Sem acordo com a Ebserh (administradora do Hospital Universitário da UFPI), médicos e técnicos de enfermagem entram em greve nesta segunda-feira (9), reivindicando a implantação da carreira médica para o piso salarial da categoria. A paralisação deve seguir pelo menos até quarta-feira (11).

Segundo o médico George Almeida, as tentativas de negociação se arrastam desde o ano passado. "Não tivemos propostas formais, mesmo com a intermediação do Ministério do Trabalho", completou, em entrevista ao Notícia da Manhã.

O Sindicato dos Médicos também faz a intermediação. O presidente, Renato Leal, explica que a greve pode ser prolongada, caso as negociações não avancem. 

"Já tivemos duas mesas de negociação com o Ministério do Trabalho e não chegamos a um resultado. Se não avançarmos, teremos uma nova assembleia nos próximos dias para saber o rumo do movimento", destacou o sindicalista.

A paralisação abrange todos os serviços eletivos, como consultas, cirurgias marcadas e exames. "Mas a UTI e a internação continuam funcionando", garantiu o presidente Renato Leal. Outros hospitais universitários do país também aderiram ao movimento grevista.