Cidadeverde.com

Chuva deixa 120 famílias desabrigadas em Teresina; imagens de drone mostram estragos

Imprimir

É impressionante o estrago deixado pelas águas no entorno do trecho da BR-343 que foi rompido, deixando uma cratera gigantesca e provocando a interdição do local. Imagens de um drone dão dimensão do prejuízo. 

Somente na região, 36 famílias ficaram desabrigadas no Recanto das Palmeiras, zona Sudeste de Teresina. A prefeitura informou que cerca de 121 famílias estão desabrigadas, devido a chuva. A previsão é que o número aumente para 40 ou 50 famílias.

O superintendente  do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Piauí) anunciou na manhã desta segunda-feira (2) que o trecho da BR-343 ficará interditado por 15 dias. O órgão orientou os motoristas a procurarem as avenidas Joaquim Nelson e Expedicionários.

O secretário de Assistência Social de Teresina, Samuel Silveira, confirmou que 121 famílias estão desabrigadas e que a prefeitura está prestando auxílio aos moradores. 

Com as chuvas do final de semana, Teresina fica em segundo lugar no maior volume de chuvas. 

"Teresina estava no ranking das capitais do Nordeste a penúltima em volume de chuva até o final de semana. Da noite de quinta para sexta-feira Teresina passou a segunda do nordeste pelo volume de chuva que caiu na cidade", informou José Ribamar Bastos, presidente do DNIT. 

Joaquim Nelson

A grande quantidade de água acumulada na avenida Joaquim Nelson, no bairro Dirceu, tem relação direta com o rompimento da BR-343. A informação foi confirmada pelo secretário de Desenvolvimento e Urbanismo (Semdhu), Marco Antônio Aires, em entrevista à TV Cidade Verde. Segundo ele, os tubos que passavam por baixo da estrada não suportaram a pressão da água, que já estava represada.

“Essa água represada funcionava com uma barragem. Os tubos não aguentaram e água lavou por cima da BR, estourando o aterro da estrada. O alagamento da avenida Joaquim Nelson tem ligação direta com o rompimento, isso porque era o ponto de alagamento a montante daquele local. Como a BR rompeu, a água procurou o caminho dela e fez seu caminho. Por conta disso hoje temos uma cratera”, explicou.

De acordo com o secretário, por conta do rompimento o acumulo da água não deve voltar a se repetir. “Esse local (BR) foi o ponto crítico que represava as águas. Como rompeu a água flui normalmente. O DNIT tem um projeto de alargamento dessa BR com o bueiro de 50 metros de extensão e 3 bocas. É um pontilhão grande”, afirmou.

A força da água foi tão grande que chegou a cobrir geladeiras nas casas localizadas no bairro Recanto das Palmeiras. Residências no São João também foram atingidas. 

“A água chegou a dar na altura de geladeira e tivemos 31 imóveis no Recanto das Palmeiras atingidos. O refluxo disso chegou até o São João. Lá foram 44 famílias atingidas”, finalizou.

Flash Yala Sena e Hérlon Moraes
[email protected]

  • cratera17.jpg
  • cratera16.jpg
  • cratera15.jpg
  • cratera14.jpg
  • cratera13.jpg
  • cratera12.jpg
  • cratera11.jpg
  • cratera10.jpg
  • cratera9.jpg
  • cratera8.jpg
  • cratera7.jpg
  • cratera6.jpg
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais