratamento definitivo, a cirurgia  só é feita quando as outras opções de tratamento são ineficientes", explica o especialista.

A pesquisa feita em São Paulo estudou pacientes ao longo de mais de dois anos de acompanhamento.  

Esta foi também a primeira pesquisa nacional de satisfação com o implante de prótese do tipo semirrígida. Entre os resultados, não somente as satisfações das parceiras e dos implantados foram mensuradas, mas também os riscos pós-implante. Os níveis de infecção detectados nesses homens após a colocação da prótese ficaram abaixo do esperado, atingindo somente 3%, quando a literatura médica prevê entre 5% e 7%. "Portanto, todos os dados são animadores e mostram a eficiência do implante nesses casos mais graves", assevera Aita.


Da redação
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