O governador eleito Wellington Dias (PT) condenou o que considerou ser uma "campanha do ódio" no segundo turno das eleições presidenciais e apostou na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), por quem foi convidado a acompanhar a apuração na noite deste domingo (26) em Brasília (DF).
"Tivemos uma política de muito ódio, difamação e egoísmo. Pessoas muitas vezes olhando para o seu umbigo, sem colocar como prioridade quem mais precisa", afirmou.
Wellington Dias furou a fila para votar na Unidade Escolar Monsenhor Raimundo Nonato Melo, no bairro Morada do Sol, zona Leste de Teresina (PI). Ele estava acompanhado da futura vice, Margarete Coelho (PP), e do senador eleito Elmano Férrer (PTB).
O petista confirmou ter recebido um telefonema de Dilma Rousseff para acompanhar a apuração do segundo turno ao lado dela na capital federal. "Não me canso de repetir que abaixo de Deus quem comanda eleição é o povo. Estou confiante na vitória da presidente Dilma. A população sabe a importância da escolha que está fazendo para o Brasil seguir mudando", declarou.
Wellington Dias acredita que Dilma vencerá as eleições com uma vantagem de 10% dos votos válidos em relação a Aécio Nevs (PSDB), mas recomendou aos eleitores que compareçam aos locais de votação e reduzam o número de abstenções.
"Eu arriscaria um palpite que teremos uma maioria a favor da presidente Dilma de 10%, porque houve crescimento em todo o país", acrescentou Dias, atribuindo isso ao que chamou de uma espécie de "acordar".
Yala Sena (flash)
Fábio Lima (Da Redação)
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