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Audiência mantém prisão do Velho Zeza e comparsa acusado de homicídio e tráfico

Em audiência realizada nesta sexta-feira (5), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, e presidida pelo juiz Antônio Noleto, foi decidida a manutenção da prisão de João Alves, o Velho Zeza, e Altair Alves Justino. No último dia 2, completou-se um ano da prisão da dupla, que responde por dois processos de homicídio e três tráfico de drogas. 

A decisão foi comemorada por testemunhas e seus familiares, que temiam a soltura dos dois homens para que pudessem responder em liberdade. O juiz Antônio Noleto considerou outros crimes relacionados à dupla, que já responde a sete processos e está mantida presa na Casa de Custódia de Teresina. 

Companheira de João Alves e também acusada por tráfico de drogas, Adriana Nery Siqueira não compareceu à audiência. A informação dada à Justiça é de que estaria em São Luís, no Maranhão. Como não houve comunicado oficial, ela pode ser considerada foragida caso não compareça à próxima audiência. 

Quanto à demora para o julgamento, que deveria ter sido encerrado em 180 dias após a prisão, o promotor de justiça Benigno Filho comentou que o processo ainda deve demorar para ser encerrado.

"A audiência foi de instrução  e julgamento. Foi gasto um ano com os dois acusados presos preventivamente a pedido do Ministério Público. A lei processual penal, quanto a homicídios, diz que deveriam estar encerados em 180 dias, para que eles pudessem ser submetido a apreciação. Por enquanto, estamos na instrução criminal, para que depois os jurados julguem e determinem a pena", afirmou o promotor. 

Ainda não há estimativa para a pena dos dois acusados, mas devido à gravidade do crime de homicídio, ambos podem pegar pena máxima. Após análise do MP, pode ser perdido o julgamento pelo Tribunal do Júri. 

Maria Romero
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