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CD reúne arquitetura e música em prol da cultura popular

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O arquiteto e músico Júlio Medeiros resolveu promover o casamento entre duas de suas paixões: a música e a arquitetura. Intitulado de Memória, o primeiro CD/DVD de uma série de quatro produções resgata a influência cultural do vaqueiro, aliada às intervenções realizadas em sítios arquitetônicos históricos do Piauí. 

“O CD/DVD resume um pouco de toda a influência cultural que eu tive ao longo do tempo e ela começa, justamente, com o vaqueiro aboiando. É uma forma de retomar minha convivência com o meu passado, aliando a uma das áreas que mais gosto de trabalhar como arquiteto: o patrimônio histórico”, atesta Júlio Medeiros, que é oriundo do Novo Nilo, nas proximidades do município de União. 

Muito embora resgate o folclore do vaqueiro, entre outras tradições musicais nordestinas, tais como a sanfona, a viola caipira e o arrasta-pé, as composições apresentam-se de forma contemporânea, combinadas à bossa e ao jazz. “É a base da cultura popular num trabalho contemporâneo. É um pouco do que eu penso como músico e arquiteto”, completa. 

O CD/DVD Memória será lançado no dia 11 de dezembro, na Casa da Cultura de Teresina, além de ser apresentado ao público de Brasília nos dias 29 de novembro e 2 de dezembro, no Clube do Choro. Em fase de finalização, o livro que carrega o mesmo nome da produção audiovisual será lançado em breve. “Cada etapa do projeto vai conter um CD, um DVD e um livro”, enumera Júlio Medeiros. 

Memória conta com a participação de Fábio Torres, Sandro Haick, Flaubert Viana, Soraya Castelo Branco, Adelson Viana e Rodrigo Eisinger. Os membros do Jazz no Fole também marcam presença no projeto, sendo eles: Bruno Moreno, Júlio Medeiros, Lívio Nascimento e Ivan Silva. 

Morada Piauí, Nos Cantos da Cidade, Invenção

O projeto ainda conta com mais três títulos que estão sendo desenvolvidos, sendo eles: Morada Piauí, Nos Cantos da Cidade e Invenção. Neles serão destacados os projetos mais urbanísticos, tendo o primeiro uma pegada mais pop, enquanto o segundo terá um tom mais sinfônico e erudito. E, por fim, um compilado mais experimental. “Todos vão repercutir um pouco do que já fazemos no Piauí com o Jazz no Fole, além do que, todo arquiteto é um grande inventor”, explica Júlio Medeiros. 


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