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Teresina: exames de calazar em animais estão suspensos por falta de kits

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Em Teresina está faltando kits utilizados para a confirmação do diagnóstico do calazar em animais. De acordo com informações Fundação Municipal de Saúde (FMS), o laboratório responsável pela fabricação dos testes está com problemas para realizar a entrega em todo o país. Na capital, o cronograma deverá ser normalizado no mês de novembro. 


 

“Não deixamos de receber o material do teste rápido. Porém, para o diagnóstico completo, com maior precisão e confiabilidade de resultados, dependemos da confirmação dos animais positivos por meio do ELISA. E este kit do ELISA estava em falta por problemas na linha de produção do laboratório produtor", disse Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Ela explica ainda que a Prefeitura de Teresina não pode comprar os kits. O material tem que ser repassado pelo Ministério da Saúde à Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), que deve disponibilizar o método aos municípios.


CALAZAR
 
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) possui como agente etiológico o protozoário Leishmania donovani chagasi, transmitido por meio da picada do mosquito Lutzomyia longipalpis (popularmente conhecido no Brasil por mosquito palha) que está contaminado com o parasita em questão. Esta doença é uma zoonose, ou seja, é transmitida dos seres humanos para os animais e vice-versa, acometendo, em especial, o cão doméstico. Neste último, ao contrário do que acontece nos humanos, a doença normalmente acomete animais sadios.
 
Os cães podem ficar infectados por vários anos sem apresentarem sinais clínicos. Estes cães são fontes de infecção para o inseto transmissor e, portanto, um risco à saúde de todos. A única forma de detectar a infecção nestes animais é através dos exames de laboratório específicos.  A doença tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde.


Da Redação
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