A Prefeitura de Teresina anuncia que está ampliando a fiscalização nos entornos dos rios Poti e Parnaíba, para amenizar o problema da poluição nos rios, advinda da falta de saneamento básico, de preservação e do desgaste das margens, causados muitas vezes pela utilização de dragas nos rios. A iniciativa promete combater o desgaste das margens e identificar agentes cuasadores da poluição e degradação.

Hoje, 73 dragas são autorizadas a fazer o serviço de drenagem de areia nos rios de Teresina e 8 não são regularizadas. As dragas geram impacto negativo às águas e alteram o ambiente dos animais e da vegetação, piorando a qualidade da água e do solo com o descarte de resíduos.

A Prefeitura de Teresina diz que está intensificando a fiscalização, para que os descartes de resíduos sejam feitos da maneira correta e que não acabem sendo despejados nos rios. A meta é acabar com poluição fluvial. O secretário municipal do Meio Ambiente, Aluísio Sampaio, disse que a equipe vai fazer um mapeamento para analisar quais as pessoas que estão nas margens dos rios, se utilizando dela para sua subsistência. "Vamos saber se estão licenciadas e procurar as pessoas que estão poluindo as águas e também vamos analisar se há abatedouros clandestinos, que não têm licença e que não estejam cadastrados", garantiu.

Manoel Borges, superintendente do IBAMA, diz que será feita também uma vistoria das dragas. "É uma operação que se faz por etapas e vários setores estão responsáveis pelo serviço em Teresina. A prioridade é o rio Poti, com a vistoria das dragas, analisando quais estão licenciadas e vendo se estão realizando o trabalho da forma correta. A Agespsia está trabalhando para ampliar a rede, e também para saber se o lançamento de matéria bruta no rio está acontecendo da forma certa. Vamos apresentar um laudo ao MPF com o resultado da fiscalização", disse Manoel.

Lyza Freitas
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