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Bonfim diz que não está no horizonte da PMT atrasar salários

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Foto: Roberta Aline

A Prefeitura de Teresina ainda não pensa na possibilidade de atrasar salário diante da grave crise econômica brasileira. A previdência, por exemplo, que tem dado dor de cabeça para o governo do Estado com um déficit que já chega a R$ 80 milhões, não é problema para o município. Quem garante é o secretário de planejamento, Washington Bonfim.

“A gente não tem determinados comprometimentos que hoje complicam a vida das finanças do governo do estado. Nós temos um instituto de previdência, o IPMT, que é sólido e com patrimônio de quase meio bilhão de reais em dinheiro. Isso dá um certo conforto para a prefeitura nesse ponto de vista. Não temos despesas com inativos, o IPMT se sustenta. Ele é superavitário. Isso é importante para as contas do município”, disse durante entrevista ao Jornal do Piauí.

Segundo o gestor, outro fator positivo é que a PMT vem reduzindo despesas ao longo dos anos que já chegam a R$ 50 milhões. “Não está no nosso horizonte atraso de folha de salário, mas a gente tem feito um trabalho de contenção de gastos. Começamos ainda em 2015, mesmo no ano eleitoral de 2016 continuamos. Temos uma meta de redução de despesa de R$ 62 milhões, temos R$ 50 milhões já pactuados com as secretarias”, garante Bonfim.

O secretário ressalta que o poder municipal está fazendo o controle na “boca do caixa” e que cada centavo é importante para as finanças. “Estamos fazendo um controle na boca do caixa, porque cada centavo importa. Não está entrando nada. A nossa arrecadação é a mesma desde 2015, quando tivemos R$ 1,2 bilhão de arrecadação por recursos próprios. Em 2016 do mesmo jeito e 2017 tudo indica que será a mesma coisa. Enquanto isso, os gastos aumentando, como luz, gasolina, água, a folha. Se você não se ajustar, você não consegue manter a prefeitura funcionando”, destaca.

A previsão, ainda de acordo com Washington Bonfim, é que a crise se estenda até o final de 2018. “Temos conseguindo vencer essa enorme crise. Tivemos um fôlego no primeiro trimestre de 2017, mas a crise política persiste. O mais provável é que até dezembro de 2018 as coisas não fiquem muito claras. Estamos enfrentando a crise com otimismo e partindo para cima dos problemas”, finalizou.

Hérlon Moraes
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