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Governo mostra a poderes previsão de orçamento para 2018; TJ quer reajuste de 10%

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O governador Wellington Dias visitou os órgãos que devem estar dentro do Orçamento Geral do Estado para 2018. Nas conversas, o governador mostra o plano de orçamento e de investimentos para o próximo ano. A previsão de orçamento já foi encaminhada à Assembleia Legislativa, no início deste mês, e estima que a receita geral seja de R$ 12,95 bilhões, contra R$ 11,5 bilhões de 2017.

Foram fixados os valores de R$ 9,2 bilhões para o Poder Executivo, R$ 328 milhões para a Assembleia Legislativa, R$ 115 milhões para o Tribunal de Contas do Estado, R$ 568 milhões para o Tribunal de Justiça, R$ 196 milhões para a Procuradoria-Geral de Justiça e R$ 82 milhões para a Defensoria Pública. 

Em conversa com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Olavo Rebelo, Wellington Dias destacou que o esforço é para que a verba seja compatível com a inflação e assim garantir equilíbrio. 

“Mostramos a realidade da situação da Receita, todo o nosso esforço para que a gente tenha um orçamento compatível à inflação, para que a gente possa garantir as condições de um planejamento que gere o equilíbrio. Acho que todo o Piauí deseja um estado que seja capaz de alcançar as condições de termos cumprido com as nossas obrigações, obrigações de folha de pagamento, de oferta de serviços e a alguma capacidade de investimento”, ressaltou Dias.

O conselheiro do TCE disse que a previsão do órgão está dentro da perspectiva de arrecadação, mas que o debate será feito na Assembleia. “Ninguém está pedindo coisa alta não, porque sabemos que esse ano tem as limitações. A situação é condizente com a lei do teto que foi aprovada e ainda vamos debater o assunto”, afirmou o presidente Olavo Rebelo. 

Reajuste de 10%

Já o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Erivan Lopes, o governador começou uma negociação. O TJ pede um reajuste de 10% em relação ao orçamento deste ano e o governo oferecia 1%. 

“Na conversa, o governador já sinalizou 3,5% e acredito que na Assembleia, que é o ambiente de debate democrático vamos chegar a um consenso. Nosso argumento é que os recursos é praticamente para reajuste da folha de pagamento, repor perdas inflacionárias, fazer a progressão dos servidores e do reajuste previdenciário”, argumentou desembargador Erivan Lopes. 

O governador também já conversou com a presidência da Assembleia, Themístocles Filho e do Ministério Público, procurador Cleandro Moura e Defensoria Pública, Hildete Evangelista. As discussões agora devem ser feitas na Casa Legislativa até o final do ano, quando o Orçamento será votado. 

Caroline Oliveira
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