Cidadeverde.com

Processo eleitoral tem rede própria e chances de fraudes são mínimas, diz assessor do TSE

Imprimir

O assessor de planejamento da Secretaria de Tecnologia de Informação (STI) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Elmano Amancio de Sá Alves, disse, em entrevista ao Cidadeverde.com nesta quinta-feira (02), que as mídias sociais interferem na Justiça Eleitoral e os eleitores precisam buscar informações sobre as eleições em fontes seguras. Além disso, ele ressaltou que o processo eleitoral é seguro, possui uma rede de internet própria e, por isso, as chances de fraude são mínimas. 

“As pessoas não conseguem desviar um voto ou criar um voto falso. A urna eletrônica tem quase 20 anos de existência. Todas as denúncias de fraudes, até hoje colocadas, foram investigadas e nunca se comprovou nenhuma delas”, disse o assessor, que participa, hoje, do 8º Encontro do Grupo de Trabalho de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação da Justiça Eleitoral na sede do Tribunal Regional Eleitoral no Piauí. 

Com relação às mídias sociais e a vulnerabilidade da internet, Elmano Sá alertou que muitas pessoas tentam influenciar o resultado final de uma eleição divulgando falsas listas de votos. 

“As mídias sociais interferem e muito na vida da Justiça Eleitoral. É muito fácil hoje usar das Mídias para fazer uma difamação. A pessoa frauda um resultado de uma urna que, na realidade, não é o resultado daquela urna. Ela cria um resultado fictício, que não tem nada a ver com a eleição com, por exemplo, um boletim falso criado no Word, e sai publicado na internet; isso ganha grande projeção”, comentou Elmano. 

Na oportunidade, o assessor esclareceu que a transmissão do voto não faz uso de uma internet aberta. A urna eletrônica é descolada da internet, ou seja, ela é hardware que não tem nenhuma comunicação com o mundo exterior. 

“O voto do cidadão é colocado ali e no final da eleição, o resultado daquela sessão é apurado pela urna, e então colocado a disposição dos partidos políticos, fixado no colégio onde está na urna, colocado na ata disponível no cartório eleitoral. Posteriormente, é feito a transmissão desse resultado, que já foi consolidado pela urna. Ele é transmitido aos tribunais eleitorais para serem totalizados. Nesse momento, nós fazemos uso da internet, mas não de uma internet aberta, e sim por uma rede controlada pela própria justiça eleitoral. Ou seja, os dados não ficam soltos. A transmissão é totalmente segura”, ressaltou. 

Sobre o Encontro

O secretário de Tecnologia da Informação do TRE-PI, Anderson Lima, disse que o 8º Encontro do Grupo de Trabalho de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação da Justiça Eleitoral, acontece pela primeira vez no Piauí. O evento tem como objetivo de melhor a governança da Tecnologia da Informação no âmbito da Justiça Eleitoral. Ao todo, 15 TRE’s e o TSE participam do ciclo de palestras.  

Carlienne Carpaso
[email protected] 

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais