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TCE dá 15 dias para maternidade demitir funcionários temporários

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Em meio à crise administrativa, a maternidade Dona Evangelina Rosa terá que enfrentar mais um gargalo. O pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) deu um prazo de 15 dias para a direção afastar os funcionários com contratos temporários. A maternidade - a maior do estado - tem cerca de 1700 funcionários entre efetivos, contratos temporários e prestadores de serviço. Segundo a maternidade, a decisão atingirá somente cinco funcionários e não 200.  

A medida foi com base na auditória feita por técnicos do TCE que constataram  que existem contratação de serviços sem necessidade.

A fiscalização verificou também que a despesa com funcionários de contratos temporários de 2015 para cá aumentou em 85%, passando de R$ 4,3 milhões para cerca de R$ 8 milhões.

O plenário ratificou a decisão do conselheiro Alisson Araújo que pediu o afastamento dos prestadores da maternidade.

Ontem, O Conselho Regional de Medicina (CRM) anunciou que está analisando a possibilidade de interdição ética na maternidade Evangelina Rosa.
Segundo a auditoria do TCE existe pagamentos fora da folha na maternidade.

A maternidade divulgou nota:

Sobre a decisão do Tribunal de Contas do Estado, visando o  afastamento de servidores ( as) dos setores administrativos contratados em regime temporário, a diretoria da Maternidade dona Evangelina Rosa (MDER) esclarece que tomou conhecimento do fato através da imprensa e ainda não foi notificada oficialmente. Assim que isso ocorrer, irá procurar a melhor maneira de atender a determinação do TCE, e, ao mesmo tempo solicitar junto ao Tribunal uma maneira de reconsideração, já a Casa não pode deixar de dispor desses (as) colaboradores (as) sem que o trabalho da Instituição seja comprometido.

 

Flash Yala Sena
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