Cidadeverde.com

Atraso em pagamentos força demissões na construção civil, diz sindicato

Imprimir

O Piauí registrou de novembro do ano passado até março de 2015, cerca de 2.100 demissões no setor da construção civil. O principal motivo, segundo, o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), está no atraso do pagamento de programas federais como o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“O Brasil passa hoje por um momento de ajuste fiscal, que é o controle das despesas do governo para colocar suas contas em ordem. Isso tem afetado os pagamentos do Minha Casa, Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento. São dois programas extraordinários, mas o governo está atrasando os pagamentos”, afirmou o presidente do Sinduscon, André Bahia.

Segundo ele, os atrasos não foram pactuados com os construtores, gerando uma tendência a demissões no setor. “Esses atrasos não foram pactuados com o setor para dizer: nós vamos reduzir o pagamento da forma A, B, C e D, jogando assim uma segurança nos empresários e assim o empresário tem a tendência a demitir. É importante que o governo chame os construtores e pactue como vão ser feitos os cortes e em quais datas”, ressaltou.

André Bahia destaca ainda que a burocracia também atrapalha a liberação de alvarás para novas construções no estado. “É preciso um pacto com o governo e prefeituras para que elas façam um mutirão para liberar os alvarás de construção. A burocracia no Piauí está grande. Se fizer um mutirão e liberar vários alvarás, o dinheiro que está nas mãos de algumas pessoas que querem investir será investido, ajudando a combater essa perda de emprego momentânea”, finalizou.

Hérlon Moraes (Com informações da TV Cidade Verde)
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais