Cidadeverde.com

Zonas Norte e Sul de Teresina são as regiões com mais registro violência dentro das escolas

Imprimir

Levantamento da Polícia Militar apontou um avanço no número de ocorrências dentro ou nas imediações das escolas públicas em Teresina. Somente no mês passado foram registrados dois arrombamentos, quatro flagrantes por porte ilegal de armas de fogo e três por porte ilegal de armas branca, 14 roubos, dois furtos, 19 ameaças, sete invasões e sete pessoas flagradas com posse de drogas.

A maioria dos casos são praticados por menores e os maiores índices são registrados nas zonas Norte (com 43 chamadas para a PM) e Sul (com 32 chamadas). O levantamento mostra ainda que a violência em escolas estaduais supera o índice de escolas do município, sendo contabilizado no mês de junho, 125 casos contra 15, respectivamente.

"Temos encontrado estes artefatos de arma branca e arma de fogo e estamos tomando os procedimentos legais, respeitando a questão da menoridade e do ambiente escolar", disse o major Marcos Vinicius, comandante da companhia de policiamento escolar, responsável pela segurança das instituições de ensino.

O efetivo da companhia de policiamento escolar conta com 80 PMs, número insuficiente para atender a 470 escolas municipais e estaduais, somente na capital. O problema se agrava devido a falta de vigilantes em algumas unidades de ensino. A Escola Municipal Professor Moaci Madeira Campos, no conjunto Santa Sofia, na Zona Norte de Teresina, ficou uma semana sem vigilante. 

A diretora da unidade de gestão de pessoas da Seduc, professora Francisca Mascarenhas, ressalta que os vigilantes da escola atuam como agente de portaria e há um déficit neste número de profissionais, porém a Seduc está avaliando medidas viáveis para melhorar a sensação de segurança no ambiente escolar.

"A Seduc está bem atenta à situação da violência nas escolas e é uma preocupação da secretária de Educação Rejane Dias, bem como lotar todas as salas de aula com professores. A solução não é apenas colocar mais um auxiliar como vigilante das escolas, mas instalar câmeras, contratar empresas especializadas em segurança, entre outros", disse Mascarenhas. 


Graciane Sousa
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais