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Ubers saem do terminal de petróleo, mas novos manifestantes fazem bloqueio

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Atualizada às 11h35

Os caminhões, que estão no terminal de petróleo, armazenam cerca de um milhão de litros de combustíveis que dariam para abastecer vários postos de Teresina. Os caminhoneiros temem por sua segurança, após a saída de 58 veículos de motoristas do aplicativo Uber e populares se aglomeraram no local, para impedirem suas saídas. Diversos representantes de partidos políticos e movimentos sindicais também estão no local.

Um carro de som adesivado foi retirado do local pela Polícia Militar, mas um outro, descaracterizado, chegou tocando o hino nacional e depois algumas pessoas começaram a falar timidamente. 

Um deles foi Daniel Solon, representante do Central Sindical Popular/Conlutas, que disse que os movimentos querem se unir ao protesto. "Todas as categorias estão querendo se unir a este movimento. Professores, servidores públicos, estaduais e municipais. Vamos tomar esse movimento único. Vamos seguir aqui para obstruir a saída dos caminhões com quem ficou aqui. Apoiamos os caminhoneiros e apoiamos os Ubers", disse.

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares, também está dando apoio ao movimento. "Estamos com o nosso movimento na frente da prefeitura, mas viemos dar apoio aqui aos caminhoneiros porque apoiamos todos os movimentos legítimos que não tem políticos e empresários por trás. O movimento é legitimo e estamos apoiando, é uma causa de todos nós", disse, confirmando quem também deram suporte ao movimento na Tabuleta.

Agentes da Superintendência Municipal de Trânsito (Strans) também chegaram ao local para reforçar a segurança.   

Foto: Wilson Filho

Atualizada às 10h49

A pé, populares fecham uma das saídas onde os caminhões poderiam passar no terminal de petróleo. Estudantes de cara pintada e com a bandeira do Brasil se aglomeram no local. Um manifestante usou um megafone pedindo a presença dos movimentos sindicais, mas foi hostilizado pelos demais que condenam o envolvimento político. 

"Vim aqui tentar negociar com o pessoal para trazer sindicalistas, CUT e MST para este movimento. Achamos que o terminal precisa continuar fechado, os caminhões precisam seguir aqui. Estamos aqui para esta negociação", argumenta Bruce Dickinson Carvalho, que foi hostilizado.

A coronel Júlia Beatriz disse que negociou com os motoristas da Uber e estes estão saindo e que agora vai avaliar a situação com os novos manifestantes. 

"Estávamos negociando com motoristas de aplicativos que estão se retirando. Temos o dia todo e vamos fazer o nosso trabalho. Estas pessoas apareceram aqui agora e vamos aguardar".

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou para dar assistência ao trânsito na BR-343, próximo ao terminal. 

Os caminhoneiros ques estão no terminal resistem em sair, temendo pela segurança deles. 

Atualizada às 09h56

A maioria dos motoristas de aplicativos obedeceu a determinação e retirou os veículos do pátio do Terminal de Petróleo na BR-343, no entanto, populares chegaram ao local e fazem manifestação. Entre eles, profissionais liberais e estudantes que gritam palavras de ordem: “Fora Temer”. 

Alguns dos motoristas como Leônidas Soares vão seguir no terminal, dizendo que a decisão é pela população. "Vamos seguir aqui não mais pelos aplicativos. Seguimos pela população. Essa proposta do governo não atende a nós, gasolina e álcool, como vai ficar?!", disse.

A estudante Larissa Gabriela, veio se juntar aos populares em nome da população. "Estou aqui pelo povo, contra todos os impostos que são cobrados tanto no combustível, quanto em outros setores. Nós todos seremos prejudicados", disse.

Atualização às 9h10

Os motoristas do aplicativo Uber decidiram acatar o pedido do Ministério Público Federal e vão desobstruir a entrada do terminal de Petróleo, onde abastece 80% dos postos de combustíveis do estado. 

A coordenadora de gerenciamento de crise da Polícia Militar, coronel Júlia Beatriz, faz a intermediação junto aos manifestantes. 

José Francisco Martins, representante da categoria, acabou de anunciar a decisão. "Estamos em negociação com a coronel Júlia, ontem ela nos informou do mandato e agora, 8h45, estamos anunciando que todos os motoristas de aplicativos que aqui estão vão se retirar", declarou. 

Os caminhoneiros que estão no terminal estão divididos em relação a continuar ou não em greve. Uma parte tem medo de ter o veículo depredado e outra diz que a negociação com o governo também tem que envolver o preço da gasolina.

Existe entre eles a preocupação em seguir com o combustível para o reabastecimento dos postos da capital e interior. "Estamos preocupados com a nossa segurança sim. Trabalhamos com nossos caminhões e tememos pela segurança deles e a nossa. Tememos por ser atacados, termos nossos caminhões depredados", disse Francisco Yvis, motorista de um dos caminhões que está parado no terminal.

