Cidadeverde.com

Novo laudo diz que mulher achada com bilhete foi torturada antes de morrer

Imprimir
  • IMG_3582.jpg Wilson Filho
  • IMG_3569.jpg Wilson Filho
  • IMG_3563.jpg Wilson Filho
  • IMG_3560.jpg Wilson Filho
  • IMG_3558.jpg Wilson Filho
  • IMG_3555.jpg Wilson Filho
  • IMG_3551.jpg Wilson Filho
  • IMG_3550.jpg Wilson Filho
  • IMG_3547.jpg Wilson Filho
  • IMG_3543.jpg Wilson Filho
  • IMG_3542.jpg Wilson Filho
  • IMG_3541.jpg Wilson Filho
  • IMG_3539.jpg Wilson Filho
  • IMG_3525.jpg Wilson Filho
  • IMG_3519.jpg Wilson Filho
  • IMG_3515.jpg Wilson Filho
  • IMG_3511.jpg Wilson Filho
  • IMG_3505.jpg Wilson Filho
  • IMG_3500.jpg Wilson Filho
  • IMG_3487.jpg Wilson Filho
  • IMG_3481.jpg Wilson Filho
  • IMG_3477.jpg Wilson Filho

A Delegacia de Homicídios encaminhará para a Justiça novas provas contra o autônomo José Augusto de Lima, acusado de matar, a comerciante Maria da Cruz Batista Paz, de 47 anos, em um motel no dia 16 de dezembro. O corpo da vítima foi encontrado na rua Demerval Lobão, no bairro de Fátima, depois de desovado com um bilhete no bolso. O delegado Emerson Melo presidiu o inquérito já remetido à Justiça. 

“Solicitei o laudo cadavérico complementar, para na fase de instrução criminal, às provas colhidas durante o inquérito policial, sejam ainda mais robustas, e para mostrar a maneira cruel como ocorreu o assassinato. Ou seja, além de provada à existência do crime, apontamos à autoria material do crime atribuída ao indivíduo: José Augusto de Lima”, explicou o coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Baretta.

O exame complementar chegou às mãos do delegado neste final de semana e aponta que antes de ser morta com uma chave de roda, a comerciante foi torturada e teve seu pescoço quebrado. 

“O laudo mostra que a vítima tem lesões de defesa realizadas ainda em vida, pancadas nos braços, dedos e mãos, traumas cranianos e vários ferimentos, mostra que ela foi torturada antes da morte, ou seja, ele premeditou a morte”, destaca o delegado Baretta.  

O coordenador da especializada disse que o laudo deixa claro que não houve relação sexual antes da morte e que ela morreu às 15 horas e não às 17 horas e ficou no quarto com ele até as 22h. “Ele entrou no motel e foi logo tentando matá-la. Depois que acabou pediu um lençol extra e justificou que sua namorada estava menstruada, mas na verdade era para limpar o sangue da vítima, apesar de ter sido lavado o quarto, ainda conseguimos encontrar vestígios de sangue no local”, afirmou Baretta.

O delegado ressalta que as provas enriquecem o inquérito policial e a instrução criminal, pois o acusado não irá poder mudar seu depoimento na Justiça, porque está tudo provado. 

“Aí é prego batido e ponta virada. Não adianta querer mudar a versão na justiça, contra fatos não há argumentos. Quero parabenizar os médicos legistas do IML, pelo excelente trabalho, só vi outro laudo igual no caso da morte do estudante universitário Gabriel Mendes, e teve como autora, Elidiane Barbosa, presa no Ceará, depois de treze anos”, afirma Francisco Baretta.

O acusado continua preso à disposição do Tribunal do Júri. 


Caroline Oliveira
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais