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Explosão em oficina pode ter acontecido por uso clandestino de gás acetileno

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O major José Veloso, Corpo de Bombeiros do Piauí, falou hoje (1º) a respeito da explosão ocorrida na tarde de ontem (30) e que matou o mecânico e vendedor de balões, Silvio, no bairro São Pedro, zona Sul. Segundo ele, a vítima poderia estar utilizando o gás acetileno de forma clandestina. 

Segundo testemunhas que estavam no local no momento da explosão, Silvio estava realizando a solda da porta de um veículo com o mesmo gás que utilizava para encher balões. Inicialmente, acreditava-se tratar de nitrogênio, mas os bombeiros estão analisando o material. 

"Há a possibilidade de ter um abastecimento clandestino, até com acetileno. Não podemos nem dizer exatamente qual o tipo de gás que houve explosão já que identifcamos nos locais cilindros avermelhados. Na verdade, eles são acetilenos, cuja capacidade de explosão dele é muito superior", disse. 

O gás acetileno é utilizado nos maçaricos e ferramentas de solda, porque pode chegar a uma temperatura extremamente elevada, de até 3000°C. Ele é utilizado na solda e corte de chapas de ferro e molde de peças de vidro, que precisam ser aquecidas com um calor altíssimo. 

Contudo, o uso correto deve ser feito de forma controlada, porque seu risco de explosão é alto. O vazamento do gás pode levar à combustão. O major alerta pais e responsáveis por crianças para o cuidado na compra de balões. 

"Esse acidente nos causa preocupação, pois pode ser a ponta do iceberg, no que diz respeito à segurança da sociedade. As pessoas compram aqueles balões, levam para festas dentro de casa e não sabe o que tem dentro daqueles balões, o que está sendo utilizado. O problema é muito maior do que a gente pode imaginar. Isso serve de alerta para as pessoas que estão pondo esses balões dentro de casa, até mesmo porque são crianças que estão brincando", destacou. 

 

Maria Romero e Graciane Sousa
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