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Passageiro relata assalto em ônibus;13 pessoas teriam caído do veículo

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Um dos passageiros do ônibus, que foi assaltado na noite de ontem(13), contou como ocorreu o momento da queda do veículo. Funcionário de uma empresa de call center, Antônio Bruno Andrade Pinto, 21 anos, é uma das duas vítimas que irá passar por cirurgia no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O assalto aconteceu na linha Cerâmica Cil - Miguel Rosa por volta das 21h. Pelo menos 13 passageiros teriam caído do ônibus. 

Ele disse que não lembra como caiu, mas que assim que entrou no ônibus, já desconfiaram dos dois homens que já estavam no veículo. 

“Nós entramos no posto Ipiranga perto da parada da Vickstar e vimos que já tinha dois homens dentro, e a gente começou a brincar dizendo que eles iriam assaltar a gente e já ficamos em pé. Quando eles anunciaram o assalto próximo (ao bairro) Macaúba, todo mundo partiu para cima da porta, a porta abriu e todo mundo caiu fora. Não lembro como foi”, disse o jovem. 

Ele relata que cerca de 13 pessoas foram ao chão e que acredita que a pressão de todos na porta a fez com que abrisse. “O ônibus estava em movimento e começaram a gritar para o motorista abrir a porta, mas o ônibus estava muito rápido e não diminuiu a velocidade, não sei se foi a pressão das pessoas ou se ele abriu. Mas acredito que foi a pressão mesmo”, afirma. 

O funcionário de telemarketing relatou que ainda perguntou a uma das meninas que também foi levada ao hospital se ela viu o momento da queda. “Ela me disse que também não lembrava nada, só lembrava do tumulto e de acordando no chão”. 

Além de Antônio Bruno, Rafael da Silva de 20 anos também passará por uma cirurgia. As outras quatro pessoas que deram entrada no HUT foram atendidas e liberadas. 

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (setut) lamentou o ocorrido e disse que é preocupação das empresas com a insegurança, mas que é dever do estado a segurança. 

Veja a nota:

O SETUT – Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina lamenta o ocorrido na noite desta quarta-feira, 13. Ressalta ainda a grande preocupação com a onda de insegurança que assola a cidade de Teresina como um todo e reforça que a segurança é dever e obrigação do Estado. Destaca também que a Secretaria de Segurança Pública tem destinado mais blitzen educativas e preventivas. No entanto, parecem ainda ser incipientes na garantia e no dever de prestar segurança pública a toda a população teresinense.
 

Caroline Oliveira
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