Com relação à negociação com o governo, os caminhoneiros aprovam a redução diesel, mas lembram que tem seus carros próprios e família. "Essa negociação que vimos ontem não concordamos porque mexeu apenas no diesel, a gasolina vai continuar subindo. Não podemos esquecer que temos nossos carros próprios, nossa família. Deixar a gasolina na mesma situação não é justo", enfatizou Sergio Mendes. "Ele (Temer) está tirando (o imposto) do diesel e botando na gasolina", acrescentou.


Bloqueio na entrada do terminal de petróleo (Foto: Cidadeverde.com)

Atualizada às 8h25

O secretário de Segurança Pública, Rubens Pereira, confirmou agora há pouco que notificou os motoristas do aplicativo Uber para que faça a desobstrução do terminal de petróleo de Teresina até às 8h desta segunda-feira (28).

A Segurança do Piauí recebeu representação do Ministério Público Federal solicitando que a decisão do STF seja cumprida no Estado.  

A coordenadora de gerenciamento de crise da Polícia Militar, coronel Júlia Beatriz já está no terminal de Petróleo e aguarda uma posição dos manifestantes. "Eles estão reunidos agora e aguardamos uma posição", disse Júlia Beatriz. 

Matéria original

Os motoristas de aplicativo continuam bloqueando a entrada do terminal de petróleo na zona Sudeste de Teresina, em apoio à greve dos caminhoneiros, na manhã desta segunda-feira. Hoje é o sétimo dia de paralisação dos caminhoneiros no Piauí.

Em reunião realizada na noite de domingo (27), a Secretária Estadual de Segurança Pública informou que, cumprindo a requisição do Ministério Público Federal, notificou os representantes dos movimentos grevistas, especialmente, em relação ao terminal de Petróleo de Teresina para que saiam pacificamente. 

“Notificamos às 21h para fazerem uma desocupação pacífica até às 08h desta segunda-feira (28), por isso, ainda não tem polícia lá. Nós esperamos que saíam sem precisar da força. Caso isso não aconteça, às 9 horas vamos reunir o Gabinete de Gerenciamento de Crises que une todas as forças policiais para avaliar como será feita a retirada deles de lá”, afirmou o secretário de Segurança, Rubens Pereira. A reunião acontecerá no Palácio de Karnak. 

“Em um diálogo no sábado, eles se comprometeram a aceitar o abastecimento para os serviços de saúde e segurança, mas ontem a tarde recebemos uma notificação do MPF, uma requisição, para que fosse restabelecido o abastecimento para a população em geral”, acrescentou o secretário.

Em nota, a Associação Nacional do Transporte de Carcas e Logística,  Associação Brasileira de Logística e Transporte  de Carga e Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas divulgaram que a paralisação em apoio aos caminhoneiros está chegando ao fim.

“O governo está promovendo ações para acabar com os bloqueios nas estradas brasileiras, o que deve ocorrer nas próximas horas. (....)  Assim, é imprescindível um grande empenho de todos os dirigentes das entidades sindicais entrando em contato com as empresas de suas bases e mobilizando todos os empresários para colocar a frota de veículos rodando nas estradas assim que os bloqueios terminem”, ressalta a nota.

Decreto de Emergência 

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), decretou situação de emergência no município após reunião no final da tarde deste domingo (27). Também foi criado um comitê de gerenciamento de crise no gabinete do gestor, no Palácio da Cidade. O motivo é a crise provocada pela falta de combustíveis em meio a greve dos caminhoneiros. 

Firmino Filho informou que os esforços serão concentrados para garantir a manuntenção dos serviços essenciais para a população a partir desta segunda-feira (28), como saúde, educação, coleta de lixo e transporte público.

Transporte público

Por conta da falta de combustível, só metade da frota do transporte coletivo deve circular. A prefeitura autorizou a circulação do transporte alternativo. Veículos particulares poderão ser cadastrados na Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) - avenida Pedro Freitas 1227, bairro Vermelha, zona Sul.

“O decreto em situação de emergência é para permitir a continuidade dos serviços públicos essenciais no âmbito do município. O Comitê irá se reunir hoje para monitorar todos os serviços que estão sendo realizados. A nossa principal preocupação agora é o transporte coletivo, estamos trabalhando com 50% da frota”, explicou a procuradora do município, Geórgia Nunes. 


Reunião realizada na noite de ontem na Secretaria de Segurança (foto: ascom/SSP)

 

Postos, Ceasa e Supermercados

Nesta segunda-feira (28), os motoristas continuam em busca de postos com combustível para conseguir abastecer os tanques. Muitos postos já estão desabastecidos desde sexta-feira (25) devido a grande demanda. Na Ceasa e em muitos supermercados, de pequeno e grande porte, já estão registrando a falta de algumas mercadorias. 

 

 

Carlienne Carpaso, Yala Sena e Érica Paz (Especial para o Cidadeverde.com)
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