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Laudo aponta que menina Vitória tentou se defender antes de morrer

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Foto: arquivo da família

O laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, tentou se defender e lutou contra o seu assassino antes de morrer. A criança foi encontrada morta oito dias depois de sair para brincar de patins e desaparecer em Araçariguama, no interior de São Paulo. O laudo confirma ainda que Vitória sofreu uma “morte violenta, por asfixia mecânica por estrangulamento e meio cruel”.

No documento, o estrangulamento é caracterizado pela presença de lesões internas na musculatura cervical e pela cianose nas extremidades do corpo de Vitória. Os peritos relatam ainda que foram identificadas “lesões de defesa e marcas de contenção”, caracterizadas pelas marcas roxas nos antebraços. O laudo sugere que a menina foi contida por algum instrumento contundente.

O documento também confirma que Vitória foi morta no mesmo dia em que desapareceu – pela necropsia, o tempo de morte foi avaliado em 8 dias. Os exames mostraram que ela não havia consumido drogas nem bebida alcoólica. Os peritos não conseguiram confirmar se Vitória sofreu violência sexual, pois a anatomia genital da menina estava distorcida por conta do avançado estado de decomposição do corpo. Porém, a pesquisa da presença de espermatozoides na vagina, ânus e boca da menina deu resultado negativo.

A Polícia Civil ainda não terminou as investigações para encontrar o responsável pela morte da menina. No último sábado, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo anunciou o pagamento de R$ 50 mil para quem oferecesse pistas concretas que levassem ao encontro do assassino. Segundo a delegada Bruna Madureira, responsável pela investigação em Araçariguama, a polícia não recebeu nenhuma ligação ainda. “Antes do programa de recompensas ser anunciado, recebíamos umas 20 ligações por dia. Agora ninguém mais ligou”.

Uma das hipóteses que está sendo investigada é a de que Vitória foi morta por engano, confundida com outra jovem do mesmo nome e moradora do mesmo bairro. Porém, nenhuma linha de investigação foi descartada.

Fonte: Veja

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