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Em lançamento de livro, Iracema ressalta importância política do tio Petrônio Portella

 


A Academia Piauiense de Letras reuniu imortais e intelectuais piauienses em torno do lançamento de cinco obras no último sábado (1º). A deputada federal Iracema Portella (PP) prestigiou especialmente o lançamento do livro “Petrônio Portella – Depoimentos à História Política Brasileira”, de Osvaldo Lemos, nº 82 da Coleção Centenário. Segundo a parlamentar, é necessário entender a importância que seu tio Petrônio Portella teve no processo de redemocratização do Brasil.

"Antes de tudo, gostaria de agradecer ao delegado, professor e jornalista Osvaldo Lemos que, com dedicação e cuidado, escreveu um livro tão importante para a história do nosso Piauí e também do Brasil. Osvaldo Lemos teve a delicadeza de dedicar a obra ao meu saudoso pai, Lucídio Portella, e ao meu tio Elói, que deu também uma significativa contribuição à política piauiense e também brasileira. Petrônio Portella era, sobretudo, um filho do Piauí, e como muito bem ressaltou o meu pai durante a apresentação do livro, ele falou que para entender Petrônio Portella na sua complexa atividade de homem público, nós temos que necessariamente levar em conta a sua piauiensidade. Petrônio era, sem dúvida, um homem universal. No entanto, ele nunca perdeu a ligação com as suas raízes. Ele viveu intensamente, mas morreu muito jovem, aos 54 anos. E a política era sua maior missão, tarefa que ele abraçou com muita paciência, zelo e combatividade. Foi um dos principais personagens do processo de abertura política no Brasil, atuando, ao mesmo tempo, com firmeza e suavidade na luta da redemocratização do país. Petrônio era um articulador nato, sem dúvida, um dos melhores que o país já teve. Apostava sempre no diálogo e eu acredito que o maior legado que meu tio deixou para todos nós, principalmente para os que atuam na vida pública, é que a política precisa ser exercida com disposição para unir pessoas, projetos, sonhos e esforços", ressaltou Iracema Portella.

Além da obra sobre a vida de Petrônio, também foram lançados “Alfredo e Rosa e a Descendência da Esperança – A Família Pires Lages de Barras do Marataoã”, de Maria do Socorro Lages Gonçalves, nº 10 da Coleção Século XXI; as obras “Piauiense, Sim Senhor”, de Lisete Napoleão Medeiros, nº 12; e “Joga o Barro na Parede – Uma Canção de Amor e Paz”, de Gutemberg Rocha (organizador), nº 14, com apresentação de Moisés Reis; bem como “O Recinto do Elogio e da Crítica – Maneiras de Durar de Alberto Silva na Memória e na História do Piauí”, de Cláudia Cristina da Silva Fontineles.

Diante do auditório da Academia Piauiense de Letras lotado, o presidente da instituição, Nelson Nery Costa, explicitou a satisfação dos acadêmicos. "É muito bom perceber que a literatura vem trazendo tantas pessoas para dentro da Academia, não só para prestigiarem familiares ou amigos escritores, mas estudantes e a comunidade, que vem para verificarem o que está sendo produzido. E nossos acadêmicos estão em pelo vigor da vida produtiva. Tanto que estamos com mais de 130 livros produzidos pela Coleção Centenário, com mais de 100 já impressos, e estamos avançando muito na Coleção Século XXI", destacou Nelson.

A APL completa seus 100 anos no dia 30 de dezembro deste ano e, por isso, vem editando e colocando à disposição do público leitor a Coleção Centenário, que tem a pretenção de produzir mais de 100 obras de autores piauienses ou que se refiram aos mais variados aspectos da cultura, política, sociedade, economia, geografia e ao povo piauienses. 

Da Redação
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