Foto: Reprodução Facebook
A operadora de telemarketing, Carla Pereira de Abreu, 25 anos, incendiada viva em Teresina, morreu após quase duas semanas internadas no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Ela e o marido, que também morreu em decorrência das chamas, estavam dormindo quando foram surpreendidos pelo fogo.
José Fernando Pereira Gonzaga, 47 anos, cunhado de Carla, é apontado como autor do incêndio criminoso. Ele teria transtornos psicológicos e está internado em um hospital psiquiátrico.
Carla sofreu queimaduras em de 50% do corpo. Já marido dela e irmão suspeito, Luís Pereira Gonzaga, 54 anos, teve mais de 80% do corpo queimado.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).
Rita de Cássia, mãe da jovem, lamenta a perda da filha e cobra o laudo médico que comprove a insanidade do suspeito.
"Espero que seja feita Justiça e que a junta médica comprove realmente se ele era louco ou não. Para mim, uma pessoa que tem habilitação para dirigir e que trabalha em loja não é louco. Ele é um maníaco e não pode ficar solto. Ele matou o próprio irmão e minha filha que não tinha nada a ver com essa briga de família", desabafa a mãe.
O corpo de Carla está sendo velado na casa da família, no bairro Piçarra, na zona Sul de Teresina. O sepultamento ainda não tem hora definida, mas acontecerá no cemitério São José.
Foto: Wilson Filho/Cidadeverde.com
Rita de Cássia lamenta perda da filha
Graciane Sousa
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