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Após agressão, pedagoga de escola faz desabafo e diz que pais precisam dar limite aos filhos

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Os alunos da Escola Municipal Mocambinho envolvidos na discussão que resultou em uma professora ferida têm 10 anos de idade. A agressão ocorreu após xingamentos a mãe de uma das crianças. Ela foi intervir na briga e acabou sendo machucada com uma caneta. O garoto que perfurou a educadora não tem histórico de agressividade e está suspenso por uma semana. 

"Eles se agrediam verbalmente e depois passaram para a agressão física. A professora interveio e foi furada profundamente na mão. Todos estamos impressionados, pois esse aluno já foi para a secretaria várias vezes, mas porque não fez a tarefa. Ele é filho de pais separados que já vieram até à escola e a reação da mãe ao saber do ocorrido foi bater nele", lamenta a pedagoga Leonilde Vasconcelos. 

Diante da situação, o problema da violência foi discutido na escola. A pedagoga conta que será avaliado se a criança será ou não transferida do colégio. 

"O comportamento das nossas crianças hoje nos preocupa e por isso debatemos a situação para que possamos fazer uma campanha de paz. Na escola são comuns o caso de aluno colocar o pé para o professor cair ou agressões verbais. A família precisa dar limites aos filhos", desabafa Vasconcelos. 

Na sala de aula onde houve a agressão havia 17 alunos. A turma é considerada com déficit de aprendizagem.

A professora passa bem e será reavaliada para saber quando poderá retornar ao trabalho. A perfuração foi profunda e ela passou por uma sutura. A educadora foi medicada também com tranquilizante devido ao nervosismo. Ela tem anos de magistério, mas era recém-chegado na unidade escolar.   


Graciane Sousa
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