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Nacional 0 x 3 Kashima: Mesmo com torcida, colombianos dão vexame no Mundial

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Diz o velho clichê que futebol não é ciência exata e nem sempre vence o melhor.E foi provado hoje em Osaka, no Japão, pela esquadra local. O Kashima Antlers teve uma atuação cirúrgica e venceu o Nacional de Medellin por 3x0, garantindo lugar na final do Mundial de Clubes FIFA. 

Adversário sai do confronto entre América do México e Real Madrid. Nervosismo, muita disputa, chances claras de gol, defesas salvadoras, pênalti marcado com auxílio do recurso de vídeo. Esses atores formaram o cenário dos primeiros 45 minutos repletos de intensidade desde o apito inicial.

O Kashima Antlers jogando com uma disciplina tática coesa e uma marcação espartana para cima do técnico e habilidoso Atlético Nacional.

Os japoneses abriram o placar aos 32 minutos após o árbitro Victor Kassai consultar o recurso de vídeo que atestou a infração cometida por Berrio. As reclamações colombianas não foram suficientes, já que a penalidade cobrada por Doi que abriu o placar foi clara, tão evidente quanto o impedimento japonês no lance que resultou o penal. 

Um pouco atordoado pelo revés, o Nacional quase levou o segundo gol. Quase. Porque a esquadra Verdolaga teve Armani realizando uma defesa salvadora. Mas se o campeão da América tinha em Armani, o Kashima mostrava Sogahata uma muralha intransponível.

Quando não era salvo pelas mãos do seu arqueiro, o Kashima escapava pela pontaria nem tão afinada do trio de ataque da equipe paisa. Na segunda etapa, o time treinado por Reinaldo Rueda se jogou para cima, criou chances de empatar, mas não soube executar. Já o Kashima Antlers jogou um futebol ocidental com a tradicional disciplina oriental.

Futebol não, talvez o calcio italiano seja a melhor definição para o que fez em campo a equipe japonesa. Enquanto era sufocado pelo placar adverso e o relógio avançando, o Atlético Nacional viu o sonho da conquista do Mundial esvair-se pelos dois contra-ataques letais do Kashima. Endo ao 38 e Suzuki aos 40 garantiram os nipônicos na final do Mundial de Clubes FIFA.

Para o querido Nacional de Medellin, talvez não seja o melhor consolo a disputa do 3º lugar. Até porque a equipe paisa, seus jogadores, comissão técnica e diretiva, bem como todo o povo colombiano já conquistaram o maior título possível - a simpatia e o carinho de todos - após a tragédia que vitimou a Chapecoense, jornalistas e tripulação.

A vida segue, Nação Verdolaga. Quem sabe na próxima o destino a sorte joguem a seu favor.


Fonte: GOAL

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