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Polícia Civil abre inquérito para apurar mortes em acidente com metrô e trem

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A Polícia Civil vai abrir inquérito nesta sexta-feira (13) para investigar as mortes de Gilvan Alves Feitosa e Gilvan Campelo, ocorridas ontem após o choque do metrô de Teresina e um trem de carga próximo ao cruzamento da linha férra, na avenida Higino Cunha, zona sul de Teresina. Um dos operários era maquinista da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP) e o outro da Transnordestina, proprietária do trem.  

Segundo o delegado Flávio Rangel, do 13º Distrito Policial, a CMTP registou Boletim de Ocorrência (B.O) nesta quinta-feira relatando o caso. Ele ressalta que a investigação é inédita, já que é a primeira vez que um acidente deste tipo tem como vítimas fatais funcionários de empresas ligadas a sistema ferroviário.

“O pessoal da Companhia Metropolitana já registrou o B.O e agora vamos ouvir o pessoal que estava fazendo a manutenção. Ontem foi feita a perícia no local e o exame cadavérico nas vítimas. Daqui pra frente só as investigações vão apontar mais detalhes”, explica o delegado.

Flávio Rangel ressaltou que não é possível apontar possíveis punições a culpados, já que a investigação está apenas no início. “Tudo vai depender do resultado, mas é claro que ninguém teve a intenção de causar o acidente. Teremos 30 dias para concluir o inquérito e precisamos muito contar com a colaboração de parte do setor ferroviário. Vai ser a primeira investigação de um fato envolvendo dois trens”, disse o delegado.

No B.O registrado pela CMTP, a companhia relata todo o ocorrido. Após concluída a investigação, o inquérito será remetido ao Ministério Público. “No nosso sistema não tem acidente de veiculo de linha férrea, então, o B.O foi relacionado a morte das pessoas e no histórico eles relatam todo o fato. Vamos ouvir os dois lados e contaremos com os laudos periciais”, declarou. 

As primeiras intimações devem ocorrer já nesta sexta-feira.

O acidente

Por volta das 16h, o metrô de Teresina bateu na traseira do trem de carga da Transnordestina, que realizava a manutenção da linha férrea próximo a ponte sobre o Rio Poti, na avenida Higino Cunha. Na colisão dois maquinistas morreram, um de cada composição. Uma segunda pessoa que estava no metrô conseguiu pular e foi socorrida pela equipe do Corpo de Bombeiros. 

Os corpos das duas vítimas fatais só foram retirados das ferragens por volta das 20h. Em nota divulgada na manhã desta quinta, a Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) disse que as primeiras investigações indicam descumprimento do procedimento operacional pelo Metrô de Teresina, que teria avançado uma SB (seção de bloqueio)sem permissão.

 

Hérlon Moraes
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