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Estudante de Direito é preso suspeito de vender carros roubados em Teresina

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Matéria atualizada às 11h25

Fotos: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com

O cantor sertanejo, vítima da dupla, disse que descobriu que havia comprado um carro roubado quando o verdadeiro proprietário reconheceu o veículo. 

"Eu passei cerca de 20 dias com o Corolla até quando os verdadeiros donos viram o veículo estacionado em um show e foram falar comigo, dizendo que o carro era deles e que haviam sido roubados. Então, eu expliquei o que havia ocorrido e fomos até à Polinter", disse o sertanejo. 

O cantor conta que a negociação do Corolla foi realizada em um restaurante com o suspeito identificado como Charles. Ele ressalta que em nenhum momento desconfiou que havia caído em um golpe. 

"Eu não tinha proximidade com o Charles, apenas o conhecia de vista, até mesmo porque ele ia a shows nossos. Eu entreguei meu carro modelo Polo, um terreno e ia pagar mais de vinte prestações de cerca de R$ 600 pelo Corolla. Quando descobri que havia caído em um golpe, fiquei surpreso e também muito mal, pois sou uma pessoa pública e tenho muitos fãs. O documento estava tudo certo e jamais imaginei que o carro era roubado. Infelizmente isso está acontecendo muito e aconselho que as pessoas tenham cuidado para não se tornarem mais uma vítima", disse o artista. 

O carrro do sertanejo permanece na Polinter.  

 

Matéria original postada às 10h02

Dois suspeitos de participação em esquema de roubo e vendas de carros roubados em Teresina foram presos na manhã desta segunda-feira(27). Um deles é estudante de Direito de uma faculdade particular da capital, Sávio Risonan Ramos Oliveira e o outro sem profissão, Charles Vieira Ramos. 

Entre as vítimas, está um cantor sertanejo que faz dupla com o irmão em Teresina. Ele teria negociado um carro modelo Polo e um terreno em troca de um Corola roubado, mas que estava com aparência legal.

As prisões ocorreram no bairro Macaúba, zona Sul de Teresina, em cumprimento a mandados judiciais. O titular da Polinter, Armandino Pinto, disse que a dupla ostentava riqueza com o dinheiro proveniente da venda de carros roubados. 

“Um deles é estudante de Direito e o outro não tem profissão definida, mas durante as investigações apuramos que eles gastavam até R$ 3 mil em bares e restaurantes e também andavam em uma Mercedes conversível, o que é incompatível com a renda deles”, declarou o delegado, acrescentando ainda que um dos veículos roubados foi negociado a R$ 90 mil. 

O delegado explica que a dupla recebia os carros roubados e adulterava a documentação para revendê-los, dando uma aparência de legalidade. Armandino Pinto diz ainda que Charles inclusive financiou um carro em uma concessionária da Capital usando documentos falsos. 

“Para comprar esse carro, toda a documentação que ele usou era falsa. Na identidade, por exemplo, ele usou o nome e o CPF de uma pessoa de São Paulo e o número da identidade de uma mulher de Teresina", disse.

Mais pessoas devem integrar esse esquema de roubo e venda de veículos. A dupla deve responder por receptação e uso de documentos falsos. 


Flash de Graciane Sousa
Redação Caroline Oliveira
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