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Grupo organiza feijoada para ajudar floriculturas incendiadas na beira do rio

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Um grupo de fornecedores, que trabalham com eventos, está organizando uma feijoada para arrecadar fundos para ajudar às quatro floriculturas da avenida Marechal Castelo Branco, que foram atingidas por um incêndio na noite da última quinta-feira(05). O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu impedir que o fogo chegasse às outras lojas vizinhas. 

De acordo com Iza Raulino, uma das organizadoras, o dinheiro arrecadado será dividido proporcionalmente entre as lojas queimadas. O evento será realizado no dia 22 de abril, na Casa Campi. 

“Nós conseguimos muitas coisas, muita gente está entrando em contato com a gente para ajudar. Já conseguimos as bandas, a feijoada, as camisas serão doadas pelo Mundo Oposto para serem vendidas”, declara à organizadora. 

O incêndio 

O fogo começou ainda na noite de quinta-feira, em uma das lojas que ficam em frente a Assembleia Legislativa, às margens do Rio Poti. O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou ao local rapidamente com três viaturas, no entanto, tiveram que aguardar uma equipe da Eletrobras para desenergizar uma parte da área, o que acabou prejudicando o combate ao fogo. O trabalho durou até às 2h da manhã. 

Os proprietários das quatro lojas perderam tudo que tinham, desde flores, materiais de decoração, freezers, material de escritório e a estrutura do local. 

Uma perícia dos bombeiros e outra do Instituto de Criminalística foram realizadas ainda ontem(06) e deverá identificar as causas do incêndio, onde e como teria começado. As floristas suspeitam que tenha tido algum curto-circuito em uma das quatro lojas atingidas. 

A família proprietária da loja Natuarte, uma das atingidas, ainda não somaram tudo que perderam, mas acreditam que o prejuízo passe de R$ 150 mil. 

“Perdemos o que tínhamos de mais precioso que era a câmara fria, três freezers e uma geladeira, todo o material de escritório com computador, peças de decoração em vidro, ferro e madeira, além de mercadorias, tudo que construímos em 21 anos de floricultura”, descreve Ana Cristina da Silva, filha da proprietária da loja que era uma das maiores do local.  

Ela disse que a família está buscando uma maneira de guardar a mercadoria que deve chegar essa semana para os eventos já contratados. “Temos um casamento na outra semana para decorar e temos que cumprir os prazos”, destaca. 

 

Caroline Oliveira
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