Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
Ampliada às 11h07
Cerca de 30 aprovados no último concurso dos bombeiros do Piauí fizeram um protesto em frente à Câmara Municipal de Teresina (PI) durante o desfile de 7 de Setembro, na manhã desta segunda-feira. Com faixas estendidas na avenida Marechal Castelo Branco, o grupo ficou voltado para o palanque onde a vice-governadora Margarete Coelho assistia ao evento cívico.
O representante dos 236 aprovados, Wesley Demes, disse que o governo, em conversa com os aprovados do primeiro semestre, informou que a convocação aconteceria em setembro, caso as receitas do estado fossem incrementadas. Contudo, uma nova sinalização aos aprovados indica que a convocação não acontecerá neste ano.
"O Governo arrecadou muito dinheiro com o Refis e com empréstimos junto ao Banco do Brasil e em diversos convênios. Não há justificativa para os bombeiros não serem chamados. Todos os aprovados da segurança pública já assumiram", declarou.
Segundo os aprovados no concurso, o Piauí possui 320 bombeiros para todo o estado, sendo que 90 estão lotados somente no aeroporto de Teresina. A média recomendada seria de um bombeiro para cada mil habitantes.
Wesley Demes informou que o grupo irá procurar o governo novamente para pedir a convocação imediata dos concursados.
Reações
Ao fim do desfile, um caminhão do Corpo de Bombeiros que participou do ato cívico fez o retorno na avenida Marechal Castelo Branco até se encontrar com os manifestantes, ligando as sirenes em gestor de apoio aos concursados.
O secretário estadual de segurança pública, Fábio Abreu, informou que o assunto será tema de reunião nesta terça-feira (8) com o governador Wellington Dias (PT), que não esteve presente no desfile.
A vice-governadora, Margarete Coelho (PP), disse que a situação é de extrema importância, que o estado necessita chamar os concursados e que todos serão convocados, mas destacou isso deverá ser feito com responsabilidade. "Essas pessoas ganharam o direito como concursados. Realmente gera uma expectativa e o governo convocará. Mas devemos respeitar a lei de responsabilidade fiscal. Não podemos ser irresponsáveis."
Maria Romero (flash)
Fábio Lima (Da Redação)
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