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Estádio mais caro da Copa do Mundo, Mané Garrincha vai virar 'escritório'

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O Mané Garrincha, em Brasília, um dos palcos da Copa do Mundo no Brasil, vai servir como escritório. A arena, que tem manutenção de R$ 600 mil por mês, abrigará as secretarias de Economia e Desenvolvimento Sustentável, de Desenvolvimento Humano e Social e do Esporte e Lazer. Segundo o senador Romário, a medida é para ajudar a reduzir custos com aluguel.

- Para reduzir custos, o governador recém-eleito Rodrigo Rollemberg vai abrigar no local (Mané Garrincha) três secretarias de governo que hoje funcionam em prédios alugados. Quarenta salas vazias da arena serão ocupadas pelos órgãos administrativos. A alternativa vai economizar R$ 10,5 milhões por ano de aluguel – escreveu Romário em sua página no Facebook.

O ex-jogador também voltou a criticar o destino de alguns estádios da Copa do Mundo no país, principalmente o Mané Garrincha, que custou cerca de R$ 1,7 bilhão. Romário acha válida a alternativa encontrada para o estádio, mas não ideal.

- Infelizmente estamos diante dos problemas já anunciados antes da Copa: pagamos caro por erguer estádios em muitas cidades sem tradição no futebol e sem um plano após a Copa. E no caso do Mané Garrincha, a população está sentindo na pele esse preço – postou o Baixinho, que espera que isso sirva de modelo para as outras arenas no Brasil.

- Esta foi uma boa alternativa, mas longe do ideal, afinal, um estádio deveria se manter pelo esporte. Ainda assim, espero que outros governadores também encontrem saídas para diminuir os prejuízos causados ao bem público – escreveu Romário.


Fonte: Lancenet

